Imprevisível. É o adjetivo que pode qualificar a partida no Free State Stadium entre Inglaterra e Alemanha pelas oitavas de final, a melhor da Copa do Mundo até aqui. Não somente pela partida em si, mas pelos elementos que a envolveram. Em dado momento, parecia que os ingleses que eram o segundo elenco mais jovem da Copa e os alemães, um dos mais experientes.
Capello manteve a formação que conseguiu a classificação diante dos eslovenos, na última rodada do Grupo C. Inclusive com o ineficaz Milner e a linha de quatro homens no meio-campo. Novamente, os dois meias habilidosos da Inglaterra – Lampard e Gerrard – se enroscaram no meio e não conseguiram armar o jogo como deles se espera. Já os alemães voltaram a ter Klose fixo no ataque, com Podolski e Müller aberto nos flancos, enquanto Özil pensava o jogo (o que faltava aos ingleses) e dando jovialidade e dinâmica aos ataques. Pouco mais atrás, Khedira e Schweinsteiger mostraram a versatilidade que se espera de um meiocampista moderno. Valeram os talentos individuais da Alemanha em detrimento dos escondidos ingleses.
No início do jogo, ligações diretas entre defesa e ataque do English Team, enquanto a Alemanha lembrou o bom momento vivido contra a Austrália em sua estreia. Mas o gol de Klose começou em um chutão, que o camisa 11 ganhou na força de Upson e marcou o gol que o igualou a Pelé em tentos marcados na história das Copas: 12 gols. A Inglaterra continuou cochilando até tomar o segundo gol, marcado por Podolski. Então, uma história de quase 44 anos entraria em campo e penderia a balança a favor dos garotos.
O gol do zagueiro Upson colocou a Inglaterra na partida e a equipe de Capello despertou. Até um lance, familiar a ingleses e alemães, sacramentou a partida. Há 44 anos, em Wembley, Geoff Hurst chutava da pequena área, a bola tocava a trave de Tilkowski e tocava fora da meta: o juiz deu gol, a Inglaterra fez 3 a 2 e o gol irregular foi fundamental para o primeiro (e único) título dos criadores do futebol. No Free State, Lampard arrisca de fora da área e a bola pinga dentro do gol do alemão Neuer (33cm, segundo o tira-teima global). O árbitro Jorge Larrionda e seus assistentes não validam o gol e a Alemanha virou o invervalo com vantagem.
Apesar da ironia envolvida, não dá pra se ignorar o erro crasso de uma arbitragem muito mais modernizada que 40 anos atrás. Que assim como em solo britânico, decidiu a partida na África do Sul, mesmo com a atuação impecável feita pelos alemães na segunda etapa. A Inglaterra se atirou ao ataque – talvez cedo demais, da forma como fez – e Müller detonou a equipe vermelha em dois contra-ataques fulminantes. Então, os germânicos – média de idade pouco menor que 25 anos – usaram da experiência e cozinharam os adversários, com autoridade. E ajudaram a manter uma tradição: desde 1938, a Alemanha fica pelo menos entre as oito melhores equipes da Copa.
A Inglaterra volta para casa sem ser sombra de ser a equipe que veio cotada como uma das favoritas. Capello acumulou erros, teve sua cota de azar e perdeu algum comando sobre seu elenco, como no caso Terry. Rooney, Gerrard e Lampard foram decepcionantes.
Já os jovens alemães se agigantam para o prosseguimento do Mundial. E mesmo não sendo constante no bom futebol, a equipe do técnico Joachim Löw soube a hora de jogar bem. E avança para fazer uma boa campanha. Uma Nationalelf cosmopolita, recheada de jovens talentos como Neuer, Khedira, Özil e Müller e assessorada pelos "veteranos" Klose, Schweinsteiger, Lahm e Podolski.
Capello manteve a formação que conseguiu a classificação diante dos eslovenos, na última rodada do Grupo C. Inclusive com o ineficaz Milner e a linha de quatro homens no meio-campo. Novamente, os dois meias habilidosos da Inglaterra – Lampard e Gerrard – se enroscaram no meio e não conseguiram armar o jogo como deles se espera. Já os alemães voltaram a ter Klose fixo no ataque, com Podolski e Müller aberto nos flancos, enquanto Özil pensava o jogo (o que faltava aos ingleses) e dando jovialidade e dinâmica aos ataques. Pouco mais atrás, Khedira e Schweinsteiger mostraram a versatilidade que se espera de um meiocampista moderno. Valeram os talentos individuais da Alemanha em detrimento dos escondidos ingleses.
No início do jogo, ligações diretas entre defesa e ataque do English Team, enquanto a Alemanha lembrou o bom momento vivido contra a Austrália em sua estreia. Mas o gol de Klose começou em um chutão, que o camisa 11 ganhou na força de Upson e marcou o gol que o igualou a Pelé em tentos marcados na história das Copas: 12 gols. A Inglaterra continuou cochilando até tomar o segundo gol, marcado por Podolski. Então, uma história de quase 44 anos entraria em campo e penderia a balança a favor dos garotos.
O gol do zagueiro Upson colocou a Inglaterra na partida e a equipe de Capello despertou. Até um lance, familiar a ingleses e alemães, sacramentou a partida. Há 44 anos, em Wembley, Geoff Hurst chutava da pequena área, a bola tocava a trave de Tilkowski e tocava fora da meta: o juiz deu gol, a Inglaterra fez 3 a 2 e o gol irregular foi fundamental para o primeiro (e único) título dos criadores do futebol. No Free State, Lampard arrisca de fora da área e a bola pinga dentro do gol do alemão Neuer (33cm, segundo o tira-teima global). O árbitro Jorge Larrionda e seus assistentes não validam o gol e a Alemanha virou o invervalo com vantagem.
Apesar da ironia envolvida, não dá pra se ignorar o erro crasso de uma arbitragem muito mais modernizada que 40 anos atrás. Que assim como em solo britânico, decidiu a partida na África do Sul, mesmo com a atuação impecável feita pelos alemães na segunda etapa. A Inglaterra se atirou ao ataque – talvez cedo demais, da forma como fez – e Müller detonou a equipe vermelha em dois contra-ataques fulminantes. Então, os germânicos – média de idade pouco menor que 25 anos – usaram da experiência e cozinharam os adversários, com autoridade. E ajudaram a manter uma tradição: desde 1938, a Alemanha fica pelo menos entre as oito melhores equipes da Copa.
A Inglaterra volta para casa sem ser sombra de ser a equipe que veio cotada como uma das favoritas. Capello acumulou erros, teve sua cota de azar e perdeu algum comando sobre seu elenco, como no caso Terry. Rooney, Gerrard e Lampard foram decepcionantes.
Já os jovens alemães se agigantam para o prosseguimento do Mundial. E mesmo não sendo constante no bom futebol, a equipe do técnico Joachim Löw soube a hora de jogar bem. E avança para fazer uma boa campanha. Uma Nationalelf cosmopolita, recheada de jovens talentos como Neuer, Khedira, Özil e Müller e assessorada pelos "veteranos" Klose, Schweinsteiger, Lahm e Podolski.
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