Leo comemora seu gol contra o Náutico
Será que dessa vez o título vai para o Olímpico?
Quando se iniciou o Campeonato Brasileiro, há três meses, poucos acreditavam que, ao final de 19 rodadas, o líder da competição seria o Grêmio. Afinal, quem pensaria que o desmotivado time, eliminado precocemente nas duas principais competições que disputou no primeiro semestre, conseguiria semelhante feito?
Além disso, pelo menos no papel, o Tricolor gaúcho não possui um elenco invejável, recheado de jogadores consagrados ou renomados. Todavia, em campo, não houve qualquer outro time que, nessa primeira metade da competição, conseguisse demonstrar um futebol tão eficiente.
Celso Roth monta o Grêmio num compacto 3-5-2, no qual a primordial preocupação não é marcar gols, mas sim evitá-los. Não à toa, é o time dono da melhor defesa até o momento, com apenas 12 gols sofridos. Boa parte destes números é mérito do bom goleiro Victor, ex-Paulista, que sempre salva sua meta quando a marcação não funciona.
Engana-se, porém, quem pensa que os gaúchos apenas têm uma boa defesa. Velozes contra-ataques ou perigosos lançamentos efetuados principalmente pela dupla Paulo Sérgio e Tcheco quase sempre terminam em gols de seus atacantes. Tanto que, apesar de não serem excepcionais, Perea, Marcel e Reinaldo, juntos, marcaram 20 gols, cerca de 57% do total.
Além disso, da categoria de base vieram gratas surpresas. Na ala esquerda, tanto Hélder quanto Anderson Pico sempre estiveram em melhores momentos do que em piores. William Magrão e Rafael Carioca não se intimidaram com a sombra de atletas mais rodados como Makelele e Souza e conseguiram manter sua titularidade. Isso sem contar Thiego, que teve o peso de assumir um lugar na zaga com a lesão do promissor Leo e não decepcionou...
Não há como negar que com todas essas características o Grêmio fez por merecer o seu “título de inverno”. Mesmo fora de seus domínios, manteve boa regularidade (algo que não fez no torneio de 2007) e apresentou um futebol copeiro, aquele que mesmo sem atuar com brilhantismo consegue trazer bons resultados. O melhor desempenho de todos os tempos (71,9% dos pontos disputados) não é obra do acaso.
A fase do Tricolor é tão boa que os torcedores mais otimistas já acreditam que o time dificilmente deixará escapar o tricampeonato. Fazer previsões é algo muito complicado, mas uma coisa há de se concluir. Se nesse período de “janela” para o exterior a equipe não perder nenhum atleta chave, certamente há grandes possibilidades da escrita ser mantida e o campeão do 1º turno ser idêntico ao campeão geral...
Seleção do Brasileiro no 1º turno, em minha opinião: Victor (Grêmio); Paulo Sérgio (Grêmio), Réver (Grêmio), André Dias (São Paulo) e Juan (Flamengo); William Magrão (Grêmio), Hernanes (São Paulo), Wagner (Cruzeiro) e Marquinhos (Vitória); Guilherme (Cruzeiro) e Alex Mineiro (Palmeiras). Técnico: Vagner Mancini (Vitória).
Além disso, pelo menos no papel, o Tricolor gaúcho não possui um elenco invejável, recheado de jogadores consagrados ou renomados. Todavia, em campo, não houve qualquer outro time que, nessa primeira metade da competição, conseguisse demonstrar um futebol tão eficiente.
Celso Roth monta o Grêmio num compacto 3-5-2, no qual a primordial preocupação não é marcar gols, mas sim evitá-los. Não à toa, é o time dono da melhor defesa até o momento, com apenas 12 gols sofridos. Boa parte destes números é mérito do bom goleiro Victor, ex-Paulista, que sempre salva sua meta quando a marcação não funciona.
Engana-se, porém, quem pensa que os gaúchos apenas têm uma boa defesa. Velozes contra-ataques ou perigosos lançamentos efetuados principalmente pela dupla Paulo Sérgio e Tcheco quase sempre terminam em gols de seus atacantes. Tanto que, apesar de não serem excepcionais, Perea, Marcel e Reinaldo, juntos, marcaram 20 gols, cerca de 57% do total.
Além disso, da categoria de base vieram gratas surpresas. Na ala esquerda, tanto Hélder quanto Anderson Pico sempre estiveram em melhores momentos do que em piores. William Magrão e Rafael Carioca não se intimidaram com a sombra de atletas mais rodados como Makelele e Souza e conseguiram manter sua titularidade. Isso sem contar Thiego, que teve o peso de assumir um lugar na zaga com a lesão do promissor Leo e não decepcionou...
Não há como negar que com todas essas características o Grêmio fez por merecer o seu “título de inverno”. Mesmo fora de seus domínios, manteve boa regularidade (algo que não fez no torneio de 2007) e apresentou um futebol copeiro, aquele que mesmo sem atuar com brilhantismo consegue trazer bons resultados. O melhor desempenho de todos os tempos (71,9% dos pontos disputados) não é obra do acaso.
A fase do Tricolor é tão boa que os torcedores mais otimistas já acreditam que o time dificilmente deixará escapar o tricampeonato. Fazer previsões é algo muito complicado, mas uma coisa há de se concluir. Se nesse período de “janela” para o exterior a equipe não perder nenhum atleta chave, certamente há grandes possibilidades da escrita ser mantida e o campeão do 1º turno ser idêntico ao campeão geral...
Seleção do Brasileiro no 1º turno, em minha opinião: Victor (Grêmio); Paulo Sérgio (Grêmio), Réver (Grêmio), André Dias (São Paulo) e Juan (Flamengo); William Magrão (Grêmio), Hernanes (São Paulo), Wagner (Cruzeiro) e Marquinhos (Vitória); Guilherme (Cruzeiro) e Alex Mineiro (Palmeiras). Técnico: Vagner Mancini (Vitória).
3 comentários:
Surpreendentemente, Celso Roth fez bom trabalho após a injusta demissãod e Mancini, que faz bom trabalho no Vitória.
A minha seleção, o Ramires entraria no lugar no Willian Magrão. De resto, acho razoável...
Abs!
excelente análise. Infelizmente, acho q o Grêmio não vai perder ninguém. Não sei como o time não recebeu propostas pelos jogadores. Gostaria de saber a explicação.
colocaria o roth como técnico da seleção.
mas opinião é opinião, né? ainda mais neste ótimo blog.
Abrazo!
http://gambetas.blogspot.com
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