Santos
Lutando pelo título novamente
Depois de uma temporada muito ruim, quando ficou numa posição intermediária no Paulistão e quase fora relegado à Série B nacional, a diretoria do Santos decidiu remontar todo seu elenco. Tanto que nove jogadores foram contratados para apagar a irregular campanha do ano passado. Para as laterais o Peixe trouxe Luizinho (ex-Flamengo) e Triguinho (ex-Botafogo); na zaga veio André Astorga (ex-Cluj), enquanto que pra o meio-campo chegaram Germano (ex-Cerezo Osaka), Madson (ex-Vasco) e Lúcio Flávio (ex-Botafogo). Já na frente, as “caras-novas” são Bolaños (ex-LDU) e Roni (ex-Gamba Osaka).
Com a perda de apenas um atleta em relação ao time de 2008 - o ala-apoiador Kleber, prontamente reposta com a contratação de Léo, campeão brasileiro em 2002 com o Santos - dificilmente a equipe praiana repetirá uma performance tão fraca. Afinal, com exceção feita a lateral-direita, cada setor tem um substituto à altura.
Talvez a maior incógnita do time da Vila Belmiro esteja no banco de reservas. Não há como não elogiar a bela recuperação que o inexperiente treinador Márcio Fernandes comandou no último Brasileirão. Mesmo assim, fica a dúvida: será que Márcio tem capacidade de treinar uma equipe de ponta?
Santos Futebol Clube
Status: Corre por fora na luta pelo título.
Melhor posição já alcançada: Campeão 17 vezes (1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006, 2007).
Como foi em 2008? 7º colocado
Como joga? Márcio Fernandes escala o Peixe num 4-4-1-1, em que os volantes ficam mais presos à marcação para dar maior liberdade aos avanços dos laterais. Outro diferencial é Rodrigo Souto, elemento-surpresa no ataque.
Time-base: Fábio Costa; Luizinho, Adaílton, Domingos e Leo (Triguinho); Rodrigo Souto, Roberto Brum (Germano), Lúcio Flávio e Mádson (Molina); Roni (Bolaños); Kleber Pereira.
Ele é o cara! A carreira de Lúcio Flávio sempre teve altos e baixos. Perigoso em bolas paradas, pega muito bem na bola. Chega para ser o cérebro do time. Qualidade ele tem, só precisa adquirir mais constância.
Olho nele! No ano passado, o jovem Mádson foi o único destaque do rebaixado Vasco. Rápido e habilidoso é a grande aposta para auxiliar Lúcio Flávio no setor criativo santista.
Pontos Fortes: O meio-campo tem muita qualidade de passes e lançamentos. Kleber Pereira é goleador e pode sacramentar o resultado de uma partida. Jogadas de bolas paradas geralmente terminam em gol.
Pontos Fracos: A defesa não passa tranqüilidade a ninguém. Adversários devem explorar os espaços deixados pelas subidas dos laterais. O trabalho de Márcio Fernandes é uma incógnita.
Mogi Mirim
Subir e permanecer
Longe da Série A-1 estadual há dois anos, o Mogi Mirim retorna ao campeonato deste ano cheio de novidades. A primeira inovação já começa na direção, na qual o meia Rivaldo é presidente, o ex-zagueiro palmeirense Cléber é diretor de futebol e o ex-volante César Sampaio é o consultor. O trio, que promete fazer bonito, já trouxe 15 reforços para o torneio. Os mais famosos são os laterais Jackson (ex-São Paulo) e Zé Rodolpho (ex-Gama), o zagueiro Neguette (ex-Paraná), os volantes Naves (ex-Paraná) e Júlio César (ex-Gama) e o atacante Luciano (ex-Rio Claro). Além deles, destaque para a vinda do experiente meia Giovanni, ex-Santos, que chega como o grande astro da equipe.
Mesmo com tantas contratações, o técnico Gelson Silva é realista e sabe que o principal objetivo do clube neste ano é permanecer na 1ª divisão. Com sorte, a equipe alvirrubra pode até chegar à Taça do Interior. Uma coisa, porém, é certa: no papel, existem outras equipes muito mais gabaritadas para alcançarem esse feito.
Mogi Mirim Esporte Clube
Status: Briga para não ser rebaixado.
Melhor posição já alcançada: Fase semifinal em 1993.
Como foi em 2008? 4º colocado na Série A-2
Como joga? Gelson Silva ainda não decidiu se atuará no 3-5-2 ou no 4-3-1-2, com a entrada de um volante no lugar de um zagueiro. Inicialmente deve optar pelo primeiro, mais defensivo. Mesmo assim, em ambos os esquemas, há muita liberdade para a subida dos laterais e apenas um homem na criação (Giovanni).
Time-base: Fabiano Heves; Leomar (Gilberto), Neguette e Thiago Couto; Jackson (André Luiz), Júlio César, Naves (Luiz Henrique), Giovanni e Zé Rodolpho; Evandro (Leandrinho) e Luciano.
Ele é o cara! Giovanni, de 36 anos, foi repatriado com a missão de passar experiência ao jovem time do Mogi e liderar seu meio-campo durante toda a competição. Competência ele tem de sobra. Só resta saber como anda sua preparação física...
Olho nele! Veloz, Jackson surgiu nas categorias de base do São Paulo e foi emprestado pelo Tricolor para adquirir mais experiência. Se for bem no Sapão, voltará ao Morumbi com muita moral.
Pontos Fortes: A mescla entre atletas tarimbados com jovens promessas costuma dar certo. A experiência de atletas como Giovanni, Júlio César e Neguette passa tranqüilidade ao elenco. O ataque é muito rápido
Pontos Fracos: A zaga apresenta alguns erros de posicionamento. Não tem um meia que possa revezar com Giovanni. Sente a ausência de um matador nato.
Noroeste
Um “bauru” duro de engolir
Atual “bi-vice-campeão” do interior, o Noroeste chega embalado pelas recentes campanhas de sucesso nos 3 últimos estaduais. Mesmo assim, a precoce eliminação na Série C do ano passado frustrou os planos do time em montar, já neste semestre, um elenco que pudesse permanecer no Norusca durante o ano todo.
Diante deste impasse, a equipe inflou seu elenco com 19 reforços; sendo que alguns, inclusive, sequer serão aproveitados. Destaque para o lateral Raulen (ex-Ponte Preta), o ala-meia Max Carrasco (ex-Barueri), o volante Júlio Terceiro (ex-América-RN), o meia Marcinho (ex-Brasiliense) e os avantes Marinho (ex-Atlético-MG), Diego (ex-Serra) e Viola (ex-Penapolense). Isso, sem incluir na lista a contratação de atletas que, ainda lesionados ou fora de forma, não podem ser utilizados pelo treinador Ruy Scarpino, como o lateral Cláudio (ex-Ituano) e os atacantes Careca (ex-base do Corinthians) e Valdiran (ex-Criciúma).
Neste ano, o grande desafio de Scarpino é conseguir montar um grupo entrosado que possa fazer com que a Maquininha Vermelha continue surpreendendo os maiores times do Estado. Missão difícil, afinal, desde que retornou à Série A-1, este deve ser o pior Noroeste montado.
Esporte Clube Noroeste
Status: Pode surpreender
Melhor posição já alcançada: 4º colocado em 2006
Como foi em 2008? 9º colocado
Como joga? Ruy Scarpino monta o Norusca no tradicional 4-4-2 bem defensivo, com dois laterais que não atacam tanto e dois volantes firmes. Deverá jogar no contra-ataque explorando os erros dos rivais com os lançamentos de Bebê e a velocidade dos três homens mais avançados.
Time-base: Fernando Vizzotto; Éder (Raulen), Bonfim, Anderson Marques e Marcelo Santos (Cláudio); Júlio, Max Carrasco (Júlio Terceiro), Luciano Bebê e Marcinho; Diego (Viola) e Borebi (Marinho).
Ele é o cara! Marcinho foi a principal contratação da equipe para a disputa do Paulistão. Habilidoso, tem talento para ser a principal arma do Norusca no comando de seus contra-ataques.
Olho nele! Quando surgiu, em 2006, Borebi foi o artilheiro da Copa São Paulo e ganhou status de promessa. Passaram-se alguns anos e ainda não vingou. Chuta bem, sabe marcar gols, mas é muito inconstante.
Pontos Fortes: O rodado setor defensivo é entrosado. A dupla de volantes é pegadora e ajuda bastante na marcação. O ataque é ágil e incomodará defesas muito lentas.
Pontos Fracos: Vizzotto não passa muita segurança no gol. Contratou muitos atletas de qualidade duvidosa. Falta um jogador que possa chamar a responsabilidade para si.
Oeste
Evitando os erros do passado
Na primeira vez que esteve na elite estadual, o Oeste foi punido com a perda de 12 pontos por escalar atletas em situação irregular. Tal penitência fora crucial para o rebaixamento da equipe, algo que não ocorreria se não tivesse perdido esses pontos. 5 anos depois, a esperança dos itapolitanos é que a história não se repita.
Para não cair novamente, a Onça contratou mais de 20 atletas. Do time que disputou a Copa Paulista restaram apenas Leandro Mello, Luís Carlos Santos e Mazinho. Dentre as contratações, destacam-se o goleiro Gottardi (ex-Portuguesa), o zagueiro Adriano (ex-Náutico), os volantes Dias (ex-Portuguesa), Dionísio (ex-Santos) e Luciano Santos (ex-Vitória) e os atacantes Patrick (ex-Fluminense) e Ney Paraíba (ex-Fortaleza).
Além da pouca verba disponível para investimentos ou contratações, o Rubrão conta com um elenco totalmente modificado e jovem. Diante dessas circunstâncias, o técnico Roberto Fonseca não esconde de ninguém que, se o Oeste ficar na primeira divisão já estará no lucro.
Oeste Futebol Clube
Status: Briga para não ser rebaixado
Melhor posição já alcançada: 21º colocado (2004)
Como foi em 2008? Vice-campeão da Série A-2
Como joga? Retrancado, Roberto Fonseca escalará a equipe num 4-3-1-2, com uma trinca de volantes, que se revezarão para ajudar na armação. Outro ponto de escape serão as fortes investidas de seus laterais. Na frente, dois altos atacantes tentarão a sorte em lances de bola parada ou aérea.
Time-base: Gottardi (Weverton); Filipe (Dedé), Dezinho, Adriano e Ademar; Dionísio, Dias e Luciano Santos; Bruninho (Caíque); Wellington (Patrick) e Ney Paraíba
Ele é o cara! Luciano Santos é o atleta mais rodado do time rubro-negro. Certamente será o elo entre a defesa e o ataque. Sabe cadenciar o jogo e tem bons passes.
Olho nele! Dionísio apareceu algumas vezes na equipe principal do Santos, em 2008 e não decepcionou. Emprestado, tentará ganhar mais maturidade para voltar e disputar o Brasileirão pelo Peixe.
Pontos Fortes: Conta com um goleiro, no mínimo, seguro. O trio de volantes tem muita qualidade. È uma equipe leve e muito veloz
Pontos Fracos: O elenco é totalmente desconhecido. Para piorar, não tem nenhuma tradição. Sente a ausência de um defensor e um atacante que fossem decisivos.
Paulista
Um centenário para ser comemorado
No ano que completa seu centenário o Paulista espera ter mais sorte do que em 2008, quando quase caiu no Paulistão e logo depois, foi eliminado na 1ª fase da Série C do Brasileiro. Por isso, o elenco do Galo da Japi foi reestruturado e vários atletas foram contratados pela equipe judiaiense. Os nomes mais experientes são: o goleiro André Luís (ex-Portuguesa), os zagueiros Mauro (ex-São Caetano) e Pedro Paulo (ex-Gama), os volantes Rodrigo Sá (ex-Botafogo) e Ramalho (ex-Santo André), os meias Alex Oliveira (ex-Vila Nova) e Francisco Alex (ex-São Paulo e Sport) e os atacantes Zé Carlos (ex-América-RN) e Leo, que retorna ao time após passagem pelo Lecce.
Junto a esses jogadores, permanece a forte base do Paulista campeão paulista sub-17 a dois anos. Com este elenco, o treinador Luís Carlos Ferreira tem totais capacidades para brigar por, pelo menos, uma vaga na Copa do Interior. Mas, com tantas “novas-caras”, será que o Tricolor consegue entrosar seu elenco em tempo suficiente?
Paulista Futebol Clube LTDA
Status: Briga pela Taça do Interior
Melhor posição já alcançada: Vice-campeão (2004)
Como foi em 2008? 12º colocado
Como joga? Luís Carlos Ferreira monta o time de Jundiaí num 3-5-2 recuado. Apesar da zaga não ter muita qualidade no passe, é muito forte. No meio, conta com dois volantes de retenção e um único atleta (Alex) que não tem obrigações de defender.
Time-base: André Luís; Pedro Paulo, Mauro (Eli Sabiá) e Freire; Marcelinho (Maizena), Rodrigo Sá (Rodrigo Santos), Ramalho, Alex Oliveira e Eduardo; Francisco Alex (Leo) e Zé Carlos.
Ele é o cara! Geralmente o futebol de Ramalho não aparece para o torcedor. Disciplinado taticamente e muito aplicado, ocupa muito bem os espaços do campo e será o atleta que organizará todo o esquema elaborado por Ferreira.
Olho nele! Francisco Alex saiu da Ferroviária como uma grande promessa e ainda não firmou-se na equipe principal do São Paulo. Depois do bom Brasileirão pelo Sport, o meia-atacante será vital para o sucesso na campanha do Galo.
Pontos Fortes: Tem uma bela dupla de volantes, cujo ambos sabem sair jogando. A defesa é alta e impõe muito respeito. Francisco Alex pode ser decisivo.
Pontos Fracos: Conta com alas de qualidade duvidosa que podem deixar buracos em suas costas. Alex Oliveira é muito inconstante. Falta entrosamento.
Lutando pelo título novamente
Depois de uma temporada muito ruim, quando ficou numa posição intermediária no Paulistão e quase fora relegado à Série B nacional, a diretoria do Santos decidiu remontar todo seu elenco. Tanto que nove jogadores foram contratados para apagar a irregular campanha do ano passado. Para as laterais o Peixe trouxe Luizinho (ex-Flamengo) e Triguinho (ex-Botafogo); na zaga veio André Astorga (ex-Cluj), enquanto que pra o meio-campo chegaram Germano (ex-Cerezo Osaka), Madson (ex-Vasco) e Lúcio Flávio (ex-Botafogo). Já na frente, as “caras-novas” são Bolaños (ex-LDU) e Roni (ex-Gamba Osaka).
Com a perda de apenas um atleta em relação ao time de 2008 - o ala-apoiador Kleber, prontamente reposta com a contratação de Léo, campeão brasileiro em 2002 com o Santos - dificilmente a equipe praiana repetirá uma performance tão fraca. Afinal, com exceção feita a lateral-direita, cada setor tem um substituto à altura.
Talvez a maior incógnita do time da Vila Belmiro esteja no banco de reservas. Não há como não elogiar a bela recuperação que o inexperiente treinador Márcio Fernandes comandou no último Brasileirão. Mesmo assim, fica a dúvida: será que Márcio tem capacidade de treinar uma equipe de ponta?
Santos Futebol Clube
Status: Corre por fora na luta pelo título.
Melhor posição já alcançada: Campeão 17 vezes (1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006, 2007).
Como foi em 2008? 7º colocado
Como joga? Márcio Fernandes escala o Peixe num 4-4-1-1, em que os volantes ficam mais presos à marcação para dar maior liberdade aos avanços dos laterais. Outro diferencial é Rodrigo Souto, elemento-surpresa no ataque.
Time-base: Fábio Costa; Luizinho, Adaílton, Domingos e Leo (Triguinho); Rodrigo Souto, Roberto Brum (Germano), Lúcio Flávio e Mádson (Molina); Roni (Bolaños); Kleber Pereira.
Ele é o cara! A carreira de Lúcio Flávio sempre teve altos e baixos. Perigoso em bolas paradas, pega muito bem na bola. Chega para ser o cérebro do time. Qualidade ele tem, só precisa adquirir mais constância.
Olho nele! No ano passado, o jovem Mádson foi o único destaque do rebaixado Vasco. Rápido e habilidoso é a grande aposta para auxiliar Lúcio Flávio no setor criativo santista.
Pontos Fortes: O meio-campo tem muita qualidade de passes e lançamentos. Kleber Pereira é goleador e pode sacramentar o resultado de uma partida. Jogadas de bolas paradas geralmente terminam em gol.
Pontos Fracos: A defesa não passa tranqüilidade a ninguém. Adversários devem explorar os espaços deixados pelas subidas dos laterais. O trabalho de Márcio Fernandes é uma incógnita.
Mogi Mirim
Subir e permanecer
Longe da Série A-1 estadual há dois anos, o Mogi Mirim retorna ao campeonato deste ano cheio de novidades. A primeira inovação já começa na direção, na qual o meia Rivaldo é presidente, o ex-zagueiro palmeirense Cléber é diretor de futebol e o ex-volante César Sampaio é o consultor. O trio, que promete fazer bonito, já trouxe 15 reforços para o torneio. Os mais famosos são os laterais Jackson (ex-São Paulo) e Zé Rodolpho (ex-Gama), o zagueiro Neguette (ex-Paraná), os volantes Naves (ex-Paraná) e Júlio César (ex-Gama) e o atacante Luciano (ex-Rio Claro). Além deles, destaque para a vinda do experiente meia Giovanni, ex-Santos, que chega como o grande astro da equipe.
Mesmo com tantas contratações, o técnico Gelson Silva é realista e sabe que o principal objetivo do clube neste ano é permanecer na 1ª divisão. Com sorte, a equipe alvirrubra pode até chegar à Taça do Interior. Uma coisa, porém, é certa: no papel, existem outras equipes muito mais gabaritadas para alcançarem esse feito.
Mogi Mirim Esporte Clube
Status: Briga para não ser rebaixado.
Melhor posição já alcançada: Fase semifinal em 1993.
Como foi em 2008? 4º colocado na Série A-2
Como joga? Gelson Silva ainda não decidiu se atuará no 3-5-2 ou no 4-3-1-2, com a entrada de um volante no lugar de um zagueiro. Inicialmente deve optar pelo primeiro, mais defensivo. Mesmo assim, em ambos os esquemas, há muita liberdade para a subida dos laterais e apenas um homem na criação (Giovanni).
Time-base: Fabiano Heves; Leomar (Gilberto), Neguette e Thiago Couto; Jackson (André Luiz), Júlio César, Naves (Luiz Henrique), Giovanni e Zé Rodolpho; Evandro (Leandrinho) e Luciano.
Ele é o cara! Giovanni, de 36 anos, foi repatriado com a missão de passar experiência ao jovem time do Mogi e liderar seu meio-campo durante toda a competição. Competência ele tem de sobra. Só resta saber como anda sua preparação física...
Olho nele! Veloz, Jackson surgiu nas categorias de base do São Paulo e foi emprestado pelo Tricolor para adquirir mais experiência. Se for bem no Sapão, voltará ao Morumbi com muita moral.
Pontos Fortes: A mescla entre atletas tarimbados com jovens promessas costuma dar certo. A experiência de atletas como Giovanni, Júlio César e Neguette passa tranqüilidade ao elenco. O ataque é muito rápido
Pontos Fracos: A zaga apresenta alguns erros de posicionamento. Não tem um meia que possa revezar com Giovanni. Sente a ausência de um matador nato.
Noroeste
Um “bauru” duro de engolir
Atual “bi-vice-campeão” do interior, o Noroeste chega embalado pelas recentes campanhas de sucesso nos 3 últimos estaduais. Mesmo assim, a precoce eliminação na Série C do ano passado frustrou os planos do time em montar, já neste semestre, um elenco que pudesse permanecer no Norusca durante o ano todo.
Diante deste impasse, a equipe inflou seu elenco com 19 reforços; sendo que alguns, inclusive, sequer serão aproveitados. Destaque para o lateral Raulen (ex-Ponte Preta), o ala-meia Max Carrasco (ex-Barueri), o volante Júlio Terceiro (ex-América-RN), o meia Marcinho (ex-Brasiliense) e os avantes Marinho (ex-Atlético-MG), Diego (ex-Serra) e Viola (ex-Penapolense). Isso, sem incluir na lista a contratação de atletas que, ainda lesionados ou fora de forma, não podem ser utilizados pelo treinador Ruy Scarpino, como o lateral Cláudio (ex-Ituano) e os atacantes Careca (ex-base do Corinthians) e Valdiran (ex-Criciúma).
Neste ano, o grande desafio de Scarpino é conseguir montar um grupo entrosado que possa fazer com que a Maquininha Vermelha continue surpreendendo os maiores times do Estado. Missão difícil, afinal, desde que retornou à Série A-1, este deve ser o pior Noroeste montado.
Esporte Clube Noroeste
Status: Pode surpreender
Melhor posição já alcançada: 4º colocado em 2006
Como foi em 2008? 9º colocado
Como joga? Ruy Scarpino monta o Norusca no tradicional 4-4-2 bem defensivo, com dois laterais que não atacam tanto e dois volantes firmes. Deverá jogar no contra-ataque explorando os erros dos rivais com os lançamentos de Bebê e a velocidade dos três homens mais avançados.
Time-base: Fernando Vizzotto; Éder (Raulen), Bonfim, Anderson Marques e Marcelo Santos (Cláudio); Júlio, Max Carrasco (Júlio Terceiro), Luciano Bebê e Marcinho; Diego (Viola) e Borebi (Marinho).
Ele é o cara! Marcinho foi a principal contratação da equipe para a disputa do Paulistão. Habilidoso, tem talento para ser a principal arma do Norusca no comando de seus contra-ataques.
Olho nele! Quando surgiu, em 2006, Borebi foi o artilheiro da Copa São Paulo e ganhou status de promessa. Passaram-se alguns anos e ainda não vingou. Chuta bem, sabe marcar gols, mas é muito inconstante.
Pontos Fortes: O rodado setor defensivo é entrosado. A dupla de volantes é pegadora e ajuda bastante na marcação. O ataque é ágil e incomodará defesas muito lentas.
Pontos Fracos: Vizzotto não passa muita segurança no gol. Contratou muitos atletas de qualidade duvidosa. Falta um jogador que possa chamar a responsabilidade para si.
Oeste
Evitando os erros do passado
Na primeira vez que esteve na elite estadual, o Oeste foi punido com a perda de 12 pontos por escalar atletas em situação irregular. Tal penitência fora crucial para o rebaixamento da equipe, algo que não ocorreria se não tivesse perdido esses pontos. 5 anos depois, a esperança dos itapolitanos é que a história não se repita.
Para não cair novamente, a Onça contratou mais de 20 atletas. Do time que disputou a Copa Paulista restaram apenas Leandro Mello, Luís Carlos Santos e Mazinho. Dentre as contratações, destacam-se o goleiro Gottardi (ex-Portuguesa), o zagueiro Adriano (ex-Náutico), os volantes Dias (ex-Portuguesa), Dionísio (ex-Santos) e Luciano Santos (ex-Vitória) e os atacantes Patrick (ex-Fluminense) e Ney Paraíba (ex-Fortaleza).
Além da pouca verba disponível para investimentos ou contratações, o Rubrão conta com um elenco totalmente modificado e jovem. Diante dessas circunstâncias, o técnico Roberto Fonseca não esconde de ninguém que, se o Oeste ficar na primeira divisão já estará no lucro.
Oeste Futebol Clube
Status: Briga para não ser rebaixado
Melhor posição já alcançada: 21º colocado (2004)
Como foi em 2008? Vice-campeão da Série A-2
Como joga? Retrancado, Roberto Fonseca escalará a equipe num 4-3-1-2, com uma trinca de volantes, que se revezarão para ajudar na armação. Outro ponto de escape serão as fortes investidas de seus laterais. Na frente, dois altos atacantes tentarão a sorte em lances de bola parada ou aérea.
Time-base: Gottardi (Weverton); Filipe (Dedé), Dezinho, Adriano e Ademar; Dionísio, Dias e Luciano Santos; Bruninho (Caíque); Wellington (Patrick) e Ney Paraíba
Ele é o cara! Luciano Santos é o atleta mais rodado do time rubro-negro. Certamente será o elo entre a defesa e o ataque. Sabe cadenciar o jogo e tem bons passes.
Olho nele! Dionísio apareceu algumas vezes na equipe principal do Santos, em 2008 e não decepcionou. Emprestado, tentará ganhar mais maturidade para voltar e disputar o Brasileirão pelo Peixe.
Pontos Fortes: Conta com um goleiro, no mínimo, seguro. O trio de volantes tem muita qualidade. È uma equipe leve e muito veloz
Pontos Fracos: O elenco é totalmente desconhecido. Para piorar, não tem nenhuma tradição. Sente a ausência de um defensor e um atacante que fossem decisivos.
Paulista
Um centenário para ser comemorado
No ano que completa seu centenário o Paulista espera ter mais sorte do que em 2008, quando quase caiu no Paulistão e logo depois, foi eliminado na 1ª fase da Série C do Brasileiro. Por isso, o elenco do Galo da Japi foi reestruturado e vários atletas foram contratados pela equipe judiaiense. Os nomes mais experientes são: o goleiro André Luís (ex-Portuguesa), os zagueiros Mauro (ex-São Caetano) e Pedro Paulo (ex-Gama), os volantes Rodrigo Sá (ex-Botafogo) e Ramalho (ex-Santo André), os meias Alex Oliveira (ex-Vila Nova) e Francisco Alex (ex-São Paulo e Sport) e os atacantes Zé Carlos (ex-América-RN) e Leo, que retorna ao time após passagem pelo Lecce.
Junto a esses jogadores, permanece a forte base do Paulista campeão paulista sub-17 a dois anos. Com este elenco, o treinador Luís Carlos Ferreira tem totais capacidades para brigar por, pelo menos, uma vaga na Copa do Interior. Mas, com tantas “novas-caras”, será que o Tricolor consegue entrosar seu elenco em tempo suficiente?
Paulista Futebol Clube LTDA
Status: Briga pela Taça do Interior
Melhor posição já alcançada: Vice-campeão (2004)
Como foi em 2008? 12º colocado
Como joga? Luís Carlos Ferreira monta o time de Jundiaí num 3-5-2 recuado. Apesar da zaga não ter muita qualidade no passe, é muito forte. No meio, conta com dois volantes de retenção e um único atleta (Alex) que não tem obrigações de defender.
Time-base: André Luís; Pedro Paulo, Mauro (Eli Sabiá) e Freire; Marcelinho (Maizena), Rodrigo Sá (Rodrigo Santos), Ramalho, Alex Oliveira e Eduardo; Francisco Alex (Leo) e Zé Carlos.
Ele é o cara! Geralmente o futebol de Ramalho não aparece para o torcedor. Disciplinado taticamente e muito aplicado, ocupa muito bem os espaços do campo e será o atleta que organizará todo o esquema elaborado por Ferreira.
Olho nele! Francisco Alex saiu da Ferroviária como uma grande promessa e ainda não firmou-se na equipe principal do São Paulo. Depois do bom Brasileirão pelo Sport, o meia-atacante será vital para o sucesso na campanha do Galo.
Pontos Fortes: Tem uma bela dupla de volantes, cujo ambos sabem sair jogando. A defesa é alta e impõe muito respeito. Francisco Alex pode ser decisivo.
Pontos Fracos: Conta com alas de qualidade duvidosa que podem deixar buracos em suas costas. Alex Oliveira é muito inconstante. Falta entrosamento.
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