Ano novo. Situação nova. Depois de um ano e meio escrevendo neste blog ao lado dos meus companheiros, gozamos de uma nova função. Deixamos de ser estudantes para enfim, sermos jornalistas desempregados na área, por enquanto. E para começar 2008, com o pé direito vou seguir a pauta de vários outros blogs, sites, jornais e meios de comunicação em geral. Afinal, se eles reservam um espaço para que pais-de-santo, cartomantes e jogadores de búzios possam prever os resultados do nosso próximo ano esportivo porque é que eu também não posso realizar meus prognósticos? Então, é com muito orgulho que o blogueiro que vos fala viaja um pouco com sua imaginação e lança a primeira parte dos seus palpites para 2008. Confira:
Campeonatos estaduais
No Campeonato Paulista, eu acredito numa possível zebra. Terminada a fase inicial, a ordem de classificação para as semi-finais será ocupada por São Paulo, Santos, Palmeiras e Portuguesa. Corinthians? Não tem tempo para se acertar e fica no longínquo sexto posto. Depois, o Tricolor até bate a Lusa, mas não supera o Verdão. Assim, Luxemburgo vinga-se do Peixe, Alex Mineiro consagra-se como eterno carrasco são-paulino e o palmeirense vê seu clube sair da fila.
No Carioca, a Libertadores faz Flamengo e Fluminense não darem a devida atenção à competição e a final fica entre os alvinegros. Melhor para o Vasco que reafirma a postura pipoqueira do Fogão (campeão da Taça Guanabara) e fatura o caneco com direito a gol do goleiro-artilheiro Tiago. Romário encerra sua carreira como atleta com mais um título e vira treinador do clube da Colina no campeonato nacional.
Em Minas, apoiado pelos bons reforços estrangeiros (Viana e Martinez) conquista o bi numa inédita final em cima do Ipatinga. E o Cruzeiro? Percebe tardiamente a besteira que fez ao contratar Adílson Batista como seu técnico. Em Goiás, sem surpresas. Nem mesmo os gols de Túlio serão capazes de tirar o caneco do clube esmeraldino homônimo do Estado.
No Gaúcho, a final volta a ser um Gre-Nal, mas o Grêmio sente o baque de seu desmanche. As variações táticas do bom plantel de Abel Braga conduzem o Colorado ao triunfo. Já no Paranaense, o Coritiba confirma sua boa fase e embalado pela dupla olímpica formada por Keirrisson e Pedro Ken passa pelos rivais Atlético e Paraná. Já em Santa Catarina, o Avaí finalmente sai da fila...
Para o Nordeste arrisco algumas surpresas. O Náutico acaba com a supremacia do Sport, o Ceará repete o título de 2006 e o Coruripe é bi em Alagoas. Já Bahia e ABC confirmam seu excepcional histórico regional e também vencem.
Copa do Brasil
Pelo primeiro torneio nacional do ano, esvaziado pela ausência dos cinco clubes que disputam a Libertadores, a grande aposta é a tradição. O Corinthians até poderia ter uma sorte melhor, mas sucumbe diante do Grêmio do colombiano Perea. Os gaúchos alcançam a final depois de dois jogos disputadíssimos com o Botafogo. Já do outro lado da chave, o Inter despacha o Palmeiras de Luxa, mas cai na semi para o Bragantino. Mesmo superando colorados, vascaínos e atleticanos paranaenses, a equipe do interior paulista esbarra na garra, raça e experiência copeira do Grêmio, que garante seu retorno a Libertadores de 2009.
Copa Libertadores
A participação das equipes brasileiras é muito irregular. Enquanto São Paulo, Santos e Flamengo classificam-se com sobras, Fluminense e Cruzeiro sofrem com a falta de entrosamento dos seus elencos. Surpresa mesmo será a precoce eliminação do temido Boca, ainda na fase de grupos. Na segunda fase um empolgante Fla-Flu acaba com as pretensões do Tricolor carioca. Pelo menos, os torcedores do Nense sentir-se-ão vingados com a eliminação do Mengo para o ascendente Chivas nas quartas. Do outro lado, o River Plate despacha o Cruzeiro, enquanto os paulistas classificam-se sem problemas. Pior para o Santos que perde na fase seguinte do atual campeão argentino, o Lanús, enquanto o Tricolor passa pelo San Lorenzo. Nas semi-finais, os dois mexicanos pipocam e caem para os tradicionais River Plate e São Paulo. No jogo derradeiro, o Tricolor supera Los Millionarios e confirma seu bom planejamento. Artilheiro da competição, Adriano ganha moral e volta supervalorizado para a Europa.
E você, leitor? Concorda? Ou prefere meter a corneta? Também vai entrar no clima de "emcimadomurismo"?
3 comentários:
Acredito no Palmeiras no Paulistão e aposto no Fluminense no Carioca.
Grêmio e Palmeiras têm grandes chances de levar a Copa do Brasil. Na Libertadores, ainda acho que o São Paulo é o representante brasileiro com mais força. Tem lugar garantido nas semifinais.
Abraço,
Felipe Leonardo
Encimadomurismo jamais. Discordo um pouco do colega Barretos. Nos estaduais, concordo em relação ao Palmeiras, que finalmente deverá sair da fila. Já no Carioca, por mais que Fla-Flu estejam empenhados na Libertadores, estão anos-luz na frente dos rivais. Vasco passa por um período de reestruturação que beira a insanidade, refletindo o coronelismo de Eurico Miranda. Já o Botafogo, para vencer, precisa repetir a fórmula de transformar jogadores medianos em bons atletas. Acho difícil. Em Minas, o Cruzeiro deverá reinar absoluto. No Rio Grande do Sul, o Inter tem tudo para vencer com sobras o Gauchão, porém, a final deverá ter o tradicional Gre-Nal, com isso, incógnita. No Nordeste arrisco apenas na Bahia, que tem no Vitória a equipe mais estruturada do Estado, com chances de permanecer na Série A em 2008 e de levantar o caneco do estadual. Na Copa do Brasil, Inter Palmeiras e Grêmio, sem dúvida são os mais fortes candidatos, no entanto, sairei do muro, apostando minhas fichas nos Colorados, agora sob o comando de Nilmar. Já na Libertadores, o São Paulo parece sair na frente, mas o Flamengo promete incomodar. Os argentinos, óbvio, são os maiores concorrentes. Boca jamais sairá na primeira fase, mesmo porque tem no seu grupos adversários poucos expressivos como União Maracaibo e Colo Colo, além de La Paz ou um mexicano (esse pode engrossar um pouco mais, no entanto, são duas vagas).
Barretos, acho que nao tem como os dois mexicanos cairem nas semifinais, pq pela nova regra, times do mesmo país devem fazer a semifinal, para evitar uma final com times da mesma nacionalidade
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