Com o Santos vagando no meio da tabela deste Brasileirão – é o atual 13º colocado - os santistas não fizeram questão nenhuma de esconder a alegria (e o alívio) do retorno do meia Paulo Henrique Ganso ao time para o clássico contra o São Paulo, após voltar do Egito como vice-campeão Mundial Sub-20 pelo Brasil. Ganso fez bom torneio e vai se ratificando como uma das grandes revelações do futebol brasileiro nesta temporada de 2009. Neste Brasileirão, o meia já atinge a marca de sete gols e três assistências em 23 partidas, firmando-se como uma das principais peças do Peixe, ao lado de Madson, Rodrigo Souto e Kléber Pereira - mesmo com este último em fase irregular.
O merecido reconhecimento de Ganso traz a tona um outro lado: o de Neymar, seu companheiro nas categorias de base e de subida ao time profissional. Neymar – que em linhas gerais não chega a fazer um péssimo campeonato – veio muito mais badalado, comparado a última grande jóia lapidada na Vila Belmiro: Robinho, atualmente em má fase no Manchester City. Dois anos mais jovem que Ganso, o habilidoso e franzino Neymar parece sofrer do mal da grande expectativa sobre seu futebol, já que ele é velho conhecido do torcedor santista ,desde que dava seus primeiros chutes no clube. Ainda com apenas 17 anos, ainda mostra bastante irregularidade, ao contrário de Ganso, dois anos mais velho, mais regular e imprescindível para o time de Luxemburgo.
Ganso e Neymar me fazem remeter a um texto que escrevi aqui há mais de um ano e meio com outra dupla que, na minha visão, tem alguns aspectos muito semelhantes aos dos santistas: os corinthianos Dentinho e Lulinha. Em "Fura-Fila", discorri sobre a situação dos dois talentos criados no Terrão e lançados em meio ao turbilhão do calvário do reabixamento corinthiano. Inexperientes à época, pouco puderam ajudar na derrocada do Timão. Lulinha – o mais novo e badalado – não conseguia atuar da forma que era esperado de um talento como ele. E a impaciência da torcida, causada em grande parte pela exigência de aumento de salário e cláusula contratual do meia, acabou sendo decisiva para que o jogador não vingasse, até aqui. Atualmente, Lulinha está no Estoril, sem que se saiba o que ele produz em terras lusitanas. Já Dentinho foi uma das peças fundamentais no ressurgimento à elite e dos títulos no Paulistão e na Copa do Brasil. Ainda precisa evoluir – principalmente quanto a sua objetividade em campo -, mas é fato que vem sendo de grande valia.
Coincidentemente, os dois aspirantes a craque são empresariados pela mesma pessoa. Mesmo não tendo toda a pressão que atingiu Lulinha, é bom o Santos não abrir o olho e trabalhar bema cabeça do garoto, para que o destino de Neymar não tome rumo semelhante ao atual destino de Lulinha.
O merecido reconhecimento de Ganso traz a tona um outro lado: o de Neymar, seu companheiro nas categorias de base e de subida ao time profissional. Neymar – que em linhas gerais não chega a fazer um péssimo campeonato – veio muito mais badalado, comparado a última grande jóia lapidada na Vila Belmiro: Robinho, atualmente em má fase no Manchester City. Dois anos mais jovem que Ganso, o habilidoso e franzino Neymar parece sofrer do mal da grande expectativa sobre seu futebol, já que ele é velho conhecido do torcedor santista ,desde que dava seus primeiros chutes no clube. Ainda com apenas 17 anos, ainda mostra bastante irregularidade, ao contrário de Ganso, dois anos mais velho, mais regular e imprescindível para o time de Luxemburgo.
Ganso e Neymar me fazem remeter a um texto que escrevi aqui há mais de um ano e meio com outra dupla que, na minha visão, tem alguns aspectos muito semelhantes aos dos santistas: os corinthianos Dentinho e Lulinha. Em "Fura-Fila", discorri sobre a situação dos dois talentos criados no Terrão e lançados em meio ao turbilhão do calvário do reabixamento corinthiano. Inexperientes à época, pouco puderam ajudar na derrocada do Timão. Lulinha – o mais novo e badalado – não conseguia atuar da forma que era esperado de um talento como ele. E a impaciência da torcida, causada em grande parte pela exigência de aumento de salário e cláusula contratual do meia, acabou sendo decisiva para que o jogador não vingasse, até aqui. Atualmente, Lulinha está no Estoril, sem que se saiba o que ele produz em terras lusitanas. Já Dentinho foi uma das peças fundamentais no ressurgimento à elite e dos títulos no Paulistão e na Copa do Brasil. Ainda precisa evoluir – principalmente quanto a sua objetividade em campo -, mas é fato que vem sendo de grande valia.
Coincidentemente, os dois aspirantes a craque são empresariados pela mesma pessoa. Mesmo não tendo toda a pressão que atingiu Lulinha, é bom o Santos não abrir o olho e trabalhar bema cabeça do garoto, para que o destino de Neymar não tome rumo semelhante ao atual destino de Lulinha.
Um comentário:
excelente comparacao, e mais interessante ainda a presenca do senhor Wagner Ribeiro...
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