O elenco iraquiano comemora o título inédito: Fagulha de esperança e alegria para o sofrido povo do Iraque.
Como descrito no post anterior, a situação política e econômica do Iraque é difícil. O país vive um momento de reafirmação e as notícias que recebemos de lá são as piores: atentados, mortes, indefinição sobre a total autonomia da nação iraquiana.
Mas neste domingo, o Iraque teve boas notícias. De azarão a finalista na final da Copa da Ásia, a equipe comandada pelo treinador brasileiro Jorvan Vieira conseguiu bater os sauditas por 1 a 0 e se sagraram campeões asiáticos pela primeira vez na história. Pra nós aqui do lado ocidental, o título iraquiano dentro de um campeonato asiático pode não representar tanto. Mas para um povo tão sofrido, que montou uma seleção que não pôde sequer treinar dentro de seu próprio país, uma conquista dessas representa muito.
Mesmo que por um instante, as diferentes etnias iraquianas torceram para o mesmo lado. Mesmo os atentados cometidos contra os torcedores não apagaram toda a festa de um povo que sofreu com a tirania de um ditador e com a violação de sua autonomia em uma questionável ação militar norte-americana.
No campo de futebol propriamente dito, o grande herói também foi o maior destaque do Iraque na competição: o avante Younis Mahmoud, que marcou o gol do título, o seu quarto na competição. Mahmoud também esteve presente no elenco iraquiano que conquistou a quarta posição nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, feito muito comemorado à epoca.
E os torcedores iraquianos extravasaram toda a sua alegria, com tiros pro alto e muita festa. Mesmo com as restrições impostas pelo governo provisório do Iraque, os torcedores comemoram muito e por instantes, muitas das diferenças que separavam xiitas, sunitas e curdos sumiram, como ilustra bem a matéria do site Globo Esporte. O primeiro ministro do país, Nuri Al Maliki, também comemorou muito o feito esportivo: "É uma lição sobre a maneira em que o impossível pode triunfar e conseguir a vitória. Espero que possam, vocês e o Iraque, viver livres e vitoriosos em um país em que os assassinos não têm lugar".
Fatos como esses ainda fazem o futebol um esporte peculiar e empolgante. Mesmo em meio a todo o capitalismo, corrupção, parcerias nebulosas e campeonatos mal-organizados, o esporte bretão é capaz de proporcionar alegrias que fogem da esfera esportiva de triunfo e competições. Proporciona alegria a um povo tão sofrido, tão oprimido recentemente pela ditadura. O futebol faz com que os iraquianos vislumbrem, por um momento, paz e traquilidade para reconstruir o país. Por isso, essa Copa da Ásia é mais do que um título para os iraquianos!
Mas neste domingo, o Iraque teve boas notícias. De azarão a finalista na final da Copa da Ásia, a equipe comandada pelo treinador brasileiro Jorvan Vieira conseguiu bater os sauditas por 1 a 0 e se sagraram campeões asiáticos pela primeira vez na história. Pra nós aqui do lado ocidental, o título iraquiano dentro de um campeonato asiático pode não representar tanto. Mas para um povo tão sofrido, que montou uma seleção que não pôde sequer treinar dentro de seu próprio país, uma conquista dessas representa muito.
Mesmo que por um instante, as diferentes etnias iraquianas torceram para o mesmo lado. Mesmo os atentados cometidos contra os torcedores não apagaram toda a festa de um povo que sofreu com a tirania de um ditador e com a violação de sua autonomia em uma questionável ação militar norte-americana.
No campo de futebol propriamente dito, o grande herói também foi o maior destaque do Iraque na competição: o avante Younis Mahmoud, que marcou o gol do título, o seu quarto na competição. Mahmoud também esteve presente no elenco iraquiano que conquistou a quarta posição nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, feito muito comemorado à epoca.
E os torcedores iraquianos extravasaram toda a sua alegria, com tiros pro alto e muita festa. Mesmo com as restrições impostas pelo governo provisório do Iraque, os torcedores comemoram muito e por instantes, muitas das diferenças que separavam xiitas, sunitas e curdos sumiram, como ilustra bem a matéria do site Globo Esporte. O primeiro ministro do país, Nuri Al Maliki, também comemorou muito o feito esportivo: "É uma lição sobre a maneira em que o impossível pode triunfar e conseguir a vitória. Espero que possam, vocês e o Iraque, viver livres e vitoriosos em um país em que os assassinos não têm lugar".
Fatos como esses ainda fazem o futebol um esporte peculiar e empolgante. Mesmo em meio a todo o capitalismo, corrupção, parcerias nebulosas e campeonatos mal-organizados, o esporte bretão é capaz de proporcionar alegrias que fogem da esfera esportiva de triunfo e competições. Proporciona alegria a um povo tão sofrido, tão oprimido recentemente pela ditadura. O futebol faz com que os iraquianos vislumbrem, por um momento, paz e traquilidade para reconstruir o país. Por isso, essa Copa da Ásia é mais do que um título para os iraquianos!
4 comentários:
Jorvan Vieira escreve na história o seu nome num País que foi marcado pela tragédia.
Quando nos falam do Iraque, em que pensamos? Ditadura e tirania de Saddam Hussein, perseguições, mortes políticas, invasão pelos EUA, guerra, bombas, terrorismo, sofrimento e morte de pessoas inocentes, imagens chocantes... A partir de agora, sempre que me falarem do Iraque, direi que é o país campeão da Ásia de futebol...
Linda a vitória do Iraque. Uma pequena alegria para um país dizimado.
Para mim a vitória do Iraque mostra como o futebol está nivelado por baixo. Nem mesmo os saudistas e japoneses que outrora imperavam em seu continente, conseguem sair ilesos.
Tomara que os iraquianos se tornem uma potência real e não apenas um "fogo de palha" a la grega.
Postar um comentário