Em alta, Grafite vira garoto-propaganda de empresa de cartão de crédito: Mesmo podado por algumas contusões, o brasileiro é a principal peça do Wolfsburg nesta temporada.
Nessa inconstância de se encontrar um camisa nove para a Seleção, muitos jogadores medianos/bons são testados por Dunga ou ventilados pela imprensa: Luis Fabiano – que apesar da recente fase irregular, é o camisa nove do Brasil graças as suas boas atuações com a amarelinha; Amauri, que não sabe se defende o amarelo canarinho ou a Azzurra; Vagner Love teve suas chances e não convenceu, mas segue arrebentando na Rússia e seu destino aponta para um centro maior; Opções mais jovens e promissoras como Nilmar e Pato podem começar a maturar em breve. Mas há um nome que quase ninguém se lembra, que vem galgando seu lugares entre os goleadores brasileiros na Europa desta temporada: o “operário Grafite”.
Se o Wolfsburg não faz campanha brilhante na Bundesliga (nono lugar, 26 pontos), Grafite já alcança o posto como o destaque do time e um dos melhores atacantes do futebol alemão na atualidade. Mesmo com algumas contusões durante o primeiro turno – vencido pelo surpreendente Hoffenheim – Grafite manteve ótima média quando esteve em campo: nada menos que 11 gols em 11 partidas, o que lhe dá o terceiro posto na tabela de artilheiros da liga alemã.
Com passagens pelo Santa Cruz e Grêmio, estourou no Brasil jogando pelo bom time do Goiás de 2003. Naquele campeonato, o então vencedor da Bola de Prata chamou a atenção do São Paulo, que trouxe um pacote de reforços daquele time esmeraldino, composto além de Grafite, por Josué e Fabão - que formariam a base do São Paulo campeão da Libertadores e do Mundial de clubes da FIFA em 2005, da qual foi uma das principais peças.
Transferido ao Le Mans no início de 2006, Grafite obteve algum destaque na Ligue 1, chamando a atenção dos Wolfes em agosto de 2007 por cerca de 8milhões de euros. Mesmo em um time médio da Alemanha, o camisa 23 conseguiu obter destaque – 35 jogos na Bundesliga, 22 gols – convertendo-se na principal peça da equipe dirigida por Felix Magath.
Claro que é euforia pedir uma vaga na Seleção para Grafite. Mas a trajetória européia do jogador se assemelha a de Amauri, que passou por uma série de equipes menores da Itália até estourar no mediano Palermo e chegar até a Juventus, com todos os méritos. Se Grafite – de 29 anos, contra 28 de Amauri – continuar mantendo a boa média, atuar com mais regularidade e sem contusões, logo ele poderá chegar a uma equipe de maiores pretensões. E o operário Grafite, apesar de não ser um atacante brilhante, joga com seriedade, tem boa velocidade e bom jogo aéreo. Logo, poderá se tornar uma boa opção e mais cogitado.
Se o Wolfsburg não faz campanha brilhante na Bundesliga (nono lugar, 26 pontos), Grafite já alcança o posto como o destaque do time e um dos melhores atacantes do futebol alemão na atualidade. Mesmo com algumas contusões durante o primeiro turno – vencido pelo surpreendente Hoffenheim – Grafite manteve ótima média quando esteve em campo: nada menos que 11 gols em 11 partidas, o que lhe dá o terceiro posto na tabela de artilheiros da liga alemã.
Com passagens pelo Santa Cruz e Grêmio, estourou no Brasil jogando pelo bom time do Goiás de 2003. Naquele campeonato, o então vencedor da Bola de Prata chamou a atenção do São Paulo, que trouxe um pacote de reforços daquele time esmeraldino, composto além de Grafite, por Josué e Fabão - que formariam a base do São Paulo campeão da Libertadores e do Mundial de clubes da FIFA em 2005, da qual foi uma das principais peças.
Transferido ao Le Mans no início de 2006, Grafite obteve algum destaque na Ligue 1, chamando a atenção dos Wolfes em agosto de 2007 por cerca de 8milhões de euros. Mesmo em um time médio da Alemanha, o camisa 23 conseguiu obter destaque – 35 jogos na Bundesliga, 22 gols – convertendo-se na principal peça da equipe dirigida por Felix Magath.
Claro que é euforia pedir uma vaga na Seleção para Grafite. Mas a trajetória européia do jogador se assemelha a de Amauri, que passou por uma série de equipes menores da Itália até estourar no mediano Palermo e chegar até a Juventus, com todos os méritos. Se Grafite – de 29 anos, contra 28 de Amauri – continuar mantendo a boa média, atuar com mais regularidade e sem contusões, logo ele poderá chegar a uma equipe de maiores pretensões. E o operário Grafite, apesar de não ser um atacante brilhante, joga com seriedade, tem boa velocidade e bom jogo aéreo. Logo, poderá se tornar uma boa opção e mais cogitado.
5 comentários:
Concordo com você. Não acho que tecnicamente o Grafite esteja tão abaixo de Amauri, Afonso Alves, entre outros. Desde os tempos de Le Mans, ele já tinha certo destaque e marcava seus golzinhos...
Acredito que se ele for para um mercado ou um time com maior visibilidade, continuar com sua bela performance e pegar ritmo de jogo - haja vista que ele lesiona-se com certa facilidade, ele mereceria sim uma oportunidade, por que não?
Gostaria de ver o grafite em meu clube. Mas pra seleção brasileira não dá não. Não é porque umas "tábuas" já vestiram a amarelinha que deve continuar a banalização do Scratch. Mas volto a dizer, é um bom jogador.
Saludos!
http://gambetas.blogspot.com
Grafite é um excelente atacante, desde os tempos de Goiás.
Gosto do Grafite pela versatilidade dele. Pode ser o atacante de referência, o segundo atacante, ou até ponteiro em 4-2-3-1 e 4-3-3. E ele parece disposto a fazer bom papel na Europa, e não como jogadores como o Souza, por exemplo, que vão e voltam. O caminho é ir parar num grande alemão ou num clube médio de uma liga de ponta. Nível pra isso ele tem.
Abraço!
Também concordo que o Grafite merece uma vaga na seleção, haja vista cada perna de pau que já foi convocado pelo Dunga.
Mas acho que antes de qualquer coisa o Amaury merece uma oportunidade. O cara está arrebentando na Itália.
Só discordo de um posicionamento do colega Barretos: comparar o Grafite com o Afonso Alves é uma grande injustiça com o ex-são paulino. Nem com uma perna só o Grafite consegue ser pior que o Afonso.
Postar um comentário