As exibições do Brasil nesta Copa América me fazem lembrar de meu saudoso avô Jodar. Em todo jogo da seleção ele se sentava no canto direito do sofá para ficar mais perto da TV e acompanhar com mais atenção cada detalhe da partida. A cada jogada mal sucedida do nosso time ou investida adversária, espalmava suas mãos contra suas coxas dando ruidosos tapas por causa do nervoso que passava. Posso afirmar com certeza que, se ele pudesse assistir as exibições do selecionado de Dunga, estaria hoje com os enormes hematomas na pernas.
O brasileiro é aquele torcedor que mesmo decepcionado com as atuações da sua seleção, irritado com o centro-avante que não faz gol, pasmo com seu meio campo sem criatividade e temeroso por seus adversários em ascensão, não irá deixar de vibrar e comemorar um possível título da Copa América, mesmo que o futebol da nossa atual equipe não faça jus à nossa história.
Acostumados com grandes conquistas e grandes equipes, nós brasileiros estamos tendo que nos habituar com um time “meia-sola” e sem grandes pretensões, que vai caminhando na competição mais por incompetência adversária do que por mérito próprio. Time que depende de um jogador genial, dez jogadores apenas esforçados e um técnico inexperiente com esquemas táticos duvidosos.
Quem não se lembra do nosso virtuoso “Quadrado Mágico”, constituído por Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano? Com um futebol virtuoso e habilidade acima da média, o quarteto, mesmo sem ter conquistado a Copa do Mundo do ano passado, era temido e tido como referência de qualidade de criação e finalização. Nesta Copa América, podemos dizer que nosso técnico instituiu o “Quadrado Trágico”, onde quatro volantes ( Josué, Mineiro, Gilberto Silva e Júlio Batista – sem esquecer de Elano e Fernando ) fazem o serviço de marcação e criação ao mesmo tempo, deixando o talento de Anderson e Diego restrito ao banco de reservas, o que causa uma enorme falta de velocidade e criatividade no meio campo do Brasil.
Na frente, Vagner Love, no melhor estilo Aloísio, só cai no chão. Parece que esqueceu as chuteiras anti-derrapantes em Moskow. Se não fosse seus “dreds” que chamam a atenção, poucos notariam sua presença em campo, principalmente durante o segundo tempo dos jogos.
A outra opção no ataque é o desconhecido e esforçado Afonso Alves, que para deleite de alguns corneteiros de plantão, poderia ter sido o carrasco da eliminação para o Uruguai após perder sua cobrança de pênalti, mas contou com a sorte e a incompetência dos celestinos na hora da decisão. O atacante caiu de gaiato nessa equipe e é difícil prever qual será seu futuro mediante as poucas chances que está tendo e a pressão que a imprensa faz sobre sua convocação.
A falta de opção no ataque se mostra evidente com a dupla Love-Afonso. Lógico que Dunga não tem culpa de Fred ter se contundido. Sorte dele que, assim, foi poupado de um possível vexame em terras chavistas. Porém, ele também não seria o “salvador da pátria” O que fazer então? Fácil, joga a bola no Robinho!
O atacante do Real Madrid é a referência do time, e quando ele não está bem o Brasil fica travado. Robinho é o cara que parte para cima, chama a jogada, faz o drible diferente e conclui para o gol. Está com mais “faro na área” que o rapaz do cabelo azul. Se ele pipocar, adeus título.
Essa é a seleção do capitão do tetra. Essa é a seleção do volante vigoroso que de tanto gostar da sua posição de ofício, enche o meio campo de volantes para ver no que vai dar. Essa é a seleção do ataque que não convence e não assusta. Essa é a seleção que teme enfrentar a Argentina antes da final. Essa é a seleção que não empolga, mas que chegou na final para garantir, senão o título, pelo menos o churrasco de domingo do nosso torcedor.
O brasileiro é aquele torcedor que mesmo decepcionado com as atuações da sua seleção, irritado com o centro-avante que não faz gol, pasmo com seu meio campo sem criatividade e temeroso por seus adversários em ascensão, não irá deixar de vibrar e comemorar um possível título da Copa América, mesmo que o futebol da nossa atual equipe não faça jus à nossa história.
Acostumados com grandes conquistas e grandes equipes, nós brasileiros estamos tendo que nos habituar com um time “meia-sola” e sem grandes pretensões, que vai caminhando na competição mais por incompetência adversária do que por mérito próprio. Time que depende de um jogador genial, dez jogadores apenas esforçados e um técnico inexperiente com esquemas táticos duvidosos.
Quem não se lembra do nosso virtuoso “Quadrado Mágico”, constituído por Kaká, Ronaldinho, Ronaldo e Adriano? Com um futebol virtuoso e habilidade acima da média, o quarteto, mesmo sem ter conquistado a Copa do Mundo do ano passado, era temido e tido como referência de qualidade de criação e finalização. Nesta Copa América, podemos dizer que nosso técnico instituiu o “Quadrado Trágico”, onde quatro volantes ( Josué, Mineiro, Gilberto Silva e Júlio Batista – sem esquecer de Elano e Fernando ) fazem o serviço de marcação e criação ao mesmo tempo, deixando o talento de Anderson e Diego restrito ao banco de reservas, o que causa uma enorme falta de velocidade e criatividade no meio campo do Brasil.
Na frente, Vagner Love, no melhor estilo Aloísio, só cai no chão. Parece que esqueceu as chuteiras anti-derrapantes em Moskow. Se não fosse seus “dreds” que chamam a atenção, poucos notariam sua presença em campo, principalmente durante o segundo tempo dos jogos.
A outra opção no ataque é o desconhecido e esforçado Afonso Alves, que para deleite de alguns corneteiros de plantão, poderia ter sido o carrasco da eliminação para o Uruguai após perder sua cobrança de pênalti, mas contou com a sorte e a incompetência dos celestinos na hora da decisão. O atacante caiu de gaiato nessa equipe e é difícil prever qual será seu futuro mediante as poucas chances que está tendo e a pressão que a imprensa faz sobre sua convocação.
A falta de opção no ataque se mostra evidente com a dupla Love-Afonso. Lógico que Dunga não tem culpa de Fred ter se contundido. Sorte dele que, assim, foi poupado de um possível vexame em terras chavistas. Porém, ele também não seria o “salvador da pátria” O que fazer então? Fácil, joga a bola no Robinho!
O atacante do Real Madrid é a referência do time, e quando ele não está bem o Brasil fica travado. Robinho é o cara que parte para cima, chama a jogada, faz o drible diferente e conclui para o gol. Está com mais “faro na área” que o rapaz do cabelo azul. Se ele pipocar, adeus título.
Essa é a seleção do capitão do tetra. Essa é a seleção do volante vigoroso que de tanto gostar da sua posição de ofício, enche o meio campo de volantes para ver no que vai dar. Essa é a seleção do ataque que não convence e não assusta. Essa é a seleção que teme enfrentar a Argentina antes da final. Essa é a seleção que não empolga, mas que chegou na final para garantir, senão o título, pelo menos o churrasco de domingo do nosso torcedor.
3 comentários:
Discordo de vários pontos... amanhã postarei uma resposta para rebater este post!!!!
A Argentina é favorita, mas favoritismo naum ganha jogo. Claro que sempre desejamos ver o Brasil campeão (e torcerei sempre por isso), mas dependendo dos rumos que esse jogo tomar, pode até ser um mal o Brasil ganhar enganando ao torcedor e pregando o pragmatismo exacerbado exercido por Dunga.
A Argentina joga melhor no momento, mas é freguesa nos últimos jogos decisivos. Jogaço de bola. O Brasil deve se cuidar, pq a Argentina vem babando por conta da final perdida em 2004.
Cheguei aqui por meio do blog do arthur. Legal o blog.Voltarei mais vezes.
A seleção, já faz tempo, é um grande negócio da CBF. Aí fica difícil torcer com vontade.
Já o quadrado mágico foi uma grande estratégia de marketing, pra vender o Brasil na Europa. Ele nunca existiu e nunca funcionou. Por isso o Brasil afundou na Copa, o que todos já sabima desde que o Brasil entrou em campo na Alemanha.
Além disso, de tão europeu que o time era até a preparação foi feita no velho continente.
A culpa não é só de Dunga. Os "mimosos" que estavam "cansadinhos"devem ser execrados. Quem não sente orgulho de vestir a amarelinha não merece adimração.
E todos sabem q o Ronaldinho Gaúcho é um mercenário.
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