27.6.10

Oitavas de final - Parte 2

Alemanha vs. Inglaterra
O clássico antecipado

Como a Inglaterra não seguiu os prognósticos classificando-se em segundo, já na 2ª fase teremos um clássico internacional. Pela campanha e pelo futebol desempenhado, os alemães saem um pouco na frente. Liderada por Özil, a Nationalelf surpreende com seu futebol vistoso, de bola no chão e muitos passes. O English Team, por outro lado, ainda está devendo melhores apresentações. Com Rooney recuperando-se de lesão e Gerard e Lampard rendendo muito menos do que o esperado, o time da Rainha não se encontra, atuando de forma burocrática. Mesmo assim, não se engane. Os ingleses podem perfeitamente aproveitar-se da inexperiência dos jovens adversários e crescer na competição. Merecem respeito.

Raio-X do Confronto
Alemanha (4-2-3-1): Neuer; Lahm, Friedrich, Mertesacker e Jérome Boateng (Jansen); Khedira e Schweinsteiger (Kroos); Müller, Özil e Podolski; Klose. Técnico: Joachim Löw. Campanha: 3J, 2V, 0E, 1D, 5GP, 1GC – 1º do Grupo D
Inglaterra (4-1-3-2): James; Johnson, Upson (Carragher), Terry e Ashley Cole; Barry; Gerrard, Lampard e Milner; Defoe e Rooney. Técnico: Fábio Capello. Campanha: 3J, 1V, 2E, 0D, 2GP, 1GC – 2º do Grupo C
Desfalques do confronto: O atacante teuto-brasileiro Cacau, lesionado, não joga; já Boateng e Schweinsteiger recuperam-se de lesões e são dúvidas. O zagueiro King é o único inglês contundido que também não participa do jogo
Porque os alemães avançam: Contam com um meio-campo mais criativo e uma equipe mais coesa. Como James não passa confiança, chutes de média distância de Schweinsteiger, e Podolski são uma boa pedida. Sem Ferdinand, o sistema defensivo inglês tornou-se frágil; Özil fará a festa
Porque os ingleses avançam: Possuem um elenco mais tarimbado e experiente. Podem explorar bolas alçadas através da fraca marcação de Lahm e Boateng ou de jogadas rasteiras que deixem o veloz Rooney “mano-a-mano” diante da lenta zaga rival
Palpite: Alemanha 55%, Inglaterra 45%


Argentina vs. México
Clima de revanche

Na reedição de um dos jogos das oitavas da Copa de 2006, os mexicanos chegam “mordidos”, sem admitirem o favoritismo argentino. Se Rafa Márquez tiver liberdade para comandar o meio-campo e Giovani dos Santos finalizar com maior precisão, El Tri até pode complicar. Mas não dá para apostar contra Messi. Decisivo, o meia blaugrana lidera a Argentina e cansa de criar oportunidades para a conclusão de Higuaín. Destaque também para o aguerrido Tevez, avante taticamente perfeito. Aí, fica difícil. Ainda mais com a teimosia de Aguirre, que insiste em não promover Hernandez e Guardado a titulares.

Raio-X do Confronto
Argentina (4-3-3): Romero; Otamendi (Gutierrez), Demichelis, Burdisso e Heinze; Mascherano, Verón (Máxi Rodríguez) e Di Maria; Messi, Higuaín e Tevez. Técnico: Diego Maradona. Campanha: 3J, 3V, 0E, 0D, 7GP, 1GC – 1º do Grupo B
México (4-3-3): Óscar Perez; Osorio, Moreno, Rodríguez e Salcido; Rafa Márquez, Juarez e Torrado; Giovani dos Santos, Guille Franco e Barrera. Técnico: Javier Aguirre. Campanha: 3J, 1V, 1E, 1D, 3GP, 2GC – 2º do Grupo A
Desfalques do confronto: O zagueiro argentino Samuel, contundido, não joga; Verón não está 100%, é dúvida. O atacante mexicano Vela também lesionado, não joga
Porque os argentinos avançam: Messi é craque, pode desequilibrar a qualquer momento. Osorio e Salcido avançam com freqüência, Tevez e Di Maria podem aproveitar estes espaços. Além disso, o time é mais habilidoso e conta com um poderoso banco de reservas
Porque os mexicanos avançam: Liderado por Márquez, o meio-campo marca forte, não deixa lacunas. A defesa argentina não é das melhores. Pressionar a saída de bola albiceleste pode fazer com que um atacante apareça livra para marcar.
Palpite: Argentina 65%, México 35%

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