22.6.10

Seleção da 2ª rodada

Mais agitada e com uma melhor média de gols marcados, a 2ª rodada desta Copa do Mundo teve grandes apresentações. A exemplo do que já fora realizado na rodada inaugural, sugerimos uma seleção com os principais destaques. Confira:

Goleiro: Stojkovic foi um dos grandes responsáveis pelo triunfo da Sérvia frente a toda-poderosa Alemanha. Seguro, não de chances para o azar. Até o penalti cobrado por Podolski, o arqueiro defendeu.

Laterais: Sérgio Ramos não é o atleta mais talentoso de sua posição, mas contra a frágil seleção hondurenha, lançou-se ao ataque com uma maior frequência e participou de um dos gols espanhóis. Já Torosidis colaborou para que a Grécia quebrasse um incômodo tabu (de nunca ter vencido em Mundiais) ao marcar o segundo tento, após falha de Enyeama.

Zagueiros: Kjaer comandou a defesa Dinamarca e anulou o camaronês Webo. De quebra, iniciou a jogada do gol de empate. Como o ataque da Coréia do Norte não deu muito trabalho, Ricardo Carvalho quebrou o protocolo lançando-se ao ataque. Quase marcou dois golaços.

Meio-campistas: Na goleada de Portugal, Raul Meirelles foi o nome da partida. Marcou o primeiro gol e deu o passe para o segundo. Depois, seus companheiros acordaram e a goleada começou a se construir. Ninguém jogou como ele. Para mim, foi o craque da 2ª rodada. Rafael Marquez é o grande líder mexicano. Corre, marca e distribui as jogadas ligando a defesa ao ataque. Todas as jogadas passam por ele. Na virada dinamarquesa, Rommedahl foi decisivo. Participou de todas as jogadas dos vikings. Não à toa, deu uma assistência para Bendtner e anotou o outro tento.

Atacantes: Com sua titularidade contestada por muitos críticos (que desejavam ver Milito entre os onze da Argentina), Higuaín mostrou muito oportunismo e marcou três vezes contra a Coréia do Sul. É o artilheiro do torneio. Atuando mais recuado do que de costume, Forlán massacrou a África do Sul. Presente nos três gols uruguaios, o avante do Atlético de Madrid foi eficaz e supriu uma posição carente na Celeste. Com uma ajudinha da mão e da arbitragem, Luís Fabiano, enfim conseguiu balançar as redes. Pior para a Costa do Marfim que viu o brasileiro comemorar em duas oportunidades e ficou ainda mais longe das oitavas.

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