Mais uma vez o Olímpico será palco de uma grande disputa. O Grêmio embalado e cheio de histórias enfrenta o Santos de tantas tradições. Uma semifinal de dar água na boca. Só não ouso afirmar que é uma final antecipada porque na outra partida da semifinal temos o Boca Juniors, grande “copeiro” e o surpreendente Cúcuta da Colômbia. Não quero desmerecer o time colombiano, que chegou até aqui com grandes méritos, mas acho que a equipe já foi longe demais na competição.
No Grêmio, o meia de armação Tcheco sentiu uma lesão muscular na partida contra o Defensor pela própria Libertadores e é dúvida para o técnico Mano Menezes. Apesar de estar fazendo gols importantes, nunca achei o Tcheco um craque e, caso não jogue, seu substituto Ramon dará conta do recado. O Santos, por sua vez, é todo mistério, mas deve vir com 3 zagueiros e liberar seus laterais. Uma das principais armas do time da Vila está nessa posição, Kleber, pré-convocado para a Copa América, parece ter encontrado seu futebol dos tempos de Corinthians. Outro que pode desequilibrar a partida é o meia Zé-Roberto, que vem jogando o fino do futebol. Falando em equilíbrio, não podíamos deixar o grande arqueiro Fábio Costa de fora, o jogador costuma se destacar nas decisões, tanto nas espetaculares defesas, quanto nas faltas violentas que pratica.
Na batalha entre o tricolor gaúcho e o alvinegro praiano temos dois técnicos de peso, que podem decidir o duelo. No entanto, o Santos mostrou sinais de fraqueza nas últimas partidas. Vão me falar que a equipe do técnico Luxemburgo venceu de virada e de forma brilhante a equipe do América nas quartas-de-final, mas não esqueçamos que a equipe mexicana era formada por 14 jogadores reservas e, mesmo assim, fizeram os titulares santistas suarem a camisa para conseguirem uma vitória simples. O Grêmio decidiu a vaga nos pênaltis, mas reverteu um resultado negativo de 2 tentos sofridos no jogo de ida contra o Defensor.
3 comentários:
O fato do jogo de ida da semifinal ser no Olímpico favoreceu os gaúchos q têm um retrospecto horrível fora de casa. Na volta, o Santos se abre e perde a vaga...
Para mim a final da Libertadores será entre Grêmio e Boca, o encontro dos times mais copeiros da América do Sul...
Tah na hora do time do Luxemburgo enfrentar um adversário, no mínimo, regular...
A campanha do Grêmio, na Libertadores, fora de casa, não é das melhores.
Em casa, o Tricolor geralmente faz o necessário. Se precisa fazer 2, faz 2. Se precisa de 3, 3 ele faz. (Só não conseguiu vencer o estreante abusado Cúcuta, no primeiro jogo em casa, na fase de grupo. Esta partida foi 0 a 0.)
Aliás, o Grêmio não tomou nenhum gol em seu estádio.
Na noite gelada desta quarta, o time da Azenha precica fazer mais que o necessário. Precisa fazer o máximo de gols possíveis e, principalmente, impossíves, aproveitando ao máximo (e o Grêmio faz isso como nenhum outro) o fator casa/torcida.
Porque fora de casa, o Grêmio é um time bem mais próximo da média.
Embora muitos pensem, e estão errados, que o Grêmio só ganha na força e na raça, com um futebol viscoso.
Muitos dos homens de dentro de campo sabem jogar boa bola. E o homem que fica à beira do gramado saber tirar o máximo de cada um de seus atletas.
Já o Santos tem um futebol vistoso. De fato, mais técnico que o do Grêmio.
Porém, não é todo dia que este futebol vistoso dá suas caras.
Logo mais, se a torcida e os jogadores do Grêmio conseguirem impor seu ritmo de jogo, e se Zé Roberto, Kléber ou um outro alguém não despontar (e desapontar a torcida alvinegra praiana) em algum lance individual (não necessariamente driblar quatro, cinco adversários, passar pelo goleiro e marcar um gol), é provável que o Grêmio vá para a verdadeira hora da verdade, a parte 2, na Vila Belmiro, com uma boa vantagem.
Não acho o time do Grêmio muito forte, mas a fase está muito boa! O Santos também vive um momento bacana, por isso a vontade pode superar a técnica nessa decisão.
Aposto no Santos de Luxamburgo na final mas não ouso ainda eleger um possível campeão!
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