Grande esperança de partida tecnicamente equilibrada, o duelo entre brasileiros e portugueses foi marcado pelo excesso de faltas cometidas e pela ausência de finalizações. Sem Robinho, Kaká e Elano, a seleção canarinha não foi capaz de furar a retranca lusa. O único que provavelmente iria furar alguma coisa (como a canela de um adversário) era Felipe Melo, atleta violento, que abusava das faltas e foi corretamente substituído. Já Júlio Baptista correspondia às nossas expectativas mostrando que realmente não é o nome adequado para ocupar o meio de ligação, sendo pouco participativo. Perigo mesmo, apenas em 3 chances: duas delas criadas por Nilmar e outra por Luís Fabiano, numa cabeçada que representaria o melhor lance brasileiro do jogo.
Ruim no primeiro tempo, pior no segundo. Vendo que o Brasil era ineficaz com a bola nos pés, apesar de ter o maior domínio, Carlos Queiroz decidiu avançar a marcação de seu “equipo” e começou a ter oportunidades de abrir o placar em contra-ataques puxados principalmente pelo bom ala Fábio Coentrão. Tomando um banho tático, o time de Dunga não mostrou poder de reação e sem contar com o auxílio de Maicon e Michel Bastos na armação, viu-se Gilberto Silva e Josué viraram meias. Fica difícil, né? Com o passar do tempo, o empate tornou-se um ótimo resultado para ambos (classificando Portugal e deixando o Brasil na liderança) e ninguém fez muita força para tirar o zero do placar.
Situação semelhante ocorreu no jogo de fundo, Espanha e Chile. Necessitando do triunfo para garantir-se nas oitavas e não depender de ninguém, os espanhóis lançaram-se ao ataque. Com o retorno de Iniesta, Xavi ficou menos sobrecarregado. As jogadas começaram a fluir com maior naturalidade. Engana-se, porém, quem acredita que os chilenos apenas defendiam-se. Ousada, a
O maior erro sul-americano foi abusar do excesso de confiança na saída de bola da defesa. Num destes erros, os europeus roubaram a bola e marcaram com Villa, o destaque do time. A partir daí, a Fúria tomou conta do jogo e deu a entender que os chilenos seriam goleados. Acontece que, mesmo com o
Com estes resultados, os quatro protagonistas dessa rodada agora invertem seus rivais nas oitavas-de-final. Os sul-americanos Brasil e Chile realizam a última partida de segunda-feira, enquanto que os ibéricos Espanha e Portugal duelam na terça. Espera-se que ao menos na próxima fase os quatro voltem a mostrar o futebol que justificaram suas merecidas classificações.
Nenhum comentário:
Postar um comentário