Na última rodada da 1ª fase da Copa do Mundo, os grandes favoritos pelo futebol demonstrado até o momento (Argentina, Holanda, Brasil e Alemanha) não foram muito bem. Exatamente por isso, os destaques vêm de várias seleções consideradas coadjuvantes. Confira:
Goleiro: Quando chegou ao torneio, Kawashima sequer era considerado titular absoluto da meta japonesa. Aos poucos, vem ganhando confiança e progredindo. Não à toa, até pegou o pênalti cobrado por Tomasson, apesar de não ter conseguido evitar o gol no rebote.
Laterais: Ninguém se destacou na posição com apresentações excepcionais. Melhor para o reserva Caniza, que aproveitou o fato de substituir Bonet e quase marcou para os paraguaios em duas oportunidades. Na esquerda, Fábio Coentrão foi utilizado como curinga. Ora na ponta, ora na ala, foi importantíssimo para o esquema tático português. Contribuiu, e muito, na missão bem-sucedida de bloquear o perigoso ataque brasileiro pelo lado direito.
Zagueiros: Líder de uma das poucas zagas que ainda não sofreram gols, Lugano fez um partidaço e anulou o ataque rival. Além disso, quase marcou um gol, após uma bela cabeçada. Se a Sérvia não passou de fase, um dos culpados foi o australiano Neill que, mesmo com a ingrata missão de marcar o grandalhão Zigic, não titubeou.
Meias: Ele marca, corre, arma a equipe e ainda aparece como centroavante. Realmente não tem como não elogiar o papel tático que o meia Honda exerce no Japão. Contra a Dinamarca, além de abrir o placar numa bela cobrança de falta, foi o cérebro de sua seleção. É o craque da rodada. Mesmo com a eliminação marfinense, Yaya Touré exibiu um grande futebol contra a Coréia do Norte. Mostrou que além de marcar bem, tem qualidade para fazer gols. Por último, vale destacar Donovan, grande líder da equipe norte-americana. Foi merecidamente premiado com o dramático gol que classificou os ianques.
Um comentário:
De goleiro, eu colocaria o Benaglio.
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