Futebol bonito é bom e todo mundo gosta.

Chegamos à terceira rodada do Paulistão. Confesso que vi as duas primeiras com receios, o bom futebol não apareceu e os chamados “times grandes” deixaram a desejar. Graças a Deus ainda se pode usar a velha resposta (ou desculpa), de que o time não está entrosado. Até concordo com isso, mas espero ver melhoras o mais rápido possível.

O São Paulo venceu as duas primeiras partidas e tem como trunfo Adriano e, a mais nova contratação, Carlos Alberto. Respeito o Muricy pelo que conquistou e pelo grande técnico que é, mas a última vez que eu vi o Carlos Alberto jogar bola de verdade foi naquele time do Porto, que venceu a Champions na temporada 2003-2004. Ainda devo salientar que a vitória contra o Rio Preto no último domingo foi com gol chorado de Souza.

O Palmeiras de Luxemburgo venceu a primeira contra a Sertãozinho e o Santos perdeu para Lusa. Mas de amargar mesmo foi o clássico entre as duas equipes pela segunda rodada. Um futebol sonolento com excesso de pancadas e ausência de boas jogadas. Fora poucos lances, os goleiros Fabio Costas dos Santos e Diego do Palmeiras foram meros expectadores, ou como diz os mais exaltados: torcedores privilegiados do clássico.

O Corinthians tinha vencido bem o Guarani na estréia, mas quando a fiel e sofredora torcida pensava em caminhar por águas mais tranqüilas o Timão perde para o São Caetano jogando mal e porcamente.

Espero que meu pessimismo criado pelas rodadas iniciais do Paulistão seja suplantado por boas partidas e clássicos que estão por vir. Clássicos que consigam realmente mostrar o potencial de nossos jogadores. O próximo grande confronto será domingo entre São Paulo e Corinthians. O tricolor deve tentar manter a boa fase das últimas temporadas, já o timão tem como dever mostrar para o seu torcedor que superou a péssima campanha do Brasileirão. A novidade no clássico pode ser Carlos Alberto, vamos ver se o rapaz apaga as últimas temporadas ruins e mostre o futebol vistoso que o revelou. Já pelo Corinthians, Acosta precisa mostrar para que veio.