29.7.10

A salvação passa pelo rival

Nesta 12º rodada do Brasileirão, marcada por quatro grandes rivalidades, ao menos em três delas, a salvação passa em derrotar o maior rival - já que o Vasco vem fazendo boa campanha pós-Copa. Para Atlético-MG, Grêmio (ambos na zona de rebaixamento) e Palmeiras (Felipão ainda não venceu após retornar ao clube), o clássico vale um pouco mais do que o usual.

Em má fase e com o técnico contestado, o Grêmio é o que vive a situação mais delicada. Há cinco jogos sem vencer, o Tricolor pode ter o trabalho “facilitado” pelo fato de o Inter poupar jogadores para a segunda partida da semifinal da Libertadores, diante do São Paulo, na próxima quinta. Ainda assim, o time vem atravessando série de culmina na pouca confiança de boa parte da equipe, externada principalmente na má fase do capitão e goleiro Victor nas últimas partidas. A suposta briga nos vestiários da Arena do Jacaré no domingo – negada por Silas e a diretoria – mostra que o clima no elenco está longe do ideal.

O Atlético-MG fez muitas contratações interessantes – como Diego Souza e Daniel Carvalho, por exemplo – mas o técnico Vanderlei Luxemburgo não conseguiu achar a forma ideal de encaixá-los no esquema do Galo. São três jogos sem vencer e uma amarga penúltima colocação diante de um Cruzeiro mais entrosado e que ainda briga para entrar no G4 do campeonato.

Dentre os clubes brasileiros, o Palmeiras é o que vem fazendo os investimentos mais volumosos. Primeiro, a repatriação de Kleber e Felipão, depois o retorno de Valdívia – que ainda não foi regularizado e não atua no clássico. Ainda assim, o Palmeiras ainda não venceu na “era Felipão”(três partidas). Em contrapartida, enfrenta o rival líder do campeonato e que estreará o novo treinador – fator que pode ser vantajoso para o Verdão, além dos desfalques de Roberto Carlos e Dentinho. Mesmo com mando palmeirense no clássico do Pacaembu, o Corinthians tem retrospecto favorável atuando no estádio: mão perde desde a derrota para o Náutico, válida pelo Brasileirão de 2009, em novembro.

Por isso, mais do que nunca, vencer o rival pode dar um gás extra para as equipes no Brasileirão, que ainda está em seu primeiro quarto de duração. Uma reação a essa altura é importante para as pretensões desses clubes no prosseguimento do campeonato.

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