Com os clubes ingleses pisando no freio por conta da crise econômica, o até então definido Big Four inglês pode ganhar um intruso: o Manchester City do sheikh árabe Mansour bin Zayed Al-Nahyan, responsável por cinco das dez maiores transferências de 2009/10 na Inglaterra, vem forte para, ao menos, beliscar uma vaga na fase preliminar da Champions League 2010/11. E se considerarmos que Liverpool, Chelsea e Manchester United – apesar das perdas signficativas de Xabi Alonso e Cristiano Ronaldo – mantiveram a base, o rival direto dos Citizens pela vaga é com o bom, jovem e imprevisível time do Arsenal.
Apesar do futebol envolvente, dinâmico e de toques rápidos, o Arsenal ainda é um time formado por muitos jovens e que perdeu duas peças importantes de seu elenco: o zagueiro Kolo Touré e o atacante Adebayor, para o próprio City. Ainda assim, o Arsenal se impôs nos dois primeiros jogos desta temporada, ao vencer expressivamente o Everton por 6-1 e administrar 2-0 contra o Celtic, na Escócia. Mais do que nunca, o trio Fabregas-Van Persie-Arshavin é a referência técnica do time, que vê o brasileiro Denílson aflorar cada vez mais seu bom futebol. O zagueiro belga Vermaelen encaixou bem na zaga com Gallas. Só que a temporada é longa e os Gunners não contam com peças de reposição à altura para a maioria das posições. E as opções não deixam com que o técnico Arsène Wenger possa fazer grandes mudanças táticas na equipe.
As opções de Rosicky, Nasri - ambos machucados – e Eduardo da Silva são incertas. Promessas como Gibbs, Wilshere, Ramsey, Vela e Walcott ainda carecem de mais regularidade. E esse Arsenal, que ao mesmo tempo em que chegou às semifinais da última Champions e sofreu para chegar ao quarto posto da Premier League - ameaçado por muito tempo pelo Aston Villa - pode ficar pelo meio do caminho. Principalmente frente a um Manchester City que está focado tão e somente no campeonato nacional.
Em sua estréia oficial nesta temporada, o City não jogou um futebol brilhante, mas fez o trivial para bater o Blackburn fora de casa por 2-0, e mostra que tem bom elenco, mas que naturalmente carece de mais entrosamento para decolar. A versatilidade do elenco de Mark Hughes é a marca registrada. Micah Richards e Touré podem fazer a lateral-direita mas fechada, que ainda conta com o argentino Zabaleta como opção mais ofensiva no setor; Ireland, Barry, Kompany e De Jong são opções para jogar na contenção, sempre ajudando o ataque. Wright-Phillips é o motorzinho do time, sempre incisivo pela direita. No ataque, Tevez, Santa Cruz, Adebayor e Bellamy podem ser utilizados. E mesmo com o pífio futebol apresentado até aqui, Robinho tem inegável potencial. O foco exclusivo na Premier League e o vasto e qualificado elenco podem pender a balança dessa virtual disputa para o lado do City, que busca o seu sonho de ser um “novo Chelsea”.
Resta saber se nos jogos diretos contra o Big Four, o bom – ao menos no papel – time do Manchester City não voltará a ter mentalidade de time pequeno, já que esses pontos diretos serão primordiais para a colocação dos Citizens na fase final do campeonato.
Apesar do futebol envolvente, dinâmico e de toques rápidos, o Arsenal ainda é um time formado por muitos jovens e que perdeu duas peças importantes de seu elenco: o zagueiro Kolo Touré e o atacante Adebayor, para o próprio City. Ainda assim, o Arsenal se impôs nos dois primeiros jogos desta temporada, ao vencer expressivamente o Everton por 6-1 e administrar 2-0 contra o Celtic, na Escócia. Mais do que nunca, o trio Fabregas-Van Persie-Arshavin é a referência técnica do time, que vê o brasileiro Denílson aflorar cada vez mais seu bom futebol. O zagueiro belga Vermaelen encaixou bem na zaga com Gallas. Só que a temporada é longa e os Gunners não contam com peças de reposição à altura para a maioria das posições. E as opções não deixam com que o técnico Arsène Wenger possa fazer grandes mudanças táticas na equipe.
As opções de Rosicky, Nasri - ambos machucados – e Eduardo da Silva são incertas. Promessas como Gibbs, Wilshere, Ramsey, Vela e Walcott ainda carecem de mais regularidade. E esse Arsenal, que ao mesmo tempo em que chegou às semifinais da última Champions e sofreu para chegar ao quarto posto da Premier League - ameaçado por muito tempo pelo Aston Villa - pode ficar pelo meio do caminho. Principalmente frente a um Manchester City que está focado tão e somente no campeonato nacional.
Em sua estréia oficial nesta temporada, o City não jogou um futebol brilhante, mas fez o trivial para bater o Blackburn fora de casa por 2-0, e mostra que tem bom elenco, mas que naturalmente carece de mais entrosamento para decolar. A versatilidade do elenco de Mark Hughes é a marca registrada. Micah Richards e Touré podem fazer a lateral-direita mas fechada, que ainda conta com o argentino Zabaleta como opção mais ofensiva no setor; Ireland, Barry, Kompany e De Jong são opções para jogar na contenção, sempre ajudando o ataque. Wright-Phillips é o motorzinho do time, sempre incisivo pela direita. No ataque, Tevez, Santa Cruz, Adebayor e Bellamy podem ser utilizados. E mesmo com o pífio futebol apresentado até aqui, Robinho tem inegável potencial. O foco exclusivo na Premier League e o vasto e qualificado elenco podem pender a balança dessa virtual disputa para o lado do City, que busca o seu sonho de ser um “novo Chelsea”.
Resta saber se nos jogos diretos contra o Big Four, o bom – ao menos no papel – time do Manchester City não voltará a ter mentalidade de time pequeno, já que esses pontos diretos serão primordiais para a colocação dos Citizens na fase final do campeonato.
3 comentários:
eu gostaria muito de ver o Arsenal se dando bem esse ano na Premier League ..... já o City é um time que não me agrada muito .... muito dinheiro talvez não sirva para superar o peso das camisas de Liverpool, Chelsea e Manchester United ....
Net Esportes - 2 anos
http://netesporte.blogspot.com/
Olá André,
eu vejo com bons olhos essa ascensão do City, sendo considerado por alguns, agora, como um grande time. Se, realmente, jogar como um grande, o campeonato, obviamente, tende a ser mais competitivo né, afinal um país que é o berço do futebol não pode ter um Big Four apenas, tinha que ter um Big Ten, pelo menos.
Abs!
O Arsenal mostrou contra o Everton que pode surpreender. Mas vai ter que contar com uma pitada de sorte e com menos contusões no elenco, que peca pela falta de profundidade. A princípio, mesmo sendo o time que mais me agrada ver jogo, não aposto as fichas nos Gunners.
Já o Man City tem tudo para fazer uma ótima temporada que não tinha há tempos. Mas precisa ver como Hughes vai escalar esse time: tem boas opções, mas pode se perder no meio delas. Como encaixar, por exemplo, Adebayor, Tevez, Robinho e até mesmo Santa Cruz juntos? E os vários jogadores de qualidade no meio campo? Sem contar que ainda precisa de um bom nome na zaga (não dá para aguentar Dunne; Lescott é uma boa opção, ainda mais após ter sido afastado).
Ateh!
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