Essa semana, a diretoria bilbaína anunciou outra decisão que acirrou ainda mais a questão do “orgulho basco”. O anúncio do patrocínio de equipamentos com a Petronor (Petróleo do Norte S.A), a maior refinaria de petróleo da Espanha (11 milhões de toneladas de petróleo/ano), localizada nos arredores da província basca de Vizcaya. Apesar de ser uma petrolífera de origem basca, a maioria de suas ações (85%) estão sob controle dos espanhóis da YPF Repsol, uma das dez maiores petrolíferas privadas do mundo. O restante das ações são da BBK, uma financeira basca. Pelo patrocínio, a Petronor pagará seis milhões de euros em três anos, mais eventuais bonificações sobre o desempenho do Athletic nas temporadas, com possíveis classificações para competições de porte europeu.O aumento do fôlego financeiro dará chances para que o técnico Joaquin Caparrós tenha mais tranqüilidade para manter a base da equipe - 11ª na última Liga - continuando o trabalho de mesclagem da experiência de jogadores como o capitão Etxeberría (31 anos) e Fran Yeste (28 anos) às revelações da tradicional cantera de Lezama como o meia Susaeta, 21 anos.
Assim como acontece na Catalunha com o Barcelona, o Athletic é um dos expoentes que representa o anseio de um povo que deseja ser reconhecido como autônomo e unitário perante o mundo.
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6 comentários:
Ter o patrocinio estampado na camisa é uma forma de sobrevivência, e certamente doi menos do que ver o time na segunda divisão.
flw
www.classeaesportes.blogspot.com
TUDO muda!
Abrazo!
http://gambetas.blogspot.com
É, André, às vezes o dinheiro fala mais alto que a tradição. Viu só?
Grande abraço, meu amigo!! Entre e comente no nosso blog: www.esportejprnalismo.blogspot.com
o dinheiro, que manda no futebol.
léokope
6 milhões de euros só? Em 3 anos? Mixaria comparando-se com padrões europeus. Dá pra fazer muito pouco...
Como chegar a um nível próximo ao do Barcelona, por exemplo, que paga pra estampar a marca da Unicef em seu uniforme? Ou de um Real Madrid, que fatura milhões e milhões em publicidade todos os anos?
O povo basco ainda vai chorar mais alguns anos...
O romantismo não cabe mais no capitalista futebol moderno.
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