A falta de opções estáveis no comando de ataque do Brasil é grave. Isso veio à tona novamente quando Luis Fabiano – sem dúvidas, o melhor centroavante brasileiro da atualidade – se contundiu em treinamento do Sevilla, o que ocasionou seu desfalque nos jogos contra Venezuela e Colômbia, válidos pelas Eliminatórias da Copa de 2010. Mesmo com Fabiano no comando de ataque, a Seleção criou pouco diante da Bolívia e faltam outras opções para mudar o panorama do jogo, quando o camisa 10 do Sevilla não estiver em boa jornada.
O seu substituto, Adriano, foi convocado nesta quarta-feira e se trata de uma figurinha cativa nas convocações do escrete nacional nos últimos anos. Mas ainda é sombra do Imperador de outrora, apesar dos bons jogos pelo São Paulo no primeiro semestre. Na Inter de Mourinho, o brasileiro passa longe de ser unanimidade, apesar de o técnico português estar lhe dando mais chances, ocasionalmente fazendo boas partidas e marcando seus golzinhos.
Boa parte dos torcedores e jornalistas clamaram por Nilmar. Creio que, apesar do atacante colorado estar em evolução neste ano, a sua inserção em um time que já tem outro meia/atacante móvel – Robinho, respirando novos ares na Inglaterra – não seria de grande produtividade para o Brasil. Como normalmente os adversários da Seleção primam pela defesa e o jogo nos contra-ataques, não ter uma referência de força física e um pouco mais fixa junto aos zagueiros facilitariam a solidez do esquema da defesa adversária. Nilmar deveria estar sim entre os onze iniciais, porém, como segundo atacante, função que desenvolve com excelência. Outra opção que está na lista, o jovem Jô, não tem a maturidade necessária para estar no elenco, apesar de sua grande evolução no futebol europeu e na Seleção Olímpica medalha de bronze em Pequim. Pato é outro que se mostra uma boa opção de segundo tempo, já que o jovem avante do Milan também tenta a afirmação no Calcio e já mostrou grande potencial a ser lapidado.
O desprezado Amauri – na minha visão, ótima opção para o comando de ataque – acena em defender a camisa da Azzurra assim que seu processo de naturalização estiver pronto. Atacante técnico, de alguma mobilidade e boa finalização, é mais um daqueles brasileiros tipo exportação que não tiveram a oportunidade de brilhar em terras tupiniquins. De carreira sólida, toda construída no futebol italiano, Dunga sempre fez comentários sobre a possibilidade de testá-lo com a camisa canarinho. Mas sempre o colocava como uma das últimas opções viáveis, fato que faz com que o paulistano de 28 anos – se considerarmos para 2010, uma boa idade – acelere o processo para defender a Itália, regados a diversos pedidos dos últimos técnicos da Seleção Italiana, Donadoni e Marcelo Lippi. "Certamente não irei convocá-lo nos próximos jogos das eliminatórias. Existe uma hierarquia no meu ataque que passa por Adriano, Pato, Luis Fabiano e Fred", afirmou o técnico em julho, em entrevista a Gazzetta Dello Sport. E pelo jeito, o pensamento do constestado técnico não mudou uma vírgula, mesmo com o bom início de Amauri na Juve, com quatro gols anotados em nove jogos, sendo que o avante ainda não é titular absoluto (talvez o seja com a contusão do francês Trezeguet).
Por fim, outros defendem a inclusão da ala “mais experiente”, liderada pelos goleadores do Brasileirão 2008, Kleber Pereira e Alex Mineiro, que vivem boa fase. Apesar de não serem adequados à formação de uma base para a Copa, poderiam ser úteis por ora. Penso que entrosar a equipe é muito importante para o trabalho a longo prazo, mas o importante é conseguir montar uma boa base, onde seja possível mobilizar algumas posições para que o jeito de jogar não se torne tão previsível e a Seleção não volte a apresentar uma jornada bisonha, como no jogo frente aos bolivianos. Não se trata de jogar bonito, e sim dar chance a eficiência para que o período das Eliminatórias seja mais tranqüilo.
O seu substituto, Adriano, foi convocado nesta quarta-feira e se trata de uma figurinha cativa nas convocações do escrete nacional nos últimos anos. Mas ainda é sombra do Imperador de outrora, apesar dos bons jogos pelo São Paulo no primeiro semestre. Na Inter de Mourinho, o brasileiro passa longe de ser unanimidade, apesar de o técnico português estar lhe dando mais chances, ocasionalmente fazendo boas partidas e marcando seus golzinhos.
Boa parte dos torcedores e jornalistas clamaram por Nilmar. Creio que, apesar do atacante colorado estar em evolução neste ano, a sua inserção em um time que já tem outro meia/atacante móvel – Robinho, respirando novos ares na Inglaterra – não seria de grande produtividade para o Brasil. Como normalmente os adversários da Seleção primam pela defesa e o jogo nos contra-ataques, não ter uma referência de força física e um pouco mais fixa junto aos zagueiros facilitariam a solidez do esquema da defesa adversária. Nilmar deveria estar sim entre os onze iniciais, porém, como segundo atacante, função que desenvolve com excelência. Outra opção que está na lista, o jovem Jô, não tem a maturidade necessária para estar no elenco, apesar de sua grande evolução no futebol europeu e na Seleção Olímpica medalha de bronze em Pequim. Pato é outro que se mostra uma boa opção de segundo tempo, já que o jovem avante do Milan também tenta a afirmação no Calcio e já mostrou grande potencial a ser lapidado.
O desprezado Amauri – na minha visão, ótima opção para o comando de ataque – acena em defender a camisa da Azzurra assim que seu processo de naturalização estiver pronto. Atacante técnico, de alguma mobilidade e boa finalização, é mais um daqueles brasileiros tipo exportação que não tiveram a oportunidade de brilhar em terras tupiniquins. De carreira sólida, toda construída no futebol italiano, Dunga sempre fez comentários sobre a possibilidade de testá-lo com a camisa canarinho. Mas sempre o colocava como uma das últimas opções viáveis, fato que faz com que o paulistano de 28 anos – se considerarmos para 2010, uma boa idade – acelere o processo para defender a Itália, regados a diversos pedidos dos últimos técnicos da Seleção Italiana, Donadoni e Marcelo Lippi. "Certamente não irei convocá-lo nos próximos jogos das eliminatórias. Existe uma hierarquia no meu ataque que passa por Adriano, Pato, Luis Fabiano e Fred", afirmou o técnico em julho, em entrevista a Gazzetta Dello Sport. E pelo jeito, o pensamento do constestado técnico não mudou uma vírgula, mesmo com o bom início de Amauri na Juve, com quatro gols anotados em nove jogos, sendo que o avante ainda não é titular absoluto (talvez o seja com a contusão do francês Trezeguet).
Por fim, outros defendem a inclusão da ala “mais experiente”, liderada pelos goleadores do Brasileirão 2008, Kleber Pereira e Alex Mineiro, que vivem boa fase. Apesar de não serem adequados à formação de uma base para a Copa, poderiam ser úteis por ora. Penso que entrosar a equipe é muito importante para o trabalho a longo prazo, mas o importante é conseguir montar uma boa base, onde seja possível mobilizar algumas posições para que o jeito de jogar não se torne tão previsível e a Seleção não volte a apresentar uma jornada bisonha, como no jogo frente aos bolivianos. Não se trata de jogar bonito, e sim dar chance a eficiência para que o período das Eliminatórias seja mais tranqüilo.
3 comentários:
Desde a saída de Ronaldo que a seleção enfrenta dificuldades para encontrar um matador eficiente e constante. Mas o problema não é nem tanto o jogador, e sim o esquema, pois na maioria das vezes Dunga deixa um atacante isolado, e aí fica difícil pra qualquer um.
Sobre o Nilmar, não entendo quando vc fiz que ele merecia estar entre os onze. Seria no lugar de Robinho??? Quem sairia para ele entrar de titular?
Quanto ao Amauri, eu nunca o vi jogando, então não posso dizer. Fico apenas com a dúvida de que ele seja mais um "Kurany", desses que servem para os europeus, mas estão longe de ser unanimidade no Brasil.
E, por fim, se já tivemos Afonso Alves, pq nao dar chance aos artilheiros do Brasileirão?
Sem Luis Fabiano as opções são muitas, mas com pouca qualidade, realmente.
Abrazo!
http://gambetas.blogspot.com
adriano, mereceu está vaga na seleção ele esta jogando muito bem.
está de parabens
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