Goleiro: Talvez esta seja a posição com maiores dúvidas. Enyeama fechou a meta na partida contra a Argentina e evitou que os nigerianos tomassem uma goleada histórica. Por outro lado, a liderança e a tranquilidade de Tim Howard contribuíram para que os norte-americanos segurassem o empate com a Inglaterra. Empate técnico.
Laterais: Maicon manteve-se no apoio quase que em tempo integral e foi premiado com um golaço contra a Coréia do Norte. Um exemplo de eficiência. Como na esquerda não houve um grande destaque, fico com Heinze. Criticado pela imprensa local, teve uma partida tranquila, ele não comprometeu, marcou bem e ainda foi o autor do gol da vitória argentina.
Zagueiros: Além de salvar um gol quase certo, Alcaraz subiu ao ataque e aproveitou-se da falha de marcação italiana para abrir o placar numa bela cabeçada. Já Grichting, liderou a retranca suíça na ausência de Senderos (que saiu de campo lesionado) e ajudou a parar a Espanha de David Villa e companhia.
Meio-campistas: De Rossi foi o único atleta italiano que se safou na horrível apresentação de estreia. Além disso, aproveitou a boa cobrança de escanteio de Pepe (e a falha do arqueiro Villar) para empatar o jogo. Diante da fraca partida de Kaká, Elano foi o meia brasileiro que mais buscou jogo. Tanta insistência trouxe resultado: um bom passe no primeiro gol e outrabela conclusão no segundo. Por ter apenas 21 anos, a imprensa alemã temia que Özil pudesse sentir o peso da estreia. Estavam enganados. A revelação do time “comeu a bola” e mostrou muita habilidade. Uma grata surpresa.
Atacantes: Kuyt pode não ser o atacante mais habilidoso do mundo. Mas a garra, a disposição física e a obediência tática do holandês enchem os olhos. No final, ainda foi presenteado com o gol que selou a vitória frente a Dinamarca. Questionado por seu fraco desempenho fora da seleção, Podolski calou a boca dos críticos ao fazer uma grande partida contra a Austrália. E a exemplo de Elano, também foi efetivo: um gol e uma assistência. E, por último, o craque da rodada: Lionel Messi. Apesar de ter sido parado pelas defesas de Eneyama, Lio mostrou um futebol que encantou os portenhos que viam o jogo, sob chuva, na Praça San Martin. O locutor teve até a audácia de afirmar que nesta partida Messi não fora albiceleste, mas sim blaugrana (numa referência às suas atuações pelo Barcelona).
Um comentário:
Eneyama; Maicon, Juan, Alcaraz e Lee Young-Pyo; De Rossi, Park Ji Sung, Ozil e Honda; Robinho e Messi.
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