Nem é preciso começar o texto citando aquele velho dilema de que técnico de futebol é um dos cargos mais complicados que existem. Todos que acompanham um pouco de futebol sabem que o comandante de um clube pode ter seu nome gritado um dia por milhares de torcedores e, no outro, ser agredido no meio de um aeroporto. Demissão então, nem se fala. A cada rodada deste Brasileirão, vimos técnicos e mais técnicos sendo demitidos, numa rotina muito comum, principalmente no futebol brasileiro, em que o técnico infelizmente é o vilão de toda desgraça de um clube.
O técnico do Grêmio, Celso Roth, é mais um dos técnicos que, apesar de ter feito um excepcional campeonato à frente do clube tricolor, sempre viveu na corda bamba, seja pela constante insatisfação da sua torcida ou mesmo pelo “pé atrás” dos dirigentes do clube gaúcho, que nunca viram em seu trabalho uma garantia de bons resultados.
O jogo contra o Vitória foi mais uma partida em que o técnico foi questionado e novamente a palavra demissão rondou o elenco. Justamente uma derrota para o Vitória, coincidentemente o time de Vágner Mancini, ex-técnico do Grêmio, demitido após não ter perdido nenhum jogo no comando da equipe do Rio Grande do Sul. Isso mesmo, demitido de forma invicta, após quatro vitórias e dois empates pelo time gaúcho. Na época o técnico recebeu como justificativa que o time era muito ofensivo e nao tinha a "cara" do Tricolor. Recentemente, o treinador declarou que se desentendeu com um dirigente.
Uma mesma incógnita cerca a possível demissão do atual comandante. Na verdade, nunca achei Celso Roth grande técnico - aliás de qualidade bem discutível nos clubes por onde passou. No entanto, há de se dar o braço a torcer e admitir que o treinador fez uma boa campanha, levando o clube até a Libertadores da América e ainda com chances matemáticas de conquistar o Brasileirão. Após o jogo deste domingo, o vice-presidente de futebol do Grêmio, André Krieger, afirmou que o trabalho do treinador será avaliado após o campeonato, fazendo uma análise de seu trabalho em toda a temporada, para aí sim decidir o futuro do treinador.
Análises a parte, aposto em sua demissão. Injusta, se ocorrer. Apesar da derrocada na reta final do campeonato, se Roth for demitido será muito mais pela cobrança de torcida e dirigentes, que nunca digeriram muito bem seu nome. Seu trabalho sempre foi questionado pela torcida que o chamava de “burro”, mesmo quando o time caminhava a passos largos na liderança do campeonato. Em um determinado momento, os torcedores insinuaram que eles estavam trazendo sorte ao time xingando Celso Roth. Mesma coisa aconteceu com Mancini no início do ano.
É meus amigos leitores, chamar técnico de burro pra dar sorte, demitir técnico invicto. Vai se entender o que anda acontecendo nas bandas do Olímpico...
O técnico do Grêmio, Celso Roth, é mais um dos técnicos que, apesar de ter feito um excepcional campeonato à frente do clube tricolor, sempre viveu na corda bamba, seja pela constante insatisfação da sua torcida ou mesmo pelo “pé atrás” dos dirigentes do clube gaúcho, que nunca viram em seu trabalho uma garantia de bons resultados.
O jogo contra o Vitória foi mais uma partida em que o técnico foi questionado e novamente a palavra demissão rondou o elenco. Justamente uma derrota para o Vitória, coincidentemente o time de Vágner Mancini, ex-técnico do Grêmio, demitido após não ter perdido nenhum jogo no comando da equipe do Rio Grande do Sul. Isso mesmo, demitido de forma invicta, após quatro vitórias e dois empates pelo time gaúcho. Na época o técnico recebeu como justificativa que o time era muito ofensivo e nao tinha a "cara" do Tricolor. Recentemente, o treinador declarou que se desentendeu com um dirigente.
Uma mesma incógnita cerca a possível demissão do atual comandante. Na verdade, nunca achei Celso Roth grande técnico - aliás de qualidade bem discutível nos clubes por onde passou. No entanto, há de se dar o braço a torcer e admitir que o treinador fez uma boa campanha, levando o clube até a Libertadores da América e ainda com chances matemáticas de conquistar o Brasileirão. Após o jogo deste domingo, o vice-presidente de futebol do Grêmio, André Krieger, afirmou que o trabalho do treinador será avaliado após o campeonato, fazendo uma análise de seu trabalho em toda a temporada, para aí sim decidir o futuro do treinador.
Análises a parte, aposto em sua demissão. Injusta, se ocorrer. Apesar da derrocada na reta final do campeonato, se Roth for demitido será muito mais pela cobrança de torcida e dirigentes, que nunca digeriram muito bem seu nome. Seu trabalho sempre foi questionado pela torcida que o chamava de “burro”, mesmo quando o time caminhava a passos largos na liderança do campeonato. Em um determinado momento, os torcedores insinuaram que eles estavam trazendo sorte ao time xingando Celso Roth. Mesma coisa aconteceu com Mancini no início do ano.
É meus amigos leitores, chamar técnico de burro pra dar sorte, demitir técnico invicto. Vai se entender o que anda acontecendo nas bandas do Olímpico...
4 comentários:
Concordo duas vezes. Fez um grande trabalho e será demitido... Azar do Grêmio, azar do futebol brasileiro...
Dai no ano que vem o grêmio contrata alguns jogadores, vence o gauchinho, e todos vão dizer que o problema era o Roth...
Mas não era!
O estranho é explicar a queda de rendimento do time no segundo turno. Se o São Paulo chegou a estar 11 pontos atrás no returno e hoje está cinco a frente (ou seja, o São Paulo fez 16 pontos a mais!), alguma coisa saiu errado. Não digo que foi culpa do treinador, mas todos têm a sua parcela de culpa. Mas acho que o Roth deveria ser mantido no cargo, para dar continuidade ao trabalho, já que a equipe é vice-líder e praticamente garantiu a vaga na Libertadores.
Mas o grande trabalho que ele fez antes foi por água abaixo após ter perdido a vantagem que ele construiu. Então, ele tem parte de culpa sim. A merda maior foi ter demitido o Wagner antes, acho que ele faria um trabalho tão bom quanto o do Roth no Grêmio.
não sei do q a torcida reclama. esse time do grêmio foi longe demais. Agora, uma coisa é certa: um time, ainda que mediano, não pode permitir que uma vantagem de 11 pontos vire fumaça.
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