Em um mercado de transferências sacudido pela megalomania do Real Madrid e pela grande troca entre Barcelona e Inter, dois times da “elite” européia parecem ter parado no tempo e correm sério risco de um desempenho apenas como coadjuvantes em 2009/10: o Milan, do recém-promovido técnico Leonardo e o Arsenal, do descobridor de talentos Arsène Wenger.
“Este elenco não é suficiente para os compromissos que temos, precisamos contratar mais alguns”, diagnostica o próprio Leonardo (notícia da Trivela, aqui), que deixou o cargo de dirigente para ser treinador rossoneri. Uma aposta acertada e que poderia dar certo, assim como Guardiola deu no Barcelona. Mas o Milan não investe de acordo para reforçar o elenco e continuar o processo de renovação, tão necessário ao clube. O Milan perdeu Kaká – principal jogador da equipe nas últimas três temporadas – , algumas opções no elenco (que nem eram tão boas assim) como Shevchenko e Beckham, além da aposentadoria do lendário Maldini. Ao passo que chegaram ao clube apenas o zagueiro estadunidense Oguchi Onyewu e o mediano lateral Massimo Oddo, que retornou de empréstimo do Bayern.
Há pouco mais de 20 dias de sua estréia no Calcio, contra o Siena, o Milan é um time sem perspectiva de títulos. Na pré-temporada, tivemos um esboço disso. No World Football Challenge, derrotas para Chelsea, América do México e para a rival Inter. Na Audi Cup, goleada sofrida diante do Bayern e empate diante de um Boca, também enfraquecido. Mesmo com Leonardo tentando mudar a filosofia tática da equipe, faltam peças. Ronaldinho Gaúcho é uma incógnita, Pato ainda se mostra um pouco inconstante e não se pode confiar o comando de ataque ao irregular Borriello ou ao eficiente, mas veterano Inzaghi. O único alento até aqui parece ser a entrada de Thiago Silva na zaga. Analisando friamente, Inter e Juventus estão muito à frente do Milan, que parece no mesmo patamar de equipes como a Roma e a Fiorentina para esta temporada.
O caso do Arsenal tem motivações diferentes, mas o final pode ser igual ao do Milan. Enfraquecido gradualmente nos últimos anos, desde a conquista da Premier League invicta em 2003/04 e o vice-campeonato europeu em 2005/06. Wenger sempre repôs a saída de um medalhão com a aposta em um garoto talentoso, como nos casos de Fabregas, Van Persie, Walcott e Adebayor. A perda de Adebayor e Kolo Touré para o Manchester City e a única contratação do zagueiro belga Vermaelen são os movimentos de mercado da equipe até aqui. "Acho que nós estamos fortes o bastante, mas, se pudermos contratar, vamos contratar. Só que, na Inglaterra, as pessoas pensam que todos os problemas podem ser resolvidos com a contratação de jogadores", analisa o técnico, de acordo com a Trivela.
Mesmo com o enfraquecimento do tricampeão Manchester United e a estagnação de Chelsea e Liverpool – mas que ao contrário dos Gunners, tem opções de elenco – o Arsenal não aposta em grandes aquisições. E corre sério risco de ficar fora da zona da Champions caso o time do Manchester City, que fez boas aquisições, dê “liga”. Além da dependência em jogadores como Fabregas e Van Persie, o time apostará nos retornos dos lesionados Rosicky e Eduardo da Silva. Mas ao contrário de uma equipe como o Milan, o Arsenal faz parte do chamado Big Four inglês, mas é mero coadjuvante há alguns anos. E a torcida quer títulos.
Apesar das necessidades e das carências no elenco, ambos parecem se mover a passos de tartaruga para renovar/reforçar o elenco. E se perceberem isso em meio a temporada, terão que sair à caça de reforços em janeiro. E talvez seja tarde para salvar um fiasco na temporada.
“Este elenco não é suficiente para os compromissos que temos, precisamos contratar mais alguns”, diagnostica o próprio Leonardo (notícia da Trivela, aqui), que deixou o cargo de dirigente para ser treinador rossoneri. Uma aposta acertada e que poderia dar certo, assim como Guardiola deu no Barcelona. Mas o Milan não investe de acordo para reforçar o elenco e continuar o processo de renovação, tão necessário ao clube. O Milan perdeu Kaká – principal jogador da equipe nas últimas três temporadas – , algumas opções no elenco (que nem eram tão boas assim) como Shevchenko e Beckham, além da aposentadoria do lendário Maldini. Ao passo que chegaram ao clube apenas o zagueiro estadunidense Oguchi Onyewu e o mediano lateral Massimo Oddo, que retornou de empréstimo do Bayern.
Há pouco mais de 20 dias de sua estréia no Calcio, contra o Siena, o Milan é um time sem perspectiva de títulos. Na pré-temporada, tivemos um esboço disso. No World Football Challenge, derrotas para Chelsea, América do México e para a rival Inter. Na Audi Cup, goleada sofrida diante do Bayern e empate diante de um Boca, também enfraquecido. Mesmo com Leonardo tentando mudar a filosofia tática da equipe, faltam peças. Ronaldinho Gaúcho é uma incógnita, Pato ainda se mostra um pouco inconstante e não se pode confiar o comando de ataque ao irregular Borriello ou ao eficiente, mas veterano Inzaghi. O único alento até aqui parece ser a entrada de Thiago Silva na zaga. Analisando friamente, Inter e Juventus estão muito à frente do Milan, que parece no mesmo patamar de equipes como a Roma e a Fiorentina para esta temporada.
O caso do Arsenal tem motivações diferentes, mas o final pode ser igual ao do Milan. Enfraquecido gradualmente nos últimos anos, desde a conquista da Premier League invicta em 2003/04 e o vice-campeonato europeu em 2005/06. Wenger sempre repôs a saída de um medalhão com a aposta em um garoto talentoso, como nos casos de Fabregas, Van Persie, Walcott e Adebayor. A perda de Adebayor e Kolo Touré para o Manchester City e a única contratação do zagueiro belga Vermaelen são os movimentos de mercado da equipe até aqui. "Acho que nós estamos fortes o bastante, mas, se pudermos contratar, vamos contratar. Só que, na Inglaterra, as pessoas pensam que todos os problemas podem ser resolvidos com a contratação de jogadores", analisa o técnico, de acordo com a Trivela.
Mesmo com o enfraquecimento do tricampeão Manchester United e a estagnação de Chelsea e Liverpool – mas que ao contrário dos Gunners, tem opções de elenco – o Arsenal não aposta em grandes aquisições. E corre sério risco de ficar fora da zona da Champions caso o time do Manchester City, que fez boas aquisições, dê “liga”. Além da dependência em jogadores como Fabregas e Van Persie, o time apostará nos retornos dos lesionados Rosicky e Eduardo da Silva. Mas ao contrário de uma equipe como o Milan, o Arsenal faz parte do chamado Big Four inglês, mas é mero coadjuvante há alguns anos. E a torcida quer títulos.
Apesar das necessidades e das carências no elenco, ambos parecem se mover a passos de tartaruga para renovar/reforçar o elenco. E se perceberem isso em meio a temporada, terão que sair à caça de reforços em janeiro. E talvez seja tarde para salvar um fiasco na temporada.
5 comentários:
É, do jeito que está, o Milan não vai fazer nada de novo.
O Milan, que na temporada passada tinha como objetivo voltar a Liga dos Campeoes pra ganhar tudo nesse ano, parece que vai continuar a ver os rivais brigando por titulos. Alem de nao ter um elenco capaz de brigar por titulos, ainda corre o risco de perder Pirlo para o Chelsea, o que seria definitivamente o fim das ambicoes.
Quanto ao Arsenal, o time soh vem perdendo importancia nos ultimos anos. A ponto de o Fabregas ja ter dito que quer mudar de time pra poder ter a chance de ganhar alguma coisa. E a perspectiva nao eh das mais animadoras...
Leonardo está em apuros. É inexperiente, sabe que não tem um bom e numeroso elenco em mãos e a diretoria não se mexe para lhe dar bons jogadores, pelo contrário. Acho que consegue uma vaga pela UCL na temporada que vem, mas vai ficar brigando com outros times medianos pela 3ª ou 4ª posição.
O Arsenal tem um elenco melhor do que o do Milan, mas curiosamente corre o risco de perder sua vaga na UCL. Não se reforçou e ainda perdeu dois bons jogadores para quem mais se reforçou, o Man City, que tem tudo para roubar a sua provável vaga na UCL, já que se reforçou bem em todas as posições. Para mim, Wenger está confiando demais que Eduardo, Bentdner Van Persie, Walcott e Arshavin substituem Adebayor a altura, mas os dois primeiros são uma verdadeira incógnita e os outrs três não são exímios finalizadores como o centroavante. Isso para não falar no risco imenso de se apostar nos garotos que tanto apoia, algo que não deu tão certo na última temporada. Mas ainda espero alguma contratação de última hora do francês, vamos ver.
Ateh!
É complicado, o milan nao tem um time competitivo, apostaram em Leonardo, mas que nao pode fazer nada. Em relaçao ao Arsenal sempre fico com um pé atrás na esperança de pintar algum bom jogador na temporada.
Abraços
O Milan montou seu time nos últimos anos em torno do kaká. deu certo por um tempo, mas na temporada passada viu-se q o time precisava de novas peças. depois de ganhar a liga e o mundial o time mostrou q estava envelhecido.
E duvido q Ronaldinho venha a ser o arquiteto da reconstrução do Milan. O Berlusconi vai ter q botar a mão na guaiaca.
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