Quando acabará a hegemonia do Lyon ?
Rumo ao Octa?
Entra ano, sai ano, e a rotina é sempre a mesma. Mais precisamente nos últimos sete campeonatos, quem domina totalmente o cenário do futebol francês é o time do Lyon. E cá entre nós, alguém arriscaria em outro nome na hora apontar um favorito para a conquista da temporada 2008/2009? Acredito que não...
Entra ano, sai ano, e a rotina é sempre a mesma. Mais precisamente nos últimos sete campeonatos, quem domina totalmente o cenário do futebol francês é o time do Lyon. E cá entre nós, alguém arriscaria em outro nome na hora apontar um favorito para a conquista da temporada 2008/2009? Acredito que não...
Depois de ter conquistado seu sétimo título com apenas 4 pontos de vantagem para o segundo colocado, ficou claro que algo na estrutura lionesa precisava ser modificada. A primeira mudança ocorreu no banco de reservas, onde o contestado treinador Alain Perrin cedeu seu lugar ao promissor Claude Puel, técnico que ficou famoso por conseguir levar o frágil Lille à fase de grupos da Champions League de 2006.
Já o esperado desmanche, pelo menos até agora, não aconteceu. Mesmo assim, dois atletas da seleção francesa já fizeram suas malas e foram para a Espanha: O goleiro Coupet (agora no Atlético de Madrid) e o zagueiro Squilaci (Sevilla).
Para suprir estas ausências e fortalecer o elenco, mais uma vez o Lyon trouxe um pacotão de atletas que se destacaram em clubes franceses de menor expressão na temporada passada. Chegam a Gerland o zagueiro ganês Mensah (ex-Rennes), os meias Makoun (ex-Lille) e Pjanic (ex-Metz), e o avante Piquionne (ex-Monaco). Ainda completam a lista dois atletas do Nice: o meia brasileiro Éderson (ex-Juventude) e o jovem goleiro Lloris.
Mesmo assim, a base dos Les Gones permanece inalterada. Com exceção feita a Lloris, nenhum outro recém-contratado deverá ser titular. Com Juninho, Toulalan, Govou, Benzema, Fred e companhia, o Lyon ainda é o melhor elenco do país. Só resta saber se a equipe tem ânimo para permanecer intocável.
Para acabar com a supremacia
Entre os possíveis candidatos que podem melar a festa lionesa, o principal é o Bordeaux. Embalados com pela conquista da Supercopa Francesa, quando bateram o Lyon nos pênaltis após empate em 0 a 0 no tempo normal, os Grenás prometem fazer frente aos atuais heptacampeões com um elenco mais rejuvenescido.
Para acabar com a supremacia
Entre os possíveis candidatos que podem melar a festa lionesa, o principal é o Bordeaux. Embalados com pela conquista da Supercopa Francesa, quando bateram o Lyon nos pênaltis após empate em 0 a 0 no tempo normal, os Grenás prometem fazer frente aos atuais heptacampeões com um elenco mais rejuvenescido.
Para o lugar dos rodados Micoud e Jemmali, foram contratados o meia Gourcuff, pouco utilizado no Milan, e o experiente lateral Placente, respectivamente. Mas ainda falta alguma coisa. No ataque, por exemplo, a dupla formada pelo marroquino Chamakh e pelo argentino Cavenaghi não convence o treinador Laurent Blanc. Nem mesmo a vinda do jovem avante Gouffran (ex-Caen) anima. Parece pouco.
Já o Olympique de Marselha preferiu reforçar o seu ataque com as contratações de Bakary Kone (ex-Nice) e Bem Arfa (ex-Lyon). Ao lado de Cissé e Niang formam o quarteto ofensivo mais equilibrado do país, como atacantes que têm as mais variadas formas de atuar.
O grande problema dos marselheses foi a venda do articulador Nasri para o Arsenal. Sem ele, o camaronês M’Bami terá que desdobrar-se para armar a equipe. Se conseguirem suprir essa ausência, os Les Phocéens certamente terão chances reais de disputar o caneco.
O Paris Saint-Germain, clube que nas últimas temporadas está acostumando-se a brigar para não cair, decidiu ir às compras trazendo o veloz meia Sessegnon (ex-Le Mans) e o promissor avante Hoarau (ex-Le Havre). Além disso, repatriou dois experientes ídolos locais: Giuly (ex-Roma) e Makelele (ex-Chelsea). Ou seja, se o time da capital desta vez fracassar, não será por falta de bons atletas.
Entre os coadjuvantes, destaque para o Saint-Ettienne, que manteve Feindouno e Gomis, seus principais nomes, e reforçou-se com o ala Monsoreau (ex-Monaco) e com o armador Matsui (ex-Le Mans). Já o Rennes fez boas aquisições com o goleiro Douchez (ex-Toulouse), o zagueiro Bocanegra (ex-Fulham) e o centroavante Asamoah Gyan (ex-Udinese).
No mais, também merece lembrança o Monaco, time treinado pelo brasileiro Ricardo Gomes, que apostou na juventude de Freddy Adu, cujo passe pertence ao Benfica, e o tradicional Nantes, que, em sua volta a Ligue 1, contratou o eficiente Klasnic (ex-Werder Bremen).
Um comentário:
Esse campeonato parece o mais equilibrado dosultimos anos. O Lyon não trouxe nomes relevantes. Talvez o Bordeaux dê trabalho e acabe de vez com essa hegemonia.
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