Alguém no mundo dos comentaristas esportivos já disse: “O futebol é um esporte extremamente encantador porque nem sempre é lógico. O futebol é jogado dentro de campo, não fora dele, através de suposições teóricas. Nem sempre o time que é melhor no papel consegue encontrar-se em campo. Nem sempre...”
Uso esse exemplo para definir melhor a situação de um grande clube europeu que está em baixa: o Monaco. Ok, ok, o Monaco pode não ter feito uma temporada 2005/2006 totalmente brilhante, mas convenhamos que ao menos ele ficara na terceira colocação do campeonato Francês.
No início da temporada, os torcedores do estavam empolgados com as novas contratações e a expectativa era grande. Para suprir a ausência de importantes peças vendidas no início do ano, a diretoria foi às compras. No lugar do brasileiro Maicon veio o promissor lateral Monsoreau (ex-Lyon); para suprir a ausência da dupla Chevantón-Vieri vieram o grandalhão matador Jan Koller (ex-Borusia Dortmund) e o experiente Di Vaio (foto ao lado) (ex-Parma); na zaga a aposta foi o brasileiro Bolívar (ex-Internacional) para o lugar de Squilacci; e no meio-campo o marfinês Yaya Touré (ex-Olympiakos) era a promessa para o lugar de Kapo. Além deles, outros nomes conhecidos vieram, como o meia croata Leko, o volante Menez e o defensor Cufré. No banco de reservas, saiu o ídolo Didier Deschamps e entrou o experiente Laszlo Boloni (foto abaixo) (que tinha feito uma ótima temporada com o pequeno Rennes).
Teoricamente o clube soube remanejar suas perdas. Teoricamente...
Bastou o campeonato começar para todas estas expectativas desmoronarem. O Monaco não consegue encontrar-se em campo. O sistema defensivo é totalmente frágil. O meio-campo não consegue cadenciar o ritmo da equipe e mal faz a bola chegar nos atacantes. A coisa está feia...
Como o futebol apresentado estava muito abaixo do esperado, a diretoria começou a cobrar melhores resultados. Nessa confusão, o polonês Boloni até barrou um dos principais nomes do time, o italiano Di Vaio. Mas nada adiantou.
Depois da vitória frente ao Le Mans o clima melhorou e a torcida até esperava uma reação. Aí, vieram duas novas derrotas para o Bordeaux e Toulouse, respectivamente e o inferno astral voltou. A queda diante o Toulouse (em cinco jogos em casa, fora a terceira derrota), inclusive, fez com que o treinador Laszlo Boloni fosse demitido.
Em seu lugar assumiu seu auxiliar, o francês Laurent Banide. A troca, porém, não surtiu efeito. Na estréia do treinador, nova derrota dos alvirrubros, desta vez para o Nantes, time com o pior ataque da competição. E depois de 11 jogos, os monegascos encontra-se na lamentável 20ª colocação com apenas sete pontos conquistados em 33 disputados.
É certo que o Monaco, detentor de 7 títulos nacionais e 5 Copas da França, não tem um elenco bom o suficiente para disputar o título da Ligue One ao lado de Marselha e Lyon. Mas também, o time não é tão horrível para estar na lanterna deste limitado campeonato. Ah sim, e não esqueçamos, os Les Rouge et Blanc são os últimos franceses que conseguiram chegar a final de uma Champions League, em 2004.
Uso esse exemplo para definir melhor a situação de um grande clube europeu que está em baixa: o Monaco. Ok, ok, o Monaco pode não ter feito uma temporada 2005/2006 totalmente brilhante, mas convenhamos que ao menos ele ficara na terceira colocação do campeonato Francês.
No início da temporada, os torcedores do estavam empolgados com as novas contratações e a expectativa era grande. Para suprir a ausência de importantes peças vendidas no início do ano, a diretoria foi às compras. No lugar do brasileiro Maicon veio o promissor lateral Monsoreau (ex-Lyon); para suprir a ausência da dupla Chevantón-Vieri vieram o grandalhão matador Jan Koller (ex-Borusia Dortmund) e o experiente Di Vaio (foto ao lado) (ex-Parma); na zaga a aposta foi o brasileiro Bolívar (ex-Internacional) para o lugar de Squilacci; e no meio-campo o marfinês Yaya Touré (ex-Olympiakos) era a promessa para o lugar de Kapo. Além deles, outros nomes conhecidos vieram, como o meia croata Leko, o volante Menez e o defensor Cufré. No banco de reservas, saiu o ídolo Didier Deschamps e entrou o experiente Laszlo Boloni (foto abaixo) (que tinha feito uma ótima temporada com o pequeno Rennes).
Teoricamente o clube soube remanejar suas perdas. Teoricamente...
Bastou o campeonato começar para todas estas expectativas desmoronarem. O Monaco não consegue encontrar-se em campo. O sistema defensivo é totalmente frágil. O meio-campo não consegue cadenciar o ritmo da equipe e mal faz a bola chegar nos atacantes. A coisa está feia...
Como o futebol apresentado estava muito abaixo do esperado, a diretoria começou a cobrar melhores resultados. Nessa confusão, o polonês Boloni até barrou um dos principais nomes do time, o italiano Di Vaio. Mas nada adiantou.
Depois da vitória frente ao Le Mans o clima melhorou e a torcida até esperava uma reação. Aí, vieram duas novas derrotas para o Bordeaux e Toulouse, respectivamente e o inferno astral voltou. A queda diante o Toulouse (em cinco jogos em casa, fora a terceira derrota), inclusive, fez com que o treinador Laszlo Boloni fosse demitido.
Em seu lugar assumiu seu auxiliar, o francês Laurent Banide. A troca, porém, não surtiu efeito. Na estréia do treinador, nova derrota dos alvirrubros, desta vez para o Nantes, time com o pior ataque da competição. E depois de 11 jogos, os monegascos encontra-se na lamentável 20ª colocação com apenas sete pontos conquistados em 33 disputados.
É certo que o Monaco, detentor de 7 títulos nacionais e 5 Copas da França, não tem um elenco bom o suficiente para disputar o título da Ligue One ao lado de Marselha e Lyon. Mas também, o time não é tão horrível para estar na lanterna deste limitado campeonato. Ah sim, e não esqueçamos, os Les Rouge et Blanc são os últimos franceses que conseguiram chegar a final de uma Champions League, em 2004.
4 comentários:
Cara, mto bom o seu blog...
Gostei mto até pq sou grande admirador do futebol europeu..
visitarei mais vezes..
abração
Coisas do futebol...times de elenco bom ou razoável empacam e não conseguem sair do buraco, mas creio q o Monaco vá sair dessa, até pq o Francês é bem fraquinho...
Abraço!
Com a qualidade do futebol francês é bem capaz do Monaco escapar da degola. VAmos esperar para ver o que acontece, mas realmente é triste ver um time de grande porte somar apenas 7 pontos em 11 jogos...
abraço!
O Monaco é mais uma prova de que não adianta contratar uma penca de jogadores, se o time não tem força coletiva!! Bem Feito!!
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