
A procura da reafirmação
Não é por acaso que a Inglaterra é apontada por muitos como uma das grandes favoritas a levantar o caneco na África do Sul. O Campeonato Inglês é um dos mais ricos do mundo, tanto em movimentação financeira como em qualidade dentro campo. Quem não gostaria de ver algum atleta de times como Chelsea, Manchester United, Liverpool e Arsenal atuando em seu país?
Além disso, todos jogadores da seleção atuam na Inglaterra, um fato curioso e que contrasta com a nossa Seleção Brasileira "internacionalizada". A zaga dura liderada por John Terry, o meio campo marcador e finalizador de Lampard e Gerrard e o ataque matador de Rooney compõem a espinha dorsal de uma equipe invejável. A contusão de Rio Ferdinand as vésperas do mundial abala um pouco as estruturas, mas não altera seu status de favorita.
The Football Association Ltd
Status: Favorita
Ranking da Fifa: 8º
Melhor participação: Campeã em 1966
Participações em Copas: 13 (1950, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970, 1982, 1986, 1990, 1998, 2002, 2006 e 2010)
Ídolos: Bobby Charlton, Gary Lineker, Paul Gascoigne, Bobby Moore, David Beckham, Kevin Keegan, Alan Shearer, Geoff Hurst, Gordon Banks
Uniforme: Umbro
Time Base (4-4-2): James; Glen Johson, Terry, King (Carragher) e A.Cole; Gerrard, Lampard, Lennon (Barry) e J.Cole; Rooney e Crouch. Técnico: Fabio Capello
Ele é o cara: A força física desse jogador aliada ao faro de gol faz dele um “touro” em campo. Wayne Rooney chega à África do Sul como a principal aposta do time inglês, mesmo saindo recentemente de uma lesão. Se ele desequilibrar, o English Team pode ir longe.
Olho nele: Aaron Lennon, 23 anos, é um meia que carrega a bola com velocidade e sabe distribuir um jogo veloz pela direita. Um perigo eminente.
Tem Brazuca aí: Nenhum
Pontos Fortes: O meio campo inglês dá inveja a qualquer seleção. Lampard, Gerrard, Joe Cole e Wright-Phillips. Muita qualidade em distribuir bolas e arrematar em gol.
Pontos Fracos: Há muito tempo, a Inglaterra sofre com a falta de um goleiro à altura de seu futebol. David James, Robert Green e Joe Hart mantém essa escrita. São bem medianos.
Estados Unidos
"Yes, We Can"
Quem acompanha o futebol norte-americano nota que a cada nova Copa do Mundo eles evoluem mais. Lógico que for levado em consideração apenas as colocações nas competições anteriores (8º em 2002 e 25º em 2006) os argumentos podem cair por terra. Só que é notório que os Yanks aprenderam a jogar futebol. O sufoco que o Brasil levou para vencer a Copa das Confederações não foi por acaso. É um time, hoje, maduro e inteligente, que sabe utilizar o bom preparo físico a seu favor, principalmente nas jogadas pelos flancos do campo.
Têm em Landon Donovan alguém em quem acreditar. Carlos Bocanegra e Steve Cherundolo fazem um miolo de zaga à La Alexi Lalas e Marcelo Balboa (1994)., com boa cobertura e técnica lá atrás. Ter se classificado à frente do México nas Eliminatórias para a Copa é mais um aditivo na moral estadunidense para a África do Sul. Não é um time que disponta como um semifinalista ,mas pode chegar facilmente as quartas-de-finais seguindo a trajetória de 2002 (8º lugar), onde o próprio Donavan atuou.
U.S. Soccer Federation
Status: Corre por Fora
Ranking da Fifa: 14º
Participações em Copas: 9 (1930, 1934, 1950, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010)
Melhor participação: 3º em 1930
Ídolos: Bert Paternaude, Joe Gaetjens, Toni Meola, Alexi Lalas, Eric Wynalda, Brian McBride, Marcelo Balboa, Cobi Jones, Claudio Reyna
Uniforme: Nike
Time Base (4-4-2): Howard; Spector, DeMerit (Onyewu), Bocanegra, Bornstein; Holden, Bradley (Clark), Dempsey, Donovan; Altidore e Beasley (Gomez). Técnico: Bob Bradley.
Ele é o cara: Landon Donovan é o maior artilheiro da seleção americana com 42 gols. O meia atacante é um dos principais jogadores Major League Soccer. Veloz e goleador, Donovan é o grande elo de ligação do meio para o ataque deste time norte-americano.
Olho nele: Com apenas 20 anos, Jozy Altidore já mostra futebol de gente grande. O atacante do Hull City é um centroavante com a cara da Inglaterra - mas a serviço dos EUA: Grande, forte e bom na jogada aérea.
Tem Brazuca aí: Benny Feilhaber (meia)
Pontos Fortes: Quase todos defensores norte-americanos jogam na Inglaterra e por isso levam a experiência do futebol inglês para campo - importante inclusive para a partida diante dos próprios ingleses no Grupo C. É um sistema defensivo bem postado, com jogadores fortes fisicamente e velozes na cobertura.
Pontos Fracos: O meio campo do time não é muito criativo. Joga mais distribuindo bolas e apostando na velocidade. A falta de um “cérebro pensante” na meia pode fazer falta em uma etapa mais avançada da Copa.
Argélia
Raposas em pele de cordeiro
Copa do Mundo sem coadjuvantes não é Copa do Mundo. A seleção da Argélia conhecida como Les Fennecs (as Raposas do Deserto, em português) pode sustentar muito bem esse papel. A equipe perdeu os quatro últimos amistosos de preparação para a Copa. É um time, no máximo esforçado. O fato de ter deixado o bom time do Egito fora da Copa em uma disputa digna de uma arena de gladiadores ainda não a credencia para assustar adversários na maior competição do futebol.
Apesar de tecnicamente fraca, alguns de seus jogadores atuam em campeonatos europeus da França, Inglaterra, Escócia e Itália, por exemplo. Nenhum jogador atua em clubes de ponta nesses países. Mas ao menos adquiriram alguma experiência para fortalecer o futebol local. Apostando na vitalidade do lateral Nadir Belhadj, o treinador Rabah Saadane deve explorar os contra-ataques velozes, após sustentar grandes momentos de pressão. A grande baixa é o habilidoso meia Mourad Meghni, da Lazio, que contundiu o joelho.
Fédération Algérienne de Football
Status: Zebra
Ranking da Fifa: 30º
Participação em Copas: 3 (1982, 1986 e 2010)
Melhor participação: 13º em 1982
Ídolos: Rabah Madjer, Salah Assad, Abdelhafid Tasfaout, Mahhedine Neftah, Tazid Mansouri, Mourad Meghni
Uniforme: Puma
Time Base (4-4-2): Chaouchi; Bougherra, Yahia, Halliche e Belhadj; Mansouri, Yebda, Lacen, e Ziani; Saifi e Ghezzal. Técnico: Rabah Saddane.
Ele é o cara: Nadir Belhadj é um dos jogadores argelinos com maior projeção no mundo do futebol. O lateral esquerdo é rápido e apóia bem o ataque. As assistências para os gols da equipe podem vir da esquerda com ele em campo.
Olho nele: Ryad Boudebouz, 20 anos, é um meio-campo veloz. Habilidoso com a perna direita, ele pode ser uma boa opção para o treinador Saadane para abrir as defesas adversárias.
Tem Brazuca aí: Nenhum
Pontos Fortes: É uma equipe de certa forma equilibrada. Tem jogadores de nível médio na defesa, meio e ataque, o que dá uniformidade ao elenco.
Pontos Fracos: Se tratando de Copa do Mundo, camisa é uma coisa que pesa na hora H. A da Argélia pode ser comparada a uma pluma nesse universo.
Eslovênia
"Revivendo" a antiga Iugoslávia
Um dos países herdeiros do futebol técnico da antiga Iugoslávia, os eslovenos disputaram o seu primeiro jogo como nação independente em 1992. Nesse mesmo ano, foi admitida como membro da Uefa e da Fifa. Essa independênia tardia faz com que a experiência em Copas seja pequena - apenas uma em 2002, em que terminou com um pífio 30º lugar. Atualmente, a Eslovênia é uma seleção bem diferente da de oito anos atrás. Conseguiu deixa fora da Copa a badalada República Tcheca e chega a África do Sul como uma das equipes com potencial de chegar na segunda fase.
No dia 18 de junho Eslovênia e Estados Unidos vão travar um confronto-chave para a vaga de segundo colocada, teoricamernte atrás da Inglaterra. A habilidade de meias como Krhin, Sisic e Pecnik, a segurança do arqueiro Samir Handanovic somada ao oportunismo de Novakovic são fatores que dão sustentabilidade ao grupo e as pretensões do país na Copa. Mesmo que não sejam brilhantes, devem fazer um bom papel na competição com, no mínimo, jogos equilibrados e interessantes.
Nogometna Zveza Slovenije
Status: Pode Surpreender
Ranking da Fifa: 25º
Participações em Copas: 1 (2002)
Melhor participação: 30º em 2002
Ídolos: Zlatko Zahovic, Dzoni Novak, Milenko Acimovic, Mladen Rudonja, Nastja Ceh
Uniforme: Nike
Time Base: Handanovic; Brecko, Suler, Cesar, Jokic (Ilic); Radosavljevic, (Krhin) Koren, Birsa, Kirm; Dedic e Novakovic. Técnico: Matjaz Kek
Ele é o cara: Samir Handanovic, 25 anos, é o principal líder da equipe. O goleiro da Udinese fez boas atuações durante as eliminatórias e tem confiança total do treinador.
Olho nele: Com apenas 20 anos, o meia Rene Khrin é o jogador mais novo da equipe e a grande promessa de criatividade no meio campo. A qualidade do meia despertou os olhares da atual campeã européia, a Inter de Milão, que já conta com seu futebol
Tem Brazuca aí: Nenhum
Pontos Fortes: O time segue a escola do futebol Iugoslavo. Meias habilidosos e inteligentes, laterais rápidos e atacantes matadores.
Pontos Fracos: O time tem uma média de idade acima de 27 anos. Muita experiência pode significar, no caso da Eslovênia, pouco fôlego para encarar os desafios deste grupo.

Além disso, todos jogadores da seleção atuam na Inglaterra, um fato curioso e que contrasta com a nossa Seleção Brasileira "internacionalizada". A zaga dura liderada por John Terry, o meio campo marcador e finalizador de Lampard e Gerrard e o ataque matador de Rooney compõem a espinha dorsal de uma equipe invejável. A contusão de Rio Ferdinand as vésperas do mundial abala um pouco as estruturas, mas não altera seu status de favorita.

Status: Favorita
Ranking da Fifa: 8º
Melhor participação: Campeã em 1966
Participações em Copas: 13 (1950, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970, 1982, 1986, 1990, 1998, 2002, 2006 e 2010)
Ídolos: Bobby Charlton, Gary Lineker, Paul Gascoigne, Bobby Moore, David Beckham, Kevin Keegan, Alan Shearer, Geoff Hurst, Gordon Banks
Uniforme: Umbro
Time Base (4-4-2): James; Glen Johson, Terry, King (Carragher) e A.Cole; Gerrard, Lampard, Lennon (Barry) e J.Cole; Rooney e Crouch. Técnico: Fabio Capello
Ele é o cara: A força física desse jogador aliada ao faro de gol faz dele um “touro” em campo. Wayne Rooney chega à África do Sul como a principal aposta do time inglês, mesmo saindo recentemente de uma lesão. Se ele desequilibrar, o English Team pode ir longe.
Olho nele: Aaron Lennon, 23 anos, é um meia que carrega a bola com velocidade e sabe distribuir um jogo veloz pela direita. Um perigo eminente.
Tem Brazuca aí: Nenhum
Pontos Fortes: O meio campo inglês dá inveja a qualquer seleção. Lampard, Gerrard, Joe Cole e Wright-Phillips. Muita qualidade em distribuir bolas e arrematar em gol.
Pontos Fracos: Há muito tempo, a Inglaterra sofre com a falta de um goleiro à altura de seu futebol. David James, Robert Green e Joe Hart mantém essa escrita. São bem medianos.

"Yes, We Can"

Têm em Landon Donovan alguém em quem acreditar. Carlos Bocanegra e Steve Cherundolo fazem um miolo de zaga à La Alexi Lalas e Marcelo Balboa (1994)., com boa cobertura e técnica lá atrás. Ter se classificado à frente do México nas Eliminatórias para a Copa é mais um aditivo na moral estadunidense para a África do Sul. Não é um time que disponta como um semifinalista ,mas pode chegar facilmente as quartas-de-finais seguindo a trajetória de 2002 (8º lugar), onde o próprio Donavan atuou.
U.S. Soccer Federation
Status: Corre por Fora
Ranking da Fifa: 14º
Participações em Copas: 9 (1930, 1934, 1950, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006 e 2010)
Melhor participação: 3º em 1930
Ídolos: Bert Paternaude, Joe Gaetjens, Toni Meola, Alexi Lalas, Eric Wynalda, Brian McBride, Marcelo Balboa, Cobi Jones, Claudio Reyna
Uniforme: Nike

Ele é o cara: Landon Donovan é o maior artilheiro da seleção americana com 42 gols. O meia atacante é um dos principais jogadores Major League Soccer. Veloz e goleador, Donovan é o grande elo de ligação do meio para o ataque deste time norte-americano.
Olho nele: Com apenas 20 anos, Jozy Altidore já mostra futebol de gente grande. O atacante do Hull City é um centroavante com a cara da Inglaterra - mas a serviço dos EUA: Grande, forte e bom na jogada aérea.
Tem Brazuca aí: Benny Feilhaber (meia)
Pontos Fortes: Quase todos defensores norte-americanos jogam na Inglaterra e por isso levam a experiência do futebol inglês para campo - importante inclusive para a partida diante dos próprios ingleses no Grupo C. É um sistema defensivo bem postado, com jogadores fortes fisicamente e velozes na cobertura.
Pontos Fracos: O meio campo do time não é muito criativo. Joga mais distribuindo bolas e apostando na velocidade. A falta de um “cérebro pensante” na meia pode fazer falta em uma etapa mais avançada da Copa.

Raposas em pele de cordeiro

Apesar de tecnicamente fraca, alguns de seus jogadores atuam em campeonatos europeus da França, Inglaterra, Escócia e Itália, por exemplo. Nenhum jogador atua em clubes de ponta nesses países. Mas ao menos adquiriram alguma experiência para fortalecer o futebol local. Apostando na vitalidade do lateral Nadir Belhadj, o treinador Rabah Saadane deve explorar os contra-ataques velozes, após sustentar grandes momentos de pressão. A grande baixa é o habilidoso meia Mourad Meghni, da Lazio, que contundiu o joelho.
Fédération Algérienne de Football
Status: Zebra
Ranking da Fifa: 30º
Participação em Copas: 3 (1982, 1986 e 2010)
Melhor participação: 13º em 1982
Ídolos: Rabah Madjer, Salah Assad, Abdelhafid Tasfaout, Mahhedine Neftah, Tazid Mansouri, Mourad Meghni
Uniforme: Puma
Time Base (4-4-2): Chaouchi; Bougherra, Yahia, Halliche e Belhadj; Mansouri, Yebda, Lacen, e Ziani; Saifi e Ghezzal. Técnico: Rabah Saddane.
Ele é o cara: Nadir Belhadj é um dos jogadores argelinos com maior projeção no mundo do futebol. O lateral esquerdo é rápido e apóia bem o ataque. As assistências para os gols da equipe podem vir da esquerda com ele em campo.

Tem Brazuca aí: Nenhum
Pontos Fortes: É uma equipe de certa forma equilibrada. Tem jogadores de nível médio na defesa, meio e ataque, o que dá uniformidade ao elenco.
Pontos Fracos: Se tratando de Copa do Mundo, camisa é uma coisa que pesa na hora H. A da Argélia pode ser comparada a uma pluma nesse universo.

"Revivendo" a antiga Iugoslávia

No dia 18 de junho Eslovênia e Estados Unidos vão travar um confronto-chave para a vaga de segundo colocada, teoricamernte atrás da Inglaterra. A habilidade de meias como Krhin, Sisic e Pecnik, a segurança do arqueiro Samir Handanovic somada ao oportunismo de Novakovic são fatores que dão sustentabilidade ao grupo e as pretensões do país na Copa. Mesmo que não sejam brilhantes, devem fazer um bom papel na competição com, no mínimo, jogos equilibrados e interessantes.
Nogometna Zveza Slovenije
Status: Pode Surpreender
Ranking da Fifa: 25º
Participações em Copas: 1 (2002)
Melhor participação: 30º em 2002
Ídolos: Zlatko Zahovic, Dzoni Novak, Milenko Acimovic, Mladen Rudonja, Nastja Ceh

Time Base: Handanovic; Brecko, Suler, Cesar, Jokic (Ilic); Radosavljevic, (Krhin) Koren, Birsa, Kirm; Dedic e Novakovic. Técnico: Matjaz Kek
Ele é o cara: Samir Handanovic, 25 anos, é o principal líder da equipe. O goleiro da Udinese fez boas atuações durante as eliminatórias e tem confiança total do treinador.
Olho nele: Com apenas 20 anos, o meia Rene Khrin é o jogador mais novo da equipe e a grande promessa de criatividade no meio campo. A qualidade do meia despertou os olhares da atual campeã européia, a Inter de Milão, que já conta com seu futebol
Tem Brazuca aí: Nenhum
Pontos Fortes: O time segue a escola do futebol Iugoslavo. Meias habilidosos e inteligentes, laterais rápidos e atacantes matadores.
Pontos Fracos: O time tem uma média de idade acima de 27 anos. Muita experiência pode significar, no caso da Eslovênia, pouco fôlego para encarar os desafios deste grupo.
Jogos do Grupo C:
12/06 - 15h30 - Rustemburgo: Inglaterra x EUA
13/06 - 08h30 - Polokwane: Argélia x Eslovênia
18/06 - 11h00 - Johanesburgo: Eslovênia x EUA
18/06 - 15h30 - Cidade do Cabo: Inglaterra x Argélia
23/06 - 11h00 - Port Elizabeth: Eslovênia x Inglaterra
23/06 - 11h00 - Tshwane/Pretória: EUA x Argélia
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