As manhãs de domingo aos poucos voltam ao normal. Recuperando suas melhores formas, Nadal e Federer voltaram a se enfrentar numa final de Master Series. No saibro de Hamburgo, o espanhol demonstrou mais uma vez sua supremacia na terra batida. Concentrado, forte e seguro, a jovem estrela do tênis mundial dá provas de que será realmente um dos maiores jogadores da história. Se conseguir transportar sua tenacidade para as quadras duras, poderá incomodar os grandes nomes que já desfilaram pelas quadras. Para se ter uma idéia, neste final de semana ele alcançou o seu décimo - primeiro título de Master Series, igualando a marca de ninguém menos do que Pete Sampras.
No entanto, o caminho de Rafael Nadal para suceder em quadras menos amistosas pode ser atrapalhado por seu maior rival. Ambicioso e determinado e se tornar o maior da história, Roger Federer apostará todas as suas fichas na reta final desta temporada. Se vencer Wimbledon (conquistou os últimos 5) e o aberto dos Estados Unidos (levou os últimos 4), chegará a impressionante marca de 14 Grand Slams, mesmo número de Sampras, mas com apenas 27 anos. Por isso, como ele mesmo admite, quem gosta de tênis deve ficar atento aos próximos passos de Federer, pois estamos diante de uma lenda do esporte.
Esses dois personagens já seriam atrativos mais do que suficientes para deixar a temporada 2008 ainda mais irresistível, mas da Sérvia vem a maior ameaça para a hegemonia do suíço e do espanhol. Regular e extremamente carismático, Novak Djokovic já deixou de ser uma promessa para se tornar a maior pedra no sapato de ambos. O sérvio é o típico jogador completo, que iniciou a temporada mais acordado que seus oponentes e que poderá obter sua consagração estragando a festa de seus adversários.
No próximo domingo, começa um dos torneios mais charmosos do mundo do tênis: Roland Garros. Para nós brasileiros, além da batalha dos três jogadores acima, assistiremos com o coração apertado a despedida de nosso Pelé das quadras, Gustavo Kuerten. Mais do que um ídolo, ficaremos sem um grande exemplo de respeito ao público, de respeito ao espetáculo. É claro que nos últimos anos as lesões de Guga atrapalharam sua trajetória, mas quem acompanhou de perto aquele período mágico de 97 a 2001, sabe que seu legado vai ecoar para sempre em nossas escolinhas de tênis.
Perderemos o manézinho da ilha, mas ficaremos com Nadal, Federer e Djokovic. Ainda bem!
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E para não entristecer o final desse post, coloco abaixo um vídeo com uma demonstração do grande carisma de Djokovic, característica essa que foi a principal marca de Guga. No vídeo, ele imita Sharapova.
Um comentário:
Ultimamente acompanhar partidas de tênis têm valido mto a pena...
Msm assim, acredito q Nadal n conseguirah quebrar a hegemonia de Federer e q o próximo líder absoluto serah Djokovic.
Nadal desgasta-se mto, isso pode complicar sua carreira
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