Substituição na coluna "Boleiros" do Estadão: sai o famigerado e bocudo Neto e entra o sensato Paulo Calçade. Garantia de boas análises e de discussões mais variadas e não só de abraço aqui, crítica acolá. Claro que uma coluna é um espaço que passa um pouco da individualidade de quem a escreve, mas os textos de Neto na coluna eram repetitivos e bem chatos de se acompanhar. “Foi uma opção editorial”, afirmou Antero Greco, Editor de Esportes do Estadão ao Comunique-se.
O Calçade é um cara que já rodou bastante no jornalismo esportivo e já provou sua competência. Mas já se meteu em algumas “roubadas”, como na composição do "Terceiro Tempo" à época veiculado na Record. No meio da algazarra e dos merchans de Milton Neves, Calçade era o único que tentava analisar taticamente as partidas e apontar onde o técnico errou ou acertou. No entanto, era muito difícil notá-lo no programa, do qual ele saiu algum tempo depois. Agora na ESPN Brasil, comenta bem os diversos jogos internacionais transmitidos pela emissora e comanda com maestria o “Fora de Jogo”, considerado a primeira mesa-redonda brasileira dedicada exclusivamente ao futebol europeu, um filão que poderia ser melhor explorado no Brasil - principalmente pelas TVs abertas - dada a grande visibilidade do futebol do velho continente por aqui. Assim como PVC, sempre está munido de táticas, estatísticas e outras informações, mesclando-as em elementos de fácil entendimento do telespectador.
Nada contra o Neto - que fez história como jogador do Corinthians - ou a enxurrada de ex-jogadores que se aventuram na carreira de comentarista. A vivência em campo é diferencial, mas a falta da conclusão de um curso específico voltado ao jornalismo faz muita falta aos aspirantes a jornalistas como Neto, Müller, Marcelinho Carioca e tantos outros. Claro que no meio da mediocridade dos microfones, páginas de jornal e sites, surgem nomes de respeito, como o do Casagrande – nos áureos tempos, antes dos problemas com as drogas – e mais recentemente, Caio Ribeiro, uma boa supresa que ganha espaço nas transmissões da Globo.
A questão do diploma ainda causa muitas discussões dentro do próprio jornalismo. Contudo, ainda acredito que uma vivência acadêmica forma um melhor profissional para a área de trabalho. Não um profissional mecanizado, que só produz e produz. Mas um que consiga fazer o seu leitor/telespectador final pensar, argumentar e discorrer sobre o assunto. Ainda mais no meio esportivo, onde tais elementos estão em falta para muitos veículos e contribuem para que haja discriminações contra as editorias esportivas.
O Calçade é um cara que já rodou bastante no jornalismo esportivo e já provou sua competência. Mas já se meteu em algumas “roubadas”, como na composição do "Terceiro Tempo" à época veiculado na Record. No meio da algazarra e dos merchans de Milton Neves, Calçade era o único que tentava analisar taticamente as partidas e apontar onde o técnico errou ou acertou. No entanto, era muito difícil notá-lo no programa, do qual ele saiu algum tempo depois. Agora na ESPN Brasil, comenta bem os diversos jogos internacionais transmitidos pela emissora e comanda com maestria o “Fora de Jogo”, considerado a primeira mesa-redonda brasileira dedicada exclusivamente ao futebol europeu, um filão que poderia ser melhor explorado no Brasil - principalmente pelas TVs abertas - dada a grande visibilidade do futebol do velho continente por aqui. Assim como PVC, sempre está munido de táticas, estatísticas e outras informações, mesclando-as em elementos de fácil entendimento do telespectador.
Nada contra o Neto - que fez história como jogador do Corinthians - ou a enxurrada de ex-jogadores que se aventuram na carreira de comentarista. A vivência em campo é diferencial, mas a falta da conclusão de um curso específico voltado ao jornalismo faz muita falta aos aspirantes a jornalistas como Neto, Müller, Marcelinho Carioca e tantos outros. Claro que no meio da mediocridade dos microfones, páginas de jornal e sites, surgem nomes de respeito, como o do Casagrande – nos áureos tempos, antes dos problemas com as drogas – e mais recentemente, Caio Ribeiro, uma boa supresa que ganha espaço nas transmissões da Globo.
A questão do diploma ainda causa muitas discussões dentro do próprio jornalismo. Contudo, ainda acredito que uma vivência acadêmica forma um melhor profissional para a área de trabalho. Não um profissional mecanizado, que só produz e produz. Mas um que consiga fazer o seu leitor/telespectador final pensar, argumentar e discorrer sobre o assunto. Ainda mais no meio esportivo, onde tais elementos estão em falta para muitos veículos e contribuem para que haja discriminações contra as editorias esportivas.
3 comentários:
Excelente post. Parabens!
Demorou, mas alguém do estadão deve ter percebido que as colunas do Neto eram horríveis...E o pior, ele não responde às críticas dos leitores...
neto é dose.poderia procurar outra profissão.
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