Boca sofre nova derrota em seus domínios: um gol e nenhuma vitória em casa em três jogos deste Clausura
Dono de seis Libertadores (quatro delas, conquistadas entre 2000 e 2007), três mundiais e 23 títulos argentinos, o Boca Juniors está em parafuso – situação recorrente desde a conquista do Clausura de 2008. Há cinco jogos sem marcar e com apenas uma vitória nos seis jogos do torneio, os Xeneizes amargam a antepenúltima colocação deste Clausura, com apenas quatro pontos de 18 possíveis.
Após a boa pré-temporada, a contratação de bons reforços como os meias Walter Erviti (ex-Banfield) e Diego Rivero (ex-San Lorenzo), o Boca começou o campeonato sendo goleado pelo Godoy Cruz, jogo em que perdeu o craque Riquelme, contundido. No último domingo, esperava-se que o retorno do Pibe, contra o modesto e surpreendente Olimpo, marcasse o reencontro do time com as redes e a vitória. Ainda mais atuando em casa, a temível Bombonera. Não para o Aurinegro de Bahía Blanca, que segurou a pressão Xeneize, venceu por 2 a 0 e assumiu a liderança da competição. Contratado na véspera de Natal de 2010, o técnico Júlio César Falcioni já sofre pressão dos torcedores e imprensa.
Além da nova crise, um dado, em especial, mostra o quanto o Boca se tornou frágil. Levantamento feito pelo site do Clarín aponta que, desde que o Boca se despediu precocemente da Libertadores de 2009, eliminado pelo Defensor uruguaio nas oitavas (a partir dali, não voltou ao torneio continental), a mística entre o clube, sua casa e a intimidação dos adversários no caldeirão amarelo e azul não foi mais a mesma. De maio de 2009 até a partida contra o Olimpo, o Boca ganhou menos da metade das 35 partidas que disputou em seus domínios: 15 vitórias, oito empates e 12 derrotas. Neste Clausura foram duas derrotas e um empate sem gols no mítico estádio. É o reflexo de uma equipe, mera sombra de um outrora passado vitorioso, que impressionava os outros clubes sul-americanos.
Como analisou o amigo Vinícius Grissi em seu blog Marcação Cerrada, nem Riquelme resolveu. E com o maior artilheiro de sua história, Martín Palermo, em seca de gols desde dezembro de 2010, o Boca flerta com algo que lhe é pouco familiar em sua história pra lá de centenária: o ostracismo e a condição de mero coadjuvante no futebol argentino.
Após a boa pré-temporada, a contratação de bons reforços como os meias Walter Erviti (ex-Banfield) e Diego Rivero (ex-San Lorenzo), o Boca começou o campeonato sendo goleado pelo Godoy Cruz, jogo em que perdeu o craque Riquelme, contundido. No último domingo, esperava-se que o retorno do Pibe, contra o modesto e surpreendente Olimpo, marcasse o reencontro do time com as redes e a vitória. Ainda mais atuando em casa, a temível Bombonera. Não para o Aurinegro de Bahía Blanca, que segurou a pressão Xeneize, venceu por 2 a 0 e assumiu a liderança da competição. Contratado na véspera de Natal de 2010, o técnico Júlio César Falcioni já sofre pressão dos torcedores e imprensa.
Além da nova crise, um dado, em especial, mostra o quanto o Boca se tornou frágil. Levantamento feito pelo site do Clarín aponta que, desde que o Boca se despediu precocemente da Libertadores de 2009, eliminado pelo Defensor uruguaio nas oitavas (a partir dali, não voltou ao torneio continental), a mística entre o clube, sua casa e a intimidação dos adversários no caldeirão amarelo e azul não foi mais a mesma. De maio de 2009 até a partida contra o Olimpo, o Boca ganhou menos da metade das 35 partidas que disputou em seus domínios: 15 vitórias, oito empates e 12 derrotas. Neste Clausura foram duas derrotas e um empate sem gols no mítico estádio. É o reflexo de uma equipe, mera sombra de um outrora passado vitorioso, que impressionava os outros clubes sul-americanos.
Como analisou o amigo Vinícius Grissi em seu blog Marcação Cerrada, nem Riquelme resolveu. E com o maior artilheiro de sua história, Martín Palermo, em seca de gols desde dezembro de 2010, o Boca flerta com algo que lhe é pouco familiar em sua história pra lá de centenária: o ostracismo e a condição de mero coadjuvante no futebol argentino.
2 comentários:
Belo post. É triste o momento do Boca e principalmente ver que a Bombonera não assusta mais ninguém.
Falcioni ainda não conseguiu vencer jogando no antes temido estádio do Boca.
O elenco está melhor neste início de ano e precisa de uma mexida. Trocar o técnico agora me parece a única solução.
PS: Obrigado pela menção ao Marcação!
A situação é tão ruim que o Boca tem a quinta pior campanha de toda a temporada com apenas 29 pontos - somando Apertura e Clausura.É bom abrir os olhos, porque a próxima partida na Bombonera é contra o Estudiantes.
Abs
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