POR FÁBIO LEOPISSI
Faculdade de aprender, apreender ou compreender; percepção, apreensão, intelecto, intelectualidade. Essa é a primeira definição de inteligência no dicionário. Imagine então, um jogador que possui tudo que jamais imaginou que teria na vida. Muito dinheiro, fama, um dos melhores times do mundo para jogar e tudo que o dedo possa encostar esse tal jogador poderia ter.
Qualidade ou capacidade de compreender e adaptar-se facilmente; capacidade, penetração, agudeza, perspicácia. Partindo da segunda definição, imagine então esse mesmo jogador pegar tudo isso e jogar latrina abaixo. De repente ele achou que tinha tudo nas mãos, que era dono do mundo, que poderia sair nas baladas, promover baladas regadas a álccol e sabe-se lá mais o que (não estou afirmando, apenas deixando no ar), não treinar, abusar do seu corpo e ainda assim continuar imperando como um rei. De longe compreendia que isso tudo estava o afundando.
Destreza mental; habilidade. Digamos, então, que esse mesmo jogador insista em seus erros, depois de várias vezes alertado, conversado, punido e tudo mais que alguém possa fazer para trazê-lo aos melhores momentos do futebol mundial, ele ainda insista em achar que nada o atinge, que se trata apenas de uma má fase e que mais hora menos hora ele poderá voltar a ser o que foi um dia. Obviamente, só ele achava isso. Se esporte disputado em alto nível nunca foi sinal de saúde, visto que atletas aposentados, salvo raras exceções, possuem um problema físico, ou foram operados mais de uma vez, imagina competir em alto nível sem as mínimas condições físicas exigidas. Pior, isso tudo consciente, aconselhado a não fazer, ciente que o caminho tomado não estava correto.
Capacidade de resolver situações problemáticas novas mediante reestruturação dos dados perceptivos. Reestruturação, novas chances. Pois ele teve todas a chances possíveis e imagináveis. Voltou a Brasil, ao melhor centro de tratamento fisioterápico do País, médicos, nutricionistas e todo um plano elaborado para que em pouco mais de 6 meses pudesse estar em sua melhor forma. O que uma pessoa com um pouco de tudo isso que coloquei no início dos parágrafos desse texto faria? Aproveitaria, claro! Por mais que ele achasse que criou um Império, o mundo todo sabe que falta muito para isso. No começo do tratamento, tudo certo. Morava dentro do centro de treinamento, treinava com afinco, mostrava vontade, convenceu, até a mim inclusive, que colocou a cabeça no lugar e que não desperdiçaria essa última chance. Veio o final do ano, período de recesso e festas. Um dia ele foi encontrado com latas de cerveja na mão. Vão dizer: "ele não pode beber uma cervejinha?" Eu responderia: "Pode, caro amigo amargo, mas ele, em processo de recuperação e tentativa de deixar esse vício, seria melhor não!" Mais alguns dias e envolve-se em um acidente de carro. Evadiu-se do local por possivelmente estar bêbado. Começa a temporada, ele o tal jogador começa bem, fazendo gols. Cai de rendimento. Normal. Ele estáem recuperação. De repente, agride um jogador dentro de campo. Aliviam a pena, por ser ele, se fosse o súdito ao invés do Imperador teria levado um belo gancho. Ele volta e fica com os braços na cintura, parado durante o jogo. E vem a viagem para a Colômbia.
Pessoa inteligente. Pois esse tal jogador mostrou-se ser isso tudo dos inícios dos parágrafos, ao contrário. Jogou na Colômbia, chegou ao Brasil sem o agasalho do clube. A amargura perguntaria: "e daí? Que problema têm nisso?" Respondendo: "Nenhum, mas é um pequeno ato de indisciplina, que pode se tornarem grande. Se todos devem estar uniformizados, isso vale para o alto clero". Um dia depois, atrasou-se no treino, ameaçou bater em um fotógrafo e foi embora antes de ser dispensado. Se negou a ir para o campo como se fosse o Rei de um Império só seu, sem leis, aliás, sob suas leis.
Pois esse jogador é o Adriano. Que mais uma vez mostrou-se irresponsável e não merecedor de tantas oportunidades. As vezes penso que faz isso, exatamente por saber que sempre haverá outro pateta passando a mão em sua cabeça. Pois bem Adriano, essa não será sua última chance, haverão outras e outras, pois patetas não faltam por aí. Porém, mais uma vez você mostrou-se apenas moleque e não merecedor do que tem. Um Imperador de papel!
Qualidade ou capacidade de compreender e adaptar-se facilmente; capacidade, penetração, agudeza, perspicácia. Partindo da segunda definição, imagine então esse mesmo jogador pegar tudo isso e jogar latrina abaixo. De repente ele achou que tinha tudo nas mãos, que era dono do mundo, que poderia sair nas baladas, promover baladas regadas a álccol e sabe-se lá mais o que (não estou afirmando, apenas deixando no ar), não treinar, abusar do seu corpo e ainda assim continuar imperando como um rei. De longe compreendia que isso tudo estava o afundando.
Destreza mental; habilidade. Digamos, então, que esse mesmo jogador insista em seus erros, depois de várias vezes alertado, conversado, punido e tudo mais que alguém possa fazer para trazê-lo aos melhores momentos do futebol mundial, ele ainda insista em achar que nada o atinge, que se trata apenas de uma má fase e que mais hora menos hora ele poderá voltar a ser o que foi um dia. Obviamente, só ele achava isso. Se esporte disputado em alto nível nunca foi sinal de saúde, visto que atletas aposentados, salvo raras exceções, possuem um problema físico, ou foram operados mais de uma vez, imagina competir em alto nível sem as mínimas condições físicas exigidas. Pior, isso tudo consciente, aconselhado a não fazer, ciente que o caminho tomado não estava correto.
Capacidade de resolver situações problemáticas novas mediante reestruturação dos dados perceptivos. Reestruturação, novas chances. Pois ele teve todas a chances possíveis e imagináveis. Voltou a Brasil, ao melhor centro de tratamento fisioterápico do País, médicos, nutricionistas e todo um plano elaborado para que em pouco mais de 6 meses pudesse estar em sua melhor forma. O que uma pessoa com um pouco de tudo isso que coloquei no início dos parágrafos desse texto faria? Aproveitaria, claro! Por mais que ele achasse que criou um Império, o mundo todo sabe que falta muito para isso. No começo do tratamento, tudo certo. Morava dentro do centro de treinamento, treinava com afinco, mostrava vontade, convenceu, até a mim inclusive, que colocou a cabeça no lugar e que não desperdiçaria essa última chance. Veio o final do ano, período de recesso e festas. Um dia ele foi encontrado com latas de cerveja na mão. Vão dizer: "ele não pode beber uma cervejinha?" Eu responderia: "Pode, caro amigo amargo, mas ele, em processo de recuperação e tentativa de deixar esse vício, seria melhor não!" Mais alguns dias e envolve-se em um acidente de carro. Evadiu-se do local por possivelmente estar bêbado. Começa a temporada, ele o tal jogador começa bem, fazendo gols. Cai de rendimento. Normal. Ele está
Pessoa inteligente. Pois esse tal jogador mostrou-se ser isso tudo dos inícios dos parágrafos, ao contrário. Jogou na Colômbia, chegou ao Brasil sem o agasalho do clube. A amargura perguntaria: "e daí? Que problema têm nisso?" Respondendo: "Nenhum, mas é um pequeno ato de indisciplina, que pode se tornar
Pois esse jogador é o Adriano. Que mais uma vez mostrou-se irresponsável e não merecedor de tantas oportunidades. As vezes penso que faz isso, exatamente por saber que sempre haverá outro pateta passando a mão em sua cabeça. Pois bem Adriano, essa não será sua última chance, haverão outras e outras, pois patetas não faltam por aí. Porém, mais uma vez você mostrou-se apenas moleque e não merecedor do que tem. Um Imperador de papel!
6 comentários:
Não dá pra entender o Adriano. O cara tem uma segunda chance em um clube como o São Paulo e fica de beicinho. ele tinha que agradecer e comer a grama. é muita soberba.
Quando o São Paulo fechou com o Adriano eu fiquei feliz e confiante de que a campanha na Libertadores seria de arrasar. Hoje já tenho minhas dúvidas pois o time demora a engrenar e o atacante começa a agir como alguem que pode desagregar o grupo. Um perigo pra quem quer ser campeão
Fala, galera. Eu acredito que o Adriano não é, de modo algum, um caso perdido. Acho que se ele colocar a cabecinha no lugar e se preocupar em jogar, vai ter sucesso novamente.
Pessoal, não deixem de visitar o blog Jornalismo Esportivo: www.esportejornalismo.blogspot.com
Abraços a todos - Lucas
Caso perdido, certamente, o jogador não é. Mas precisa se esforçar um pouco mais. Segundo informações, o atleta não faz trabalhos físicos no Morumbi. Desde janeiro não vem treinando como os outros e não se dedica ao que mais tem o derrubado, além da parte mental, a sua condição física. Nunca teve habilidade, porpém seu potencial físico fazia a diferença. Será que é tão difícil ele entender que não é mais nada!!!!!!
Excelente post! O Adriano é um grande jogador... pena que não saiba conciliar isso com sua vida pessoal.
Já vi este filme. Chama-se Edmundo.
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