26.6.10

Seleção da 3ª rodada

Na última rodada da 1ª fase da Copa do Mundo, os grandes favoritos pelo futebol demonstrado até o momento (Argentina, Holanda, Brasil e Alemanha) não foram muito bem. Exatamente por isso, os destaques vêm de várias seleções consideradas coadjuvantes. Confira:

Goleiro: Quando chegou ao torneio, Kawashima sequer era considerado titular absoluto da meta japonesa. Aos poucos, vem ganhando confiança e progredindo. Não à toa, até pegou o pênalti cobrado por Tomasson, apesar de não ter conseguido evitar o gol no rebote.

Laterais: Ninguém se destacou na posição com apresentações excepcionais. Melhor para o reserva Caniza, que aproveitou o fato de substituir Bonet e quase marcou para os paraguaios em duas oportunidades. Na esquerda, Fábio Coentrão foi utilizado como curinga. Ora na ponta, ora na ala, foi importantíssimo para o esquema tático português. Contribuiu, e muito, na missão bem-sucedida de bloquear o perigoso ataque brasileiro pelo lado direito.

Zagueiros: Líder de uma das poucas zagas que ainda não sofreram gols, Lugano fez um partidaço e anulou o ataque rival. Além disso, quase marcou um gol, após uma bela cabeçada. Se a Sérvia não passou de fase, um dos culpados foi o australiano Neill que, mesmo com a ingrata missão de marcar o grandalhão Zigic, não titubeou.

Meias: Ele marca, corre, arma a equipe e ainda aparece como centroavante. Realmente não tem como não elogiar o papel tático que o meia Honda exerce no Japão. Contra a Dinamarca, além de abrir o placar numa bela cobrança de falta, foi o cérebro de sua seleção. É o craque da rodada. Mesmo com a eliminação marfinense, Yaya Touré exibiu um grande futebol contra a Coréia do Norte. Mostrou que além de marcar bem, tem qualidade para fazer gols. Por último, vale destacar Donovan, grande líder da equipe norte-americana. Foi merecidamente premiado com o dramático gol que classificou os ianques.

Atacantes: Ao lado de seu xará Park Ji-Sung, Park Chu-Young é o atleta sul-coreano que pode desequilibrar. Marcou o gol da classificação no empate frente à Nigéria. Nesta rodada, Vittek mostrou muito oportunismo e faro de gol. Além de ajudar na surpreendente eliminação italiana, seus dois tentos anotados serviram para fazer com que o eslovaco virasse artilheiro da competição, ao lado de Higuaín e David Villa, um atacante que mostra técnica apurada, garra e velocidade. Hoje, o espanhol é certamente um dos melhores avantes do mundo.

Vale ressaltar que após os jogos das oitavas-de-final, teremos uma pequena prévia com a seleção do campeonato até o momento. Depois disso, só montarei a seleção ideal após a final. Até lá, quem quiser opinar, discutir ou discordar, pode ficar à vontade.

Um comentário:

André Augusto disse...

De goleiro, eu colocaria o Benaglio.