11.6.10

Tudo igual, tudo diferente

Enfim, a Copa do Mundo de 2010 começou. O dia foi marcado pela abertura do Grupo A, no qual os empates prevaleceram. Assim, se os outros grupos seguirem esta mesma tendência, o torneio promete ser bem equilibrado.

No primeiro jogo, muita movimentaçao de ambas equipes. Liderado por Giovanni dos Santos, o México começou melhor e foi o dono do primeiro tempo. Os comandados de Carlos Alberto Parreira limitaram-se a marcar os mexicanos, tentando atingir o gol adversário através de perigosos contra-ataques.

Na segunda etapa, a África do Sul, embalada pelas vuvuzelas de seus torcedores, acordou e marcou o primeiro gol (e que golaço) da Copa com Tshabalala. E quando tudo parecia encaminar-se para a primeira vitória dos anfitriões, Rafa Marquez aproveitou a falha na linha de impedimento africana e igualou. No final, resultado justo. Amostra da ineficácia dos atacantes mexicanos e do bom poderio tático dos Bafana Bafana, que não venceu por meros detalhes.

No outro confronto do dia, três títulos mundiais estavam em campo. Num confronto muito mais acirrado e com poucas chances de gol, as defesas saíram-se melhores e evitaram que as redes fossem balançadas. A primeira parte fora marcada pelo excesso dos erros de passe e pelo desperdício de quaisquer jogadas. Tanto que o único lance de perigo aconteceu após uma falta que Gourcuff cabeceou e Musiera espalmou.

No segundo período, o jogo permaneceu feio. Até mesmo a empolgada torcida Celeste (e que torcida!) deixou os frios ventos da Cidade do Cabo esfriarem seus ânimos, à medida que os minutos se passavam e nada acontecia. De interesante, apenas uma bela finalizaçao de Forlán, o único atleta que realmente procurava jogo, e uma merecida expulsão de Lodeiro. No resto, França e Uruguai mantiveram a retranca e obtiveram o resultado que mereceram: zero a zero. Fraco resultado para ambos, com ênfase na decepcionante partida dos Bleus, que nao honraram o fato de serem atuais vice-campeões mundiais.

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