
Mesmo com o problema em 1930, a Fifa só passou a adotar uma bola oficial para a Copa do Mundo a partir de 1970 – desde então, a responsabilidade é da Adidas. A tecnologia fez o couro sumir – hoje as bolas são fabricadas de material sintético e praticamente “a prova d’água”, diferente das pelotas antigas que dobravam de peso após as chuvas.
Com tantas inovações e fabricantes diferentes, as bolas passaram a ser cada vez mais diferentes, apesar de obedecerem algumas normas estipuladas pela Fifa. De volta à polêmica atual, as principais críticas à Jabulani – ou Jaburu, para os mais críticos – é sobre a leveza e as constantes mudanças de trajetória.
Ridícula a resposta da Adidas que culpa a altitude de algumas cidades sul-africanas. Tudo bem que a mesma deve interferir (quem de nós pode discordar da lei da física?) , porém, o óbvio ululante neste caso seria projetar uma bola já prevendo estas condições – ou será que apenas agora a Adidas descobriu que nem todas cidades-sedes da Copa ficam ao nível do mar?

Copa do Mundo não é lugar para testes. Nem de jogadores e muito menos de material esportivo – que o diga a Nike e a repercussão negativa da chuteira que “demoliu” os pés de Ronaldo às vésperas da Copa de 2006.
O único “prejudicado” com a adoção da mesma bola da Copa nas eliminatórias seria o departamento de marketing da fabricante. Afinal, todo o estardalhaço em torno da pelota da Copa não existiria. Porém, a perda não é total – já que a redondinha estaria exposta ao longo de anos e não seria achincalhada às vésperas da Copa, causando danos irreparáveis à imagem da fabricante.
Nenhum comentário:
Postar um comentário