26.5.07

Pela milésima vez, o Gênio da grande área!



Mil num. 1. Quantidade que é uma unidade maior que 999 2.Número correspondente a essa quantidade. [Representa-se em algarismos arábicos por 1.000, e em algarismos romanos, por M.] 3.Fig. V. milhão (2) - Definição do Dicionário Aurélio

Na história do futebol, nunca um verbete tão simples significou tanto e tornou-se tão complexo. E quase 27 anos após o gol de Pelé no Maracanã, o mil voltou a ser o número mais intrigante da história do futebol mundial. Após muita agonia e diversas polêmicas acerca da legitimidade desse gol, Romário enfim estufou as redes pela milésima vez. Independentemente de cálculos, o Baixinho merecia uma festa para coroar a sua brilhante carreira, uma das mais fantásticas do futebol. Por isso, nada mais justo do que um perfil deste gênio da grande área. Com certeza, um dos maiores jogadores que tive o privilégio de ver jogar.

O inicio dos 1000

Natural da comunidade do Jacarezinho, o pequeno Romário de Souza Faria mudou-se junto com os pais, Seu Edevair e Dona Lita, para a Vila da Penha. Deu seus primeiros chutes pelo time do Estrelinha, time dirigido por seu pai. O talento de Romário era tão latente que ele pedia ao pai para coloca-lo no mesmo jogo que os garotos mais velhos e maiores. Em 1979, foi descoberto por um olheiro do Olaria, que prontamente acolheu o craque. E o Olaria foi ficando pequeno para o futebol de Romário, pois o Vasco já estava de olho nele e acabou levando-o para São Januário, no ano de 1981.

E começaria a brilhar a estrela e todo o faro de gol do Baixinho, do Vasco para o mundo. Alçado a equipe titular em 1985, Romário marcou o seu primeiro gol como profissional em 18 de agosto daquele mesmo ano, em um amistoso contra o Nova Venécia. E pouco tempo depois de estar integrado à equipe profissional cruzmaltina, Romário começaria a mostrar a sua “marra”, característica que o marcou durante toda a carreira, além da facilidade para marcar gols. Segundo o técnico do Vasco naquela oportunidade, Antônio Lopes, em entrevista ao site Globo Esporte, Romário o chamou de canto para pleitear uma vaga na equipe titular: "Professor, me coloca no time, quero ser titular. Jogo muito mais do que esse camisa 10 aí". E “esse camisa 10” era nada menos que Roberto Dinamite, um dos maiores ídolos da história da equipe. Ainda em 1985, Romário se destacou como uma das revelações do Campeonato Carioca, chegando a vice-artilharia da competição e o Vasco tratou rapidamente em dar a ele seu primeiro contrato profissional, em 1986.

Formando dupla com Dinamite, conquistou a primeira de muitas artilharias na carreira, marcando 20 gols naquele Carioca. A estrela de Romário começava a mostrar um brilho diferenciado. Antes de deixar o Vasco, em 1988, foi bicampeão carioca em 1987/88, além de ter conquistado mais uma artilharia, no Carioca de 1987, com 16 gols.

Afirmação e Frustração

Valorizado pelas atuações marcantes no Vasco e convocado para as Olimpíadas de Seul, em 1988, Romário conquistou a medalha de prata com o Brasil, além de ter sido o artilheiro da competição com sete gols. Despertou o interesse do PSV Eindhoven e foi contratado pela equipe holandesa por 5 milhões de dólares, valor alto para a época. E na Holanda, Romário começaria a fortalecer de vez a sua fama de matador. Conquistou por três vezes o campeonato holandês (1989, 90 e 92), duas vezes a Copa da Holanda (1989 e 1990). Além de ser o principal jogador da equipe à época, Romário alcançou a impressionante marca de 165 gols em 163 jogos.

Consagrado como um dos melhores atacantes em ação na Europa e idolatrado na Holanda, o caminho para a Seleção parecia limpo. E veio a convocação para a Copa América de 1989, disputada no Brasil. Jogando o fino da bola, Romário deu uma memorável “caneta” em Maradona e marcou o gol do título (que o Brasil não conquistava há 50 anos) na vitória sobre o Uruguai. Campeão e classificado para a Copa do Mundo da Itália, disputada em 1990, a expectativa sobre a seleção era grande em tirar o Brasil da fila, que já durava quase 16 anos.
No entanto, uma contusão, ao fim de 1989, começaria por frustrar as expectativas de Romário na Copa da Itália. E dentro do esquema confuso armado pelo técnico Lazaroni, onde o Brasil jogou num inexplicável 5-3-2, Romário ficou no banco, entrando como titular apenas no jogo contra a Escócia, o terceiro da fase de classificação, jogo no qual o Baixinho foi substituído na segunda etapa. E o Brasil caiu diante da Argentina, nas oitavas-de-final. Após a eliminação, vieram à tona muitas especulações de racha no elenco, entre eles a briga de Romário com Muller e o episódio da “água batizada”no jogo contra os argentinos. Por toda essa desorganização, Romário chegou a prometer nunca mais defender a camisa canarinho. "Podem anotar, esta foi minha primeira e última Copa". Felizmente, essa promessa não se concretizaria.

Volta por cima – Campeão e melhor do mundo

Após quase cinco anos de muito brilho no PSV, o futebol de Romário chamou a atenção dos catalães do Barcelona. Começaria ali uma das temporadas mais vitoriosas e importantes da vida do Baixinho. Conquistou a Liga Espanhola de 1993/94, da qual se sagrou artilheiro, com 30 gols. Mas os problemas extra-campo também marcaram o craque na passagem pelo Barça. Conhecido por ser um grande amante das noites catalãs, o Baixinho faltava a muitos treinos e acumulava algumas punições e suspensões por indisciplina. Chegou até a ser suspenso por cinco jogos, devido a uma agressão ao violento volante Simeone. Fatos como esse irritavam muito o técnico Johan Cruyff, mas muitas vezes ele relevava certos atos, devido a ótima fase do brasileiro. Ao mesmo tempo, Romário afirmava: "a noite sempre foi minha amiga. Quando saio, fico contente e marco gols."

Enquanto isso, o Brasil tentava, a duras penas, classificar-se para a Copa de 1994, nos Estados Unidos. Depois de uma eliminatória conturbada, na qual o Brasil havia perdido pontos importantes, culminando com a derrota para a Bolívia por 2 a 0, em La Paz, o Brasil precisava passar pelos uruguaios para garantir a vaga. Então, o técnico Parreira teve de recorrer a Romário, que estava comendo a bola na Espanha, mas que o técnico insistia em não convocar. O jogo decisivo seria disputado no Maracanã e o fantasma de 1950 rondava aquele jogo. Mesmo palco, mesmas expectativas e as mesmas camisas celestes como adversárias. Mesmo assim, o Baixinho não titubeou. Após um primeiro tempo sofrido, no qual o Brasil perdeu muitas oportunidades, Romário marcou os dois gols da classificação. Gols de craque, gols de Romário e Brasil garantido na Copa.

E a Copa de 1994 seria realmente um divisor de águas na carreira de Romário. Na estréia contra a Rússia, dia 20 de junho, o baixinho mostrou a que veio, marcando o primeiro dos 11 gols da Seleção naquela Copa e o Brasil venceu por 2 a 0. Contra Camarões, abriu novamente o placar e o Brasil não encontrou dificuldades para atropelar os camaroneses por 3 a 0. E no jogo mais difícil da primeira fase, os suecos saíram na frente, mas Romário garantiu o empate e a primeira colocação do Brasil no Grupo B. Após vitória magra contra os EUA, donos da casa, o Brasil finalmente iria encarar uma potência futebolística na Copa. O gol com estilo contra os holandeses abriu a contagem na partida das quartas-de-final, na vitória mais dramática daquela Copa. Após abrir 2 a 0, os brasileiros permitiram o empate. Contudo, o inesquecível gol de Branco, no qual o Baixinho se esquivou da bola com tanta maestria e elasticidade, salvou o Brasil de uma desgastante prorrogação. Outra partida duríssima nas semi-finais, novamente contra os gélidos suecos. E mais uma vez, o Baixinho fez a diferença, num gol de cabeça com muito estilo em meio aos grandalhões nórdicos. E na grande final, contra os italianos, Baresi cumpriu à risca seu papel e marcou implacavelmente Romário. Mesmo sem poder ajudar o Brasil no tempo normal e na prorrogação, Romário foi decisivo ao marcar o seu gol na série de pênaltis. Já Baggio, que fazia uma Copa tão impecável quanto a do Baixinho, perdeu sua cobrança e deu o tetra ao Brasil. Após 24 anos, o Brasil novamente era o centro do mundo. E tudo isso, em grande parte, graças aos cinco gols marcados pelo Baixinho. Muitos afirmam que a exemplo de 1962, quando Garrincha conduziu o Brasil ao bicampeonato e de 1986, quando o endiabrado Maradona deu o bi à Argentina, Romário conquistou a Copa de 1994 sozinho, fato esse que mostrava toda a habilidade do “gênio da grande área”. Ainda naquele mesmo ano de 1994, Romário seria eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA, até então, uma conquista inédita para um futebolista brasileiro.

Volta ao Rio, volta a Espanha, volta ao Rio...

Numa jogada de marketing do Flamengo, Romário retornaria ao Brasil em 1995. Foi o principal reforço em comemoração ao centenário do rubro-negro carioca. Apesar de conquistar a artilharia do Carioca, Romário ficou com o vice daquele ano, na final contra o Fluminense, jogo decidido no famoso gol de barriga de Renato Gaúcho. No Brasileirão daquele mesmo ano, nova frustração: Romário fez parte do “ataque dos sonhos” montado pelo presidente Kleber Leite, que além dele, contava com Sávio e Edmundo, dois dos melhores atacantes brasileiros da época. O Fla fracassou e Romário só conquistaria seu primeiro título com a camisa rubro-negra em 1996, o Campeonato Carioca (de forma invicta). E pra variar, Romário foi o artilheiro da competição, com 26 gols.
E numa transação confusa, Romário retornaria novamente à Espanha, desta vez ao Valencia, em 1996. Na temporada em que esteve por lá, Romário não se firmou, mas mesmo assim, conseguiu cravar 14 gols em 21 jogos.

No entanto, o coração do craque realmente pulsava mais forte na cidade maravilhosa. Por isso retornou novamente ao Flamengo, em 1998, após idas e vindas do Valencia. Nesse meio-tempo, conquistou pela Seleção a Copa América (disputada na Bolívia) e a Copa das Confederações (na Arábia), no ano de 1997. Mas a seleção, que garantiu a ele o maior êxito da carreira, também lhe garantiria sua maior frustração.

Frustrações na seleção e a reafirmação no futebol carioca

Na Copa do Mundo de 1998, que seria disputada na França, Romário figurava como certo na seleção de Zagallo. Mas a pouco mais de um mês da Copa, ele sofreu uma contratura muscular grave, em partida contra o Friburguense. O Baixinho só teria condições de estar recuperado após os jogos da primeira fase. E o técnico Zagallo optou por cortá-lo, chamando o brucutu Émerson em seu lugar. Visivelmente abatido, Romário convocou entrevista coletiva explicando a situação e posteriormente tendo culpado Zagallo e Zico pelo corte. O Brasil chegou até a final daquela Copa, onde apanhou da França por 3 a 0.

Recuperado, Romário voltou a marcar gols e conquistar artilharias pelo Flamengo, mas sua saída do clube seria conturbada. O Baixinho foi dispensado por indisciplina, ao participar em uma festa em Caxias do Sul, após derrota da equipe. O craque saiu afirmando que o Flamengo lhe devia dinheiro (cerca de 8 milhões de dólares atualmente).

A segunda passagem de Romário no Vasco iniciou-se em 2000. O atacante afirmou que estava voltando as origens de sua carreira. Entre os feitos de Romário, está a conquista memorável da Copa Mercosul, onde o Vasco perdia a final para o Palmeiras por 3 a 0 no primeiro tempo. Na etapa final e com três gols de Romário, o Vasco virou a partida e foi campeão em pleno Parque Antártica. Ainda em 2000, ele ajudou o Vasco a conquistar a confusa Copa João Havelange (segundo a CBF, reconhecida como campeonato brasileiro posteriormente) sobre o emergente São Caetano. Romário foi o artilheiro de ambas as conquistas (com 11 e 20 gols, respectivamente).

Novos problemas com a diretoria do Vasco levaram Romário a se transferir para outra equipe carioca, o Fluminense, em 2002. Na sua estréia, o craque com quase 34 anos, arrastou quase 70 mil pessoas para o Maracanã. E as boas atuações naquele ano levaram parte da imprensa e da torcida a pedirem Romário no elenco que iria para a Copa na Ásia. Luiz Felipe Scolari, técnico da Seleção Canarinho na época, foi enfático: não levaria o Baixinho. E sem Romário, o Brasil foi penta.

Nas Laranjeiras, o Baixinho não conseguiu títulos de expressão, mas conseguiu marcar 48 gols em 77 jogos. No campo das polêmicas, sempre Romário estava nas manchetes. Na maior delas, ele foi até a arquibancada para agredir um torcedor que protestava contra a má fase do time. Ficou no Flu até 2004, quando foi tentar a sorte no Al-Sadd, da Arábia.

Quando especulava-se o fim da carreira de Romário, ele se transferiu novamente ao Vasco. E deu mostras que mesmo com quase 40 anos, o faro de gol estava afiado como sempre. No campeonato vencido pelo Corinthians, em 2005, Romário foi um dos destaques da competição, marcando 22 gols e batendo o recorde de ser o jogador mais velho a conquistar uma artilharia de Campeonato Brasileiro.

A busca pelo gol 1000

Após a artilharia do Brasileirão, Romário começou a busca pelo gol 1000. E a peregrinação do craque começou quando ele se transferiu para o futebol norte-americano, onde jogaria pelo Miami FC. Depois, ao final de 2006 foi jogar alguns jogos pelo Adelaide United, da Austrália.
Enroscado com a pendência de ter feito mais de três transferências em menos de um ano, Romário chegou a ser anunciado pelo Tupi, de Minas, mas não pôde atuar. No início de 2007, após pedido do Vasco, a FIFA liberou o Baixinho para que ele voltasse, mais uma vez, a São Januário.

No Carioca de 2007, Romário marcou dez gols e ficou bem próximo de marcar o gol 1000, objetivo prontamente abraçado por todos no Vasco, inclusive prejudicando a equipe indiretamente, na eliminação para o fraco Gama, na Copa do Brasil. E depois da espera, que durou quase três meses, finalmente saiu o gol tão precioso. Neste último dia 20 de maio, na partida do Brasileirão contra o Sport, Romário alcançou o milésimo gol de sua carreira. De pênalti, como Pelé. No mesmo canto. A mesma expectativa. E a mesma emoção.

Pela Seleção e fora de campo

A primeira convocação de Romário aconteceu em 1987, num amistoso contra a Finlândia. No entanto, seu primeiro gol com a amarelinha só sairia contra a Finlândia, na vitória por 3 a 2.
Nas olimpíadas de Seul, em 1988, Romário foi o destaque do Brasil. Artilheiro da competição com sete gols, Romário não conseguiu dar a inédita medalha de ouro ao Brasil, que perdeu a final para a URSS e foi medalha de prata, melhor colocação em torneios olímpicos.

Herói da Copa de 1994, dispensado em 1998 e 2002, a trajetória do Baixinho pela Seleção foi brilhante. É o terceiro maior artilheiro de todos os tempos, com 71 gols em 85 jogos, com duas Copas do Mundo disputadas. A despedida da seleção se deu em 27 de abril de 2005, em jogo festivo contra a Guatemala, no Pacaembu. E como não podia deixar de ser, mais um gol para as contas dele.

Fora de campo, sobrou pra todo mundo. Sopapos em torcedores, jogadores e discussões ríspidas com muitos jogadores. Seus principais desafetos nas declarações foram Pelé, Zico e Edmundo. Após palpites “equivocados” do Rei do Futebol, Romário soltou a pérola: “Na verdade, o Pelé calado é um poeta. Deus abençoou os pés desse cidadão, mas se esqueceu do resto, principalmente da boca, porque quando ele fala só sai besteira. Ou melhor, só sai merda” , declaração essa que gerou arrependimento de Romário, que pediu desculpas ao Rei posteriormente. Para Zico, apontado por muitos como responsável pelo corte de Romário em 1998, muitas indiretas e até uma caricatura no banheiro de seu Bar para alfinetar o Galinho. Quando conseguiu passar a frente de Zico em números de gols pela seleção, ele soltou: "Na minha frente, só Pelé”. E Edmundo foi considerado por ele o “bobo da corte” do reino vascaíno, na época em que atuaram juntos, em 2000. Coisas de Romário.

Mas mesmo com toda a controvérsia sobre a legitimidade do gol 1000, Romário foi um personagem diferenciado no futebol mundial. Como ele mesmo disse: “Papai do Céu apontou pra mim e disse: você é o cara.” E foi mesmo. Um autentico brasileiro: malandro, marrento, polêmico, mas sempre alegre e, que acima de tudo, viveu intensamente o futebol. Um gênio dentro da área. Um gigante no alto de seu 1,68cm. Craque. Tudo isso não expressa a grandeza que Romário representou no futebol mundial.

Perfil

Nome: Romário de Souza Faria
Nascimento: 29 de janeiro de 1966, no Rio de Janeiro
Apelidos: Baixinho, Peixe
Clubes: Vasco (1985-1989, 1999-2002 e desde 2007), PSV Eindhoven (1988-1992), Barcelona (1993-1995), Flamengo (1995-1996, 1997-1999), Valencia (1996-1997), Fluminense (2002-2005), Al Sadd (2004), Miami FC (2006) e Adelaide United (2006)
Pela Seleção: 85 jogos e 71 gols
Títulos: 4 Campeonatos Cariocas
3 Campeonatos Holandeses
2 Copas da Holanda
1 Campeonato Espanhol
2 Copas Mercosul
1 Campeonato Brasileiro
2 Copas América
1 Copa das Confederações
1 Copa do Mundo

Os Mil Gols: Vasco (324 gols em 408 jogos); PSV (165 gols em 163 jogos); Barcelona (53 gols em 84 jogos); Flamengo (204 gols em 240 jogos); Valencia (14 gols em 21 jogos); Fluminense (48 gols em 77 jogos); Al Sadd (3 gols); Miami FC (22 gols em 29 jogos), Adelaide United (1 gol em 4 jogos); Seleção Brasileira (71 gols em 85 jogos) e Jogos festivos e não-oficiais (98 gols).
Abaixo, você pode conferir alguns dos mais belos de sua carreira.

8 comentários:

Diego Moretto disse...

Apesar de ser um dos que não suportam a arrogancia desafiadora do Romário, sou obrigado a falar, que entre homenagens de jornais e de alguns canais esportivos, não li nada tão completo quanto li aqui neste post. Parabens aí cara.

Anônimo disse...

Realmente, parabéns pelas informações passadas.

Pessoal, quais times vocês acham que farão a final da Libertadores? Entrem no www.arquibancada06.zip.net e opinem (no texto que fala da vitória do Boca). Valeu!

Unknown disse...

Sem duvida, o melhor atacante que já vi jogar dentro da area, tanto pelo posicionamento quanto pelas finalizações certeiras! UM craque para ser sempre lembrado!
Parabéns pela bela pesquisa feita!

Sidarta Martins disse...

O BAngu tb fez mil gols ou algo do gênero?

Arthur Virgílio disse...

Se igual a Pelé demorou 40 anos para surgir um, igual a Romário vai demorar 80. Baixinho é rei.

Felipe Moraes disse...

Belo trabalho de pesquisa e bela reportagem, André!

Não vi o começo da carreira do baixinho, mas pude assistir a muitas partidas memoráveis da carreira dele. Por incontáveis vezes. Mas a marca de 1000 gols é muito real. E merecida.

Abraço,
Felipe Leonardo

Anônimo disse...

O GÊNIO ROMÁRIO SERÁ SEMPRE LEMBRANDO POR NÓS BRASILEIROS, AMANTES DO FUTEBOL.
QUEM ESQUECE AQUELE BRASIL 2 X 0 URUGUAI EM 93 , NO MARACANÃ.
O BAIXINHO FEZ ATÉ CHOVER.
DE QUEBRA DOIS GOLS E O PASSAPORTE RUMO AO TETRA.
ROMÁRIO ETERNO...

Jorge Ramiro disse...

No outro dia fui ao petshop, porque eu precisava comprar um remedio para pulgas e vi Romário. Ele estava lá com seu cão.