Uma disputa digna do festival do boi de Parintins agita a pré-temporada do futebol argentino. Quanto vale a tradição? Para uma torcida tão fanática quanto a do Boca Juniors, não tem preço. A polêmica começou quando a equipe xeneize fechou recentemente um patrocínio com a LG por cerca de R$ 4 milhões, por um ano. A mesma LG que paga quase cinco vezes mais ao São Paulo.
O logo da multinacional coreana é vermelho e branco, cores alusivas ao maior rival da equipe, o River Plate, mas diante do acordo inicial com o Boca, passou a ficar em azul, como mostrado na apresentação dos novos patrocinadores, no final de julho. Mas durante a excursão dos argentinos na Europa, o logo voltou às cores originais. E por ficar estampado no fundo amarelo da camiseta, deu ainda mais destaque.
O que mais me intrigou é que a decisão teve o “aval” da direção do clube. “Sabemos que o inconveniente das cores, mas temos de pensar que o Boca aumentou as suas receitas a partir do que é pago pela Megatone [patrocinadora anterior]”, afirmou o presidente do clube, Jorge Ameal em declaração ao site do Clarín.
Os torcedores já se mobilizam para boicotar o novo uniforme, que começa a ser vendido ainda nesta semana. No Facebook, a comunidade Bosteros en contra del logo bordó y blanco de LG en nuestra camiseta, criada para protestar contra a medida, já conta com mais de 4400 membros, que prometem protestar no treino da equipe deste sábado. Um blog também foi criado para o mesmo fim. Polêmica semelhante foi causada por uma ação da Nike. A empresa estadunidense colocou uma pequena litstra branca entre a parte azul e amarela do uniforme em 1996. Nem Maradona gostou, o que só colocou mais lenha na polêmica.
Por dinheiro tão irrisório – em se tratando das cifras astronômicas no futebol – o Boca manchou seu manto com as cores do rival. Empresas grandes já se adaptaram as tradições futebolísticas, em nome da exposição nas camisas, e consequentemente, na mídia. O Corinthians mudou o logo de dois patrocinadores (Pepsi Twist e Medial), que eram verdes. O Grêmio fez as letras da Coca-Cola ficarem brancas em um fundo preto, para não fazer alusão ao Inter. O vermelho e amarelo do McDonald’s passa longe dos restaurantes da empresa no bairro onde fica sediado o Fenerbahçe, que tiveram seu logo modificado para azul e amarelo. Os exemplos são diversos.
Me estranha um clube tão tradicional e conhecido como o Boca, conhecido tanto pelos títulos quanto pela devoção de seus hinchas ser pivô de tal polêmica. Mesmo com o Campeonato Argentino estando ameaçado por muitas equipes estarem à beira da bancarrota – lá é como cá também – um clube grande como o Boca não tem porque ficar “passando o pires” dessa forma, atrás de receitas. Como diz parte da descrição da comunidade dos inconformados torcedores no Facebook. “Estão pondo as cores do inimigo [no sentido de rival] em nosso peito”.
O logo da multinacional coreana é vermelho e branco, cores alusivas ao maior rival da equipe, o River Plate, mas diante do acordo inicial com o Boca, passou a ficar em azul, como mostrado na apresentação dos novos patrocinadores, no final de julho. Mas durante a excursão dos argentinos na Europa, o logo voltou às cores originais. E por ficar estampado no fundo amarelo da camiseta, deu ainda mais destaque.
O que mais me intrigou é que a decisão teve o “aval” da direção do clube. “Sabemos que o inconveniente das cores, mas temos de pensar que o Boca aumentou as suas receitas a partir do que é pago pela Megatone [patrocinadora anterior]”, afirmou o presidente do clube, Jorge Ameal em declaração ao site do Clarín.
Os torcedores já se mobilizam para boicotar o novo uniforme, que começa a ser vendido ainda nesta semana. No Facebook, a comunidade Bosteros en contra del logo bordó y blanco de LG en nuestra camiseta, criada para protestar contra a medida, já conta com mais de 4400 membros, que prometem protestar no treino da equipe deste sábado. Um blog também foi criado para o mesmo fim. Polêmica semelhante foi causada por uma ação da Nike. A empresa estadunidense colocou uma pequena litstra branca entre a parte azul e amarela do uniforme em 1996. Nem Maradona gostou, o que só colocou mais lenha na polêmica.
Por dinheiro tão irrisório – em se tratando das cifras astronômicas no futebol – o Boca manchou seu manto com as cores do rival. Empresas grandes já se adaptaram as tradições futebolísticas, em nome da exposição nas camisas, e consequentemente, na mídia. O Corinthians mudou o logo de dois patrocinadores (Pepsi Twist e Medial), que eram verdes. O Grêmio fez as letras da Coca-Cola ficarem brancas em um fundo preto, para não fazer alusão ao Inter. O vermelho e amarelo do McDonald’s passa longe dos restaurantes da empresa no bairro onde fica sediado o Fenerbahçe, que tiveram seu logo modificado para azul e amarelo. Os exemplos são diversos.
Me estranha um clube tão tradicional e conhecido como o Boca, conhecido tanto pelos títulos quanto pela devoção de seus hinchas ser pivô de tal polêmica. Mesmo com o Campeonato Argentino estando ameaçado por muitas equipes estarem à beira da bancarrota – lá é como cá também – um clube grande como o Boca não tem porque ficar “passando o pires” dessa forma, atrás de receitas. Como diz parte da descrição da comunidade dos inconformados torcedores no Facebook. “Estão pondo as cores do inimigo [no sentido de rival] em nosso peito”.
6 comentários:
Essa camisa do Boca é muito bonito, meu.
Na realidade isso tudo é besteira, não importa se a cor é vermelha, azul ou rosa, o importante é dinheiro no bolso.
http://ofuteboleoscariocas.blogspot.com/
Colocar a cor do rival na camisa não tem fundamento.
E a direção do Boca deu duas bobeadas feias: a cor e o valor. O Boca tem uma marca cuja exposição é muito maior do que a de qualquer clube brasileiro. Como, então, recebe tão menos do que o São Paulo.
A LG paga para o Boca menos do que o Banrisul paga para Grêmio e Inter. chega a ser inacreditável.
Abraço
Acho bacana estas polêmicas e rivalidades. Tenho certeza que a empresa pode abrir mão de suas cores em nome de uma parceria com um clube vitorioso.
Não entendi porque a LG não manteve sua posição de abrir mão de suas cores originais, ao Boca me parece que cedeu por dinheiro, ou seja, as necessidades falaram mais alto ..... com tanto protesto e revolta acredito que bolta a ser azul rapidinho ......
André Augusto, já enviei o texto proposto para o teu e-mail.
Obrigado e um abraço!
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