A muralha: Apesar de o experiente Casillas ser extremamente competente, ele não atravessa sua melhor fase. Não passa tanta confiança como outrora. Já Villar nunca passou tranquilidade a ninguém e apresenta falhas em vários fundamentos: saída de gol, posicionamento...
O carrapato: O capitão Puyol destaca-se por sua virilidade e força física. Limitado e um pouco lento, sofre para cobrir os avanços dos alas. Alcaraz é ponto de referência da defesa guarani. Sabe sair jogando e é muito bom no jogo aéreo. Única peça em que a vantagem é paraguaia.
O leão-de-chácara: Xabi Alonso é completo. Marca bem, ajuda na transição do meio ao ataque e ainda surpreende com belos chutes de fora da área. Bem mais fraco, Victor Cáceres é o típico volante-destruidor. Mesmo assim, fez falta no jogo contra o Japão.
O carregador de piano: Voltando de lesão, Iniesta não está no auge de sua forma física. Todavia, mostra muita categoria auxiliando os atacantes com passes açucarados ou bons lançamentos. Riveros é o motorzinho da albirroja. Contribui na marcação, aparece na frente e até marca alguns golzinhos. Os contra-ataques nascem nele.
O cérebro: Sem um articulador de origem, o experiente Santa Cruz faz às vezes de armador. Apesar de técnico, é vagaroso. Quebra um galho. Xavi, por sua vez, é o distribuidor de jogadas da Fúria. Dispensa comentários. Poucos atletas mostram tanta intimidade com a bola como ele.
O matador: Até agora, Barríos não justificou todo “oba-oba” de sua convocação. Sabe jogar bola, mas precisa render mais. Villa, ao contrário, tem um bom desempenho. Oportunista, também sai da área quando preciso e movimenta-se demais. Candidato à craque do torneio.
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