29.1.10

Pra que serve a parceria?

Presidente de Trafic e Palmeiras,Jota Hawilla e Luiz Gonzaga Belluzzo, respectivamente.

Deola; Figueroa, Edinho, Danilo e Gabriel Silva (Eduardo); Pierre, Márcio Araújo, Cleiton Xavier (Daniel Lovinho) e Deyvid Sacconi; João Artur (Anselmo) e Robert. Eis a escalação do Palmeiras no jogo da última quarta-feira, diante do Mirassol. Vamos agora dar uma olhada nas contratações dos outros grandes do futebol paulista. Corinthians: Roberto Carlos, Danilo, Tcheco, Ralf e Iarley, entre outros. São Paulo: Marcelinho Paraíba, Cléber Santana, Rodrigo Souto, Xandão, Léo Lima etc. Santos: Giovani e Robinho. Palmeiras: Edinho. Saíram Vagner Love e Deyvid Sacconi, até agora.

E dos grandes paulistas, o único paulista que conta com uma parceria é exatamente o Palmeiras, com a Trafic. Então surge a questão: pra que serve a parceria? Cadê os grandes jogadores ou os milhões? Será que a política de contratar jogadores apenas para valorizar e depois vender tem dado certo? Creio que não. Desde que o Palmeiras fechou com a parceira, o único título foi o Paulistão de 2008 que, convenhamos, só foi bom por fazer terminar a fila de 9 anos sem títulos, desde a Libertadores de 1999.

E na boa: por mais que apostar nos jovens ou em jovens contratações seja uma política interessante, é difícil se empolgar com Gabriel Silva, Márcio Araújo, Daniel Lovinho ou João Arthur. E as perspectivas não são das melhores. Enquanto os rivais trazem estrelas de volta da Europa, o Verdão não sinaliza com nenhuma grande contratação. Os 11 titulares formam um bom time. O problema é quando há desfalques, como nessa quarta rodada do Paulistão, quando Muricy foi obrigado a escalar o time descrito na primeira frase.

Já é senso comum que 11 bons titulares não são suficientes para ganhar campeonato. Sem elenco não existe sucesso. Resta saber quando a diretoria palmeirense ou os executivos da Trafic vão acordar para isso.

Quando será a próxima comemoração?

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