Depois da fraca exibição na estreia contra Costa do Marfim, Portugal entrou em campo nesta segunda-feira pressionado para conseguir um bom resultado diante dos norte-coreanos que, apesar da derrota, fizeram um bom jogo contra o Brasil. Com um futebol rápido e envolvente, os portugueses não tiveram dificuldades e aplicaram a maior goleada da copa até agora: 7 a 0.
Mas o primeiro tempo foi difícil. Os asiáticos continuaram com a postura bem defensiva, mas chegaram a se lançarem um pouco mais ao ataque. Queiroz promoveu quatro mudanças no time titular da equipe comandada por Cristiano Ronaldo, que se procurou bastante o jogo. O único gol da etapa saiu de uma bela troca de passes, com a conclusão de Raúl Meireles, que jogou muito bem.
Na etapa complementar, veio o rolo compressor. Ao mesmo tempo em que os portugueses estiveram muito inspirados, os asiáticos sofreram uma espécie de apagão, e foram completamente dominados. Portugal criou muitas chances e fizeram seis, com destaque para o primeiro de Ronaldo na Copa, ele que não marcava em jogos oficiais desde a Euro de 2008. Merece elogios a Coreia do Norte: foram apenas três, isso mesmo, três faltas em toda a partida, o que certamente colaborou para o alto número de gols dos europeus, que praticamente garantiram a classificação às oitavas de final.
Já o duelo entre Chile e Suíça foi o que se esperava, um confronto entre ataque chileno contra a defesa suíça, que quebrou o recorde de mais tempo sem levar gols em Copa do Mundo: foram 559 minutos sem ser vazada, superando os 551 minutos da Itália de 1990. Os sul-americanos, mais uma vez, se movimentaram bastante e quase não sofreram riscos.
O resultado de 1 a 0, porém, não foi bom para o Chile. Com dois gols de saldo, pode ficar de fora do Mundial se perder para a Espanha na última rodada, o que não seria nenhuma surpresa. Pelo domínio que apresentou nas duas partidas até agora, os comandados de Bielsa poderiam e deveriam ter feito maior saldo de gols. Aos suíços, não resta outra alternativa senão partir para cima dos hondurenhos, o que será interessante, já que teremos a oportunidade de ver se sabem fazer outra coisa que não defender.
No último jogo do dia, sem zebras. Del Bosque promoveu a entrada de Fernando Torres e Navas na equipe, tirando Iniesta (lesionado) e David Silva, atuando num 4-3-3, com Villa aberto na esquerda e Navas na direita. Foi uma vitória tranquila, mas ainda não vi o bom futebol espanhol. Honduras, como era de se esperar, se limitou a defender, não ameaçou Casillas em nenhum momento (como diria Maradona, não precisou nem tomar banho depois da partida).
Apesar da proposta de jogar pelas laterais, correta, não gostei da atuação de Navas. Limitado, procurava sempre a mesma jogada. Pegava a bola, ia pra cima e tentava o cruzamento, mas nunca de forma eficiente. Pelo menos sofreu um pênalti. Xavi ainda não apresentou o seu bom futebol.
Na frente, Torres apareceu bem, mas mostrou que não ainda não tem ritmo. Villa, com os dois gols - ainda desperdiçou um pênalti -, entrou na briga com Higuaín e Luís Fabiano (talvez Klose) pela artilharia da Copa do Mundo. A última rodada do Grupo H promete ser boa. Não esquecendo que daí sai o adversário do Brasil na próxima fase.
Mas o primeiro tempo foi difícil. Os asiáticos continuaram com a postura bem defensiva, mas chegaram a se lançarem um pouco mais ao ataque. Queiroz promoveu quatro mudanças no time titular da equipe comandada por Cristiano Ronaldo, que se procurou bastante o jogo. O único gol da etapa saiu de uma bela troca de passes, com a conclusão de Raúl Meireles, que jogou muito bem.
Na etapa complementar, veio o rolo compressor. Ao mesmo tempo em que os portugueses estiveram muito inspirados, os asiáticos sofreram uma espécie de apagão, e foram completamente dominados. Portugal criou muitas chances e fizeram seis, com destaque para o primeiro de Ronaldo na Copa, ele que não marcava em jogos oficiais desde a Euro de 2008. Merece elogios a Coreia do Norte: foram apenas três, isso mesmo, três faltas em toda a partida, o que certamente colaborou para o alto número de gols dos europeus, que praticamente garantiram a classificação às oitavas de final.
Já o duelo entre Chile e Suíça foi o que se esperava, um confronto entre ataque chileno contra a defesa suíça, que quebrou o recorde de mais tempo sem levar gols em Copa do Mundo: foram 559 minutos sem ser vazada, superando os 551 minutos da Itália de 1990. Os sul-americanos, mais uma vez, se movimentaram bastante e quase não sofreram riscos.
O resultado de 1 a 0, porém, não foi bom para o Chile. Com dois gols de saldo, pode ficar de fora do Mundial se perder para a Espanha na última rodada, o que não seria nenhuma surpresa. Pelo domínio que apresentou nas duas partidas até agora, os comandados de Bielsa poderiam e deveriam ter feito maior saldo de gols. Aos suíços, não resta outra alternativa senão partir para cima dos hondurenhos, o que será interessante, já que teremos a oportunidade de ver se sabem fazer outra coisa que não defender.
No último jogo do dia, sem zebras. Del Bosque promoveu a entrada de Fernando Torres e Navas na equipe, tirando Iniesta (lesionado) e David Silva, atuando num 4-3-3, com Villa aberto na esquerda e Navas na direita. Foi uma vitória tranquila, mas ainda não vi o bom futebol espanhol. Honduras, como era de se esperar, se limitou a defender, não ameaçou Casillas em nenhum momento (como diria Maradona, não precisou nem tomar banho depois da partida).
Apesar da proposta de jogar pelas laterais, correta, não gostei da atuação de Navas. Limitado, procurava sempre a mesma jogada. Pegava a bola, ia pra cima e tentava o cruzamento, mas nunca de forma eficiente. Pelo menos sofreu um pênalti. Xavi ainda não apresentou o seu bom futebol.
Na frente, Torres apareceu bem, mas mostrou que não ainda não tem ritmo. Villa, com os dois gols - ainda desperdiçou um pênalti -, entrou na briga com Higuaín e Luís Fabiano (talvez Klose) pela artilharia da Copa do Mundo. A última rodada do Grupo H promete ser boa. Não esquecendo que daí sai o adversário do Brasil na próxima fase.
3 comentários:
Concordo com vc, Arthur. A Espanha ainda não mostrou o futebol vistoso que todos esperam.
Qto ao Xavi, eu acho que hj ele foi bem melhor do que na estreia.
Não sei não, mas eu estou achando que a Fúria pode até ficar fora das oitavas...
A força e a forma como Portugal construiu a goleada foram surpreendentes.
Mas, de fato, foi um dia sem zebras na África do Sul.
As coisas estão melhorando aos poucos e certamente que teremos um emocionante final.
O adversário ideal pro brasil seria o Chile, ususal fregu~es e time que deixa jogar. Suíça seria mal negócio. O placar de Portugal engana um pouco, mas os coreanos se entregaram após o segund gol e Portugal merece elogios por não ter se acomodado na partida. Contra o Brasil, deve acontecer uma mera formalidade e ambas avançarão.
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