Quem diria amigos, o Bétis, do “irredutível” presidente José Leon, o mesmo que impediu que Ricardo Oliveira disputasse a final da Libertadores contra o Internacional por motivos obscuros, está à beira do rebaixamento do campeonato espanhol.
Não que o Bétis seja uma grande força do futebol da Espanha (o time só foi campeão espanhol em 1935), mas com os “reforços” que trouxe para a temporada 2006/2007 e a base do ano passado, o clube pensava em se sair melhor do que a décima quarta colocação obtida no campeonato do último ano.
A novela envolvendo Ricardo Oliveira e o Bétis teve um desfecho óbvio: a venda do jogador, bem valorizado no mercado, para outro clube europeu, no caso o Milan. Ricardo está bem na equipe milanesa e a falta de um centro avante de qualidade prejudicou em muito a capacidade ofensiva do time espanhol. A compra de Rafael Sóbis e Jorge Vagner junto ao Internacional de Porto Alegre, Vogel junto ao Milan e o alemão Odonkor vindo do Borussia Dortmund parecia que iria sanar os problemas de criação e finalização da equipe de Sevilla.
De fato, o ataque não é o maior problema do time, já que possui até o momento dez gols marcados. Já a defesa do Bétis é uma verdadeira “mãe”, sendo a segunda pior da liga espanhola com quinze gols sofridos. O resultado não poderia ser pior após nove jogos disputados: sete derrotas, um empate e apenas uma vitória, esta, em casa, contra o Atlético de Bilbao pela segunda rodada do torneio.
A campanha pífia do “balompienses”, como são chamados, os rebaixaria para a segunda divisão no momento, pois possuem apenas quatro pontos e ocupam a décima oitava colocação, somente a frente de Gimnástic e Real Sociedad.
Diante da má fase, o polêmico presidente José Leon, ou Pepe Leon, colocou seu cargo à disposição dos conselheiros do clube e uma eleição para o comando do Bétis irá ocorrer dentro de pouco tempo. O técnico Javier Irureta balança mas ainda não se vislumbra um nome para substituílo. Sóbis e Jorge Vagner estão restritos ao banco de reservas ao lado de Marcos Assunção. O único brasileiro que se destaca no time é Edu.
Atravessando os Pirineus, a situação Monaco não é muito diferente na França. Os “Les Rouge et Blanc” também se reforçaram com esperanças de fazer frente ao Lyon na League One. Trouxeram o centro avante tcheco Jan Koller, o meia italiano Di Vaio (foto), o zagueiro brasileiro Bolívar, sem falar no zagueiro Cufré.
O que se vê em campo nesta temporada é uma sucessão de fracassos e derrotas cada vez mais constrangedoras. Na última rodada, o time ficou apenas no zero a zero com o inexpressivo Nice, escapando de sofrer sua nona derrota na competição. O time venceu apenas os fracos Nantes e Le Mans e acumula oito pontos em doze jogos, estacionando na última posição da tabela.
Em um campeonato que é nivelado por baixo e que seu líder Lyon está muito acima dos demais, uma equipe como o Mônaco não pode se rebaixar a ponto de ocupar uma posição que naturalmente seria de um Valenciennes ou de um Troyes.
Má administração? Falta de um técnico decente? Time desunido? Falta de sorte? O que explica posições tão ridículas de Bétis e Mônaco em seus respectivos campeonatos? As próximas rodadas tentarão realçar o que realmente ocorre com esses clubes, porém é bom os dois não ficarem procurando respostas e abrirem logo os olhos para que não caiam de mãos dadas para a segunda divisão de seus países.
Não que o Bétis seja uma grande força do futebol da Espanha (o time só foi campeão espanhol em 1935), mas com os “reforços” que trouxe para a temporada 2006/2007 e a base do ano passado, o clube pensava em se sair melhor do que a décima quarta colocação obtida no campeonato do último ano.
A novela envolvendo Ricardo Oliveira e o Bétis teve um desfecho óbvio: a venda do jogador, bem valorizado no mercado, para outro clube europeu, no caso o Milan. Ricardo está bem na equipe milanesa e a falta de um centro avante de qualidade prejudicou em muito a capacidade ofensiva do time espanhol. A compra de Rafael Sóbis e Jorge Vagner junto ao Internacional de Porto Alegre, Vogel junto ao Milan e o alemão Odonkor vindo do Borussia Dortmund parecia que iria sanar os problemas de criação e finalização da equipe de Sevilla.
De fato, o ataque não é o maior problema do time, já que possui até o momento dez gols marcados. Já a defesa do Bétis é uma verdadeira “mãe”, sendo a segunda pior da liga espanhola com quinze gols sofridos. O resultado não poderia ser pior após nove jogos disputados: sete derrotas, um empate e apenas uma vitória, esta, em casa, contra o Atlético de Bilbao pela segunda rodada do torneio.
A campanha pífia do “balompienses”, como são chamados, os rebaixaria para a segunda divisão no momento, pois possuem apenas quatro pontos e ocupam a décima oitava colocação, somente a frente de Gimnástic e Real Sociedad.
Diante da má fase, o polêmico presidente José Leon, ou Pepe Leon, colocou seu cargo à disposição dos conselheiros do clube e uma eleição para o comando do Bétis irá ocorrer dentro de pouco tempo. O técnico Javier Irureta balança mas ainda não se vislumbra um nome para substituílo. Sóbis e Jorge Vagner estão restritos ao banco de reservas ao lado de Marcos Assunção. O único brasileiro que se destaca no time é Edu.
Atravessando os Pirineus, a situação Monaco não é muito diferente na França. Os “Les Rouge et Blanc” também se reforçaram com esperanças de fazer frente ao Lyon na League One. Trouxeram o centro avante tcheco Jan Koller, o meia italiano Di Vaio (foto), o zagueiro brasileiro Bolívar, sem falar no zagueiro Cufré.
O que se vê em campo nesta temporada é uma sucessão de fracassos e derrotas cada vez mais constrangedoras. Na última rodada, o time ficou apenas no zero a zero com o inexpressivo Nice, escapando de sofrer sua nona derrota na competição. O time venceu apenas os fracos Nantes e Le Mans e acumula oito pontos em doze jogos, estacionando na última posição da tabela.
Em um campeonato que é nivelado por baixo e que seu líder Lyon está muito acima dos demais, uma equipe como o Mônaco não pode se rebaixar a ponto de ocupar uma posição que naturalmente seria de um Valenciennes ou de um Troyes.
Má administração? Falta de um técnico decente? Time desunido? Falta de sorte? O que explica posições tão ridículas de Bétis e Mônaco em seus respectivos campeonatos? As próximas rodadas tentarão realçar o que realmente ocorre com esses clubes, porém é bom os dois não ficarem procurando respostas e abrirem logo os olhos para que não caiam de mãos dadas para a segunda divisão de seus países.
4 comentários:
Isso só mostrou o quão é incompetente o estapafúrdio Pepe Leon. Bem feito para ele, já que não teve capacidade para perceber que o Ricardo Oliveira, sozinho, valia mais do que todos os atletas contratados juntos. Seria o Bétis um time carioca??? São tantas semelhanças...
O futebol do Bétis está de mal a pior. Mas o que mais me entristece de jogadores para essas equipes medianas da europa. Sóbis, por exemplo deixa de disputar um título brasileiro e um mundial para jogar numa equipe ameaçada pelo rebaixamento.Jã o Mõnaco, cotado para brigar por uma vaga na Champions ou mesmo pelo título nacional, é a grande decepção.
Jota Assis
Ressentimentos a parte (por parte dos saopaulinos) é o típico caso que até houve planejamento, mas que não deu resultados até aqui. O Betis, no papel tem uma equipe razoável e pode reagir mais a frente no espanhol. mesma coisa o Monaco e o newcastle, que caem pelas tabelas em seus respectivos campeonatos
Acredito que o Betis não fique nesta situação até o fim da temporada. O time ainda não conseguiu entrosamento e convenhamos, na Espanha existem elencos muito mais frágeis que farão com que o Betis permaneça na 1ª divisão espanhola em 2007.
Mas eu não gosto da comparação que fazem do Betis com o Monaco ou com o Newcastle. O time de Sevilha está um nível abaixo destas equipes supra-citadas. Os alvi-verdes de Andaluzia tem uma história e um elenco que tem pretensões muito menores em seu respectivo campeonato nacional.
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