Jogadores de Debreceni, Zurich e Maccabi Haifa* comemoram a classificação à fase de grupos da Champions League
Nesta semana, vão ser definidos os dez times que faltam para completar a fase de grupo da Champions League. Mesmo com os jogos desta quarta sem ter os vencedores definidos, resolvi fazer este post, já que além da consumação da classificação dos tradicionais Atlético de Madrid e do Lyon, três “desconhecidos” terão a chance de aparecer ao enfrentar alguns dos times mais ricos e poderosos do planeta: os suíços do FC Zurich, os israelenses do Maccabi Haifa e os húngaros do Debreceni.
Ao vencer os letões do Ventspils, o Zurich chegou à fase principal da Champions após 28 anos. O atual campeão suíço já foi semifinalista do maior torneio europeu em 1976/77, quando foi derrotado pelo Liverpool. Já o Maccabi Haifa - apenas uma participação em 2002/03 - faz com que Israel tenha um representante após cinco temporadas, quando o Maccabi Tel-Aviv esteve na fase de grupos. Outra longa espera era a do futebol húngaro – que não tinha um representante no principal torneio europeu desde o Ferencváros, em 1995/96 – ao ver o Debreceni, vencedor de quatro das últimas cinco ligas nacionais (Soproni Liga) também alcançar a fase de grupos da Champions pela primeira vez.
Como nas partidas eliminatórias desta quarta nenhum outro grande desconhecido europeu deverá fazer compania aos times já citados neste post, já que Stuttgart, Olimpiacos e Copenhagen conseguiram bons resultados contra seus adversários, enquanto equipes mais tradicionais como o Arsenal e a Fiorentina - com boas vantagens conquistadas sobre Celtic e Sporting, respectivamente – devem engrossar a fase principal da Champions, as surpresas devem ficar por aí.
Mas essa quantidade de equipes menos tradicionais – que vão se juntar a campeões nacionais como o Wolfsburg, Rubin Kazan, Unirea Urziceni e AZ, todos longe da supremacia nacional em suas ligas e estreantes nessa fase do torneio – , além de um galático Real Madrid que não será cabeça de chave, farão desta edição da Champions uma das mais curiosas e com mais equipes desconhecidos do grande público, uma grande coincidência. A inclusão de equipes do porte de Zurich, Debreceni e Maccabi Haifa é resultado do início da política do presidente da UEFA, Michel Platini, em valorizar as federações menores do continente europeu. Com a impossibilidade de colocar todos os campeões nacionais de seus 53 filiados na Champions League, a UEFA resolveu facilitar a vida dos campeões nacionais de ligas com menor expressão no cenário do Velho Continente, ao dirigir o sorteio dos confrontos desta última fase eliminatória entre o “Caminho dos Campeões” e o “Caminho dos não Campeões” – que agregava segundos, terceiros e até quartos colocados de centros como Inglaterra, França, Portugal, Alemanha, Romênia, Itália, Espanha, Bélgica, Grécia e Escócia (para entender os critérios, leia o post do blog Esporte Fino sobre o assunto).
A atitude da UEFA teve opiniões muito divididas. Uns alegando que a poderosa competição poderia perder em nível técnico e consequentemente, em audiência e faturamento. Por outro lado, há a defesa da possibilidade dos pequenos jogarem diante dos grandes, sob desculpa de evitar a elitização das competições, já que a maioria dos clubes ricos acabavam desenvolvendo uma espécie de cadeira cativa, mesmo não indo bem em seus certames nacionais. Em centros como Itália, Espanha e Inglaterra, bastava chegar ao quarto posto e posteriormente, eliminar os nanicos em uma única disputa eliminatória.
Apesar de ser favorável a chance dada aos pequenos, nem Platini contava com uma Champions com tantos debutantes assim. Resta ver se esse fato não fará o cartola francês rever sua posição nesse caso, já que a inclusão das federações menores foi um dos grandes pilares de sua campanha para a presidência da UEFA.
*26/08 - Queimando minha língua, os cipriotas do APOEL reverteram a vantagem do Copenhagen (3-2 no resultado agregado) e também voltam à fase principal da principal competição européia depois de 27 anos. A melhor participação da equipe na competição foi nas oitavas da temporada 1986/87. Eles devem se inspirar nos compatriotas do Anorthosis Famagusta, que quase passaram para as oitavas na última temporada.
Ao vencer os letões do Ventspils, o Zurich chegou à fase principal da Champions após 28 anos. O atual campeão suíço já foi semifinalista do maior torneio europeu em 1976/77, quando foi derrotado pelo Liverpool. Já o Maccabi Haifa - apenas uma participação em 2002/03 - faz com que Israel tenha um representante após cinco temporadas, quando o Maccabi Tel-Aviv esteve na fase de grupos. Outra longa espera era a do futebol húngaro – que não tinha um representante no principal torneio europeu desde o Ferencváros, em 1995/96 – ao ver o Debreceni, vencedor de quatro das últimas cinco ligas nacionais (Soproni Liga) também alcançar a fase de grupos da Champions pela primeira vez.
Como nas partidas eliminatórias desta quarta nenhum outro grande desconhecido europeu deverá fazer compania aos times já citados neste post, já que Stuttgart, Olimpiacos e Copenhagen conseguiram bons resultados contra seus adversários, enquanto equipes mais tradicionais como o Arsenal e a Fiorentina - com boas vantagens conquistadas sobre Celtic e Sporting, respectivamente – devem engrossar a fase principal da Champions, as surpresas devem ficar por aí.
Mas essa quantidade de equipes menos tradicionais – que vão se juntar a campeões nacionais como o Wolfsburg, Rubin Kazan, Unirea Urziceni e AZ, todos longe da supremacia nacional em suas ligas e estreantes nessa fase do torneio – , além de um galático Real Madrid que não será cabeça de chave, farão desta edição da Champions uma das mais curiosas e com mais equipes desconhecidos do grande público, uma grande coincidência. A inclusão de equipes do porte de Zurich, Debreceni e Maccabi Haifa é resultado do início da política do presidente da UEFA, Michel Platini, em valorizar as federações menores do continente europeu. Com a impossibilidade de colocar todos os campeões nacionais de seus 53 filiados na Champions League, a UEFA resolveu facilitar a vida dos campeões nacionais de ligas com menor expressão no cenário do Velho Continente, ao dirigir o sorteio dos confrontos desta última fase eliminatória entre o “Caminho dos Campeões” e o “Caminho dos não Campeões” – que agregava segundos, terceiros e até quartos colocados de centros como Inglaterra, França, Portugal, Alemanha, Romênia, Itália, Espanha, Bélgica, Grécia e Escócia (para entender os critérios, leia o post do blog Esporte Fino sobre o assunto).
A atitude da UEFA teve opiniões muito divididas. Uns alegando que a poderosa competição poderia perder em nível técnico e consequentemente, em audiência e faturamento. Por outro lado, há a defesa da possibilidade dos pequenos jogarem diante dos grandes, sob desculpa de evitar a elitização das competições, já que a maioria dos clubes ricos acabavam desenvolvendo uma espécie de cadeira cativa, mesmo não indo bem em seus certames nacionais. Em centros como Itália, Espanha e Inglaterra, bastava chegar ao quarto posto e posteriormente, eliminar os nanicos em uma única disputa eliminatória.
Apesar de ser favorável a chance dada aos pequenos, nem Platini contava com uma Champions com tantos debutantes assim. Resta ver se esse fato não fará o cartola francês rever sua posição nesse caso, já que a inclusão das federações menores foi um dos grandes pilares de sua campanha para a presidência da UEFA.
*26/08 - Queimando minha língua, os cipriotas do APOEL reverteram a vantagem do Copenhagen (3-2 no resultado agregado) e também voltam à fase principal da principal competição européia depois de 27 anos. A melhor participação da equipe na competição foi nas oitavas da temporada 1986/87. Eles devem se inspirar nos compatriotas do Anorthosis Famagusta, que quase passaram para as oitavas na última temporada.
4 comentários:
A princípio, gosto de ver mesmo as grandes equipes européias disputando a UCL, até porque os nanicos geralmente são protagonistas dos jogos mais desinteressantes das rodadas. Porém, não há como negar que é legal ver as surpresas se dando bem: ano passado, teve o Cluj e o Anorthosis surpreendendo (o último quase passou para a fase de mata-mata, aliás). Torna o campeonato mais interessante e, digamos, mais alternativo, rs
Aliás, acabei me lembrando do Basel na temporada 02-03. Chegou a eliminar o Liverpool e na fase seguinte (que ainda era de grupos, só que mais fortes) também deu trabalho aos times grandes. Mas depois disso, nunca mais brilhou.
Ateh!
É uma pena que os nanicos não ameacem de fato os grandes. Imagina o Debreceni ganhando do Barça numa final? hahahahah
Abraço
diletra.blogspot.com
E isto tudo vai tornar a Champions League ainda mais interessante.
Abraço,
Felipe Moraes
Somos da agência Ideal, responsável pela assessoria de imprensa e mídias sociais da Nike. Estamos divulgando o vídeo da nova camisa do Corinthians e gostariamos de oferecer a voces e aos leitores do seu blog.
O que vocês acham?
http://www.youtube.com/nikefutebol#play/uploads/0/3FcdtVI_OlE
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