Nos últimos meses, enfatizamos em dois posts publicados neste espaço ("Quem joga com a 2?" e "Direita forte, esquerda relutante") a falta de laterais autênticos – principalmente esquerdos – no futebol brasileiro. E seguindo a tendência – que só não atingiu os titularíssimos Maicon e Dani Alves por terem se aprimorado na defesa, na carreira européia – André Santos é mais um lateral que rumou ao futebol europeu e que fatalmente se tornará meia. Assim como já aconteceu com Gilberto (atualmente no Cruzeiro), Mancini (que já atuou até de atacante na Roma) e o próprio Marcelo (Real Madrid), este último disputa com o jogador do Fenerbahçe um lugar entre os 23 que vão à África do Sul em 2010.
Ainda no Figueirense - onde estourou para o futebol nacional - e depois no Corinthians, André Santos era conhecido mais pela sua volúpia e técnica ofensivas do que pela eficiência em fechar o lado esquerdo da defesa alvinegra, auxiliado pelos ágeis volantes Cristian e Elias. O camisa 27 fechou sua passagem pelo Parque São Jorge com 98 jogos e impressionantes 25 gols.
No Fenerbahçe, o técnico alemão Christoph Daum não hesitou em promovê-lo a meia esquerda, onde teoricamente ele reveza as subidas pelo setor com o veterano Roberto Carlos. “Estou revezando com o Roberto na esquerda. Uma hora eu subo, outra vez ele sobe. E quando a bola sobra para mim, tenho que empurrar para o gol”, disse o jogador ao site oficial do Fener. Mais solto e com menos obrigações defensivas, André Santos já contabiliza seis gols em dez jogos pelo clube turco nesta temporada. Só pela Europa League, foram quatro gols nos quatro jogos eliminatórios da equipe no torneio antes da fase de grupos - um contra o Honved e três contra o Sion.
A já pragmática tendência ofensivista dos laterais brasileiros agora se soma a grande profusão do esquema 3-5-2 já nas categorias de base, o que forma mais alas/meias do que laterais de ofício. E o futebol tupiniquim já vai adotando uma tendência muito utilizada em diversas equipes européias: a de utilização de um zagueiro de ofício deslocado na lateral, liberando mais um dos volantes ao ataque ou colocando outro jogador mais de frente nos times.
Ainda no Figueirense - onde estourou para o futebol nacional - e depois no Corinthians, André Santos era conhecido mais pela sua volúpia e técnica ofensivas do que pela eficiência em fechar o lado esquerdo da defesa alvinegra, auxiliado pelos ágeis volantes Cristian e Elias. O camisa 27 fechou sua passagem pelo Parque São Jorge com 98 jogos e impressionantes 25 gols.
No Fenerbahçe, o técnico alemão Christoph Daum não hesitou em promovê-lo a meia esquerda, onde teoricamente ele reveza as subidas pelo setor com o veterano Roberto Carlos. “Estou revezando com o Roberto na esquerda. Uma hora eu subo, outra vez ele sobe. E quando a bola sobra para mim, tenho que empurrar para o gol”, disse o jogador ao site oficial do Fener. Mais solto e com menos obrigações defensivas, André Santos já contabiliza seis gols em dez jogos pelo clube turco nesta temporada. Só pela Europa League, foram quatro gols nos quatro jogos eliminatórios da equipe no torneio antes da fase de grupos - um contra o Honved e três contra o Sion.
A já pragmática tendência ofensivista dos laterais brasileiros agora se soma a grande profusão do esquema 3-5-2 já nas categorias de base, o que forma mais alas/meias do que laterais de ofício. E o futebol tupiniquim já vai adotando uma tendência muito utilizada em diversas equipes européias: a de utilização de um zagueiro de ofício deslocado na lateral, liberando mais um dos volantes ao ataque ou colocando outro jogador mais de frente nos times.
3 comentários:
Tenho acompanhado os posts que analisam a "crise" nas laterais e concordo com as opiniões apresentadas. Mas acho também que será um ciclo essa tendência de 3-5-2, 3-4-3, ou ainda o 4-3-3 onde dois sempre voltam para fechar as laterais, descaracterizando o "lateral" de origem. Até alguns anos atrás a escassez era de meias que soubessem cair pelas pontas e a demanda gerou adaptações e aqueles que conseguiram esses meias montaram equipes vencedoras. Logo quando o modelo anterior for superado e as equipes com laterais convencionais voltarem a vencer a escassez de laterais vai gerar uma demanda na categorias de base que será atendida. Tanto que acredito que alguns bons nomes já vem aparecendo e que a próxima crise será a do camisa 10 de origem...
Abraços...
Um jogador com a técnica do André no futebol europeu jamais ficaria na lateral, enquanto durões ocupariam o meio. Por isso nossos laterais acabam deixando a posição.
Abraço.
As laterais estão em baixa mesmo.
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