Papelão. Fiasco. Pipoca. São alguns adjetivos que podem ser usados para resumir a participação de algumas seleções nos últimos campeonatos disputados em diversas partes do globo. E o primeiro exemplo não poderia ser mais prematuro e caseiro. As Seleções de base do Brasil garantiram boas doses de raiva ao torcedor, já que a Sub-20 caiu nas oitavas-de-final do Mundial da categoria, disputada no Canadá. A derrota para a Espanha carimbou a pior campanha da equipe canarinho em todos os tempos da competição. O técnico Nélson Rodrigues conseguiu transformar uma equipe de promissores jogadores em um fiasco total. Depois de não convocar o atacante Guilherme, revelação cruzeirense, o técnico apostou na sua teimosia e se deu mal. Bancando o esforçado, mas limitado tecnicamente, Leandro Lima e revesando jogadores promissores como Willian, Carlos Eduardo e Renato Augusto, Rodrigues não conseguiu impor um padrão tático ao time, muito preso as jogadas pelo meio, com falhas nas laterais e na defesa, alem de depender da inspiração de um Alexandre Pato que estava irregular na competição. Resultado: três derrotas (Polônia, EUA e Espanha) e uma vitória contestável (Coréia do Sul) fizeram com que o Brasil caísse prematuramente e deixasse o caminho livre para que o Chile e a campeã Argentina fizessem boas campanhas.
A empolgação do Pan poderia compensar a inexperiência da Seleção Sub-17 no torneio de futebol. Comandados por Lulinha, o Brasil parecia que ia passear em campo e ao menos, garantir uma medalha. Mas o “mini-Maracanazzo” contra o Equador acabou com o sonho dos garotos comandados por Lucho Nizzo. Uma seleção sem inspiração e com diversos problemas defensivos fez com que o Equador passeasse em campo. E o Brasil não passou nem da primeira fase.
Na Copa América em que o Brasil se superou com quatro voluntariosos volantes no meio-campo, a Argentina jogava bem e era a grande favorita da final. Comandados por Riquelme, com um time mais experiente e mais entrosado que os rivais, a Argentina foi apática na final. E jogou por terra toda uma bela campanha, afinal, os hermanos precisavam desse campeoato para sair da fila de 14 anos sem títulos. E o gol contra de Ayala na final coroou o final de uma geração de bons jogadores que não conseguiu dar um título importante aos portenhos. De consolo, resta aos argentinos torcerem para que a boa safra campeã mundial sub-20 de Banega, Gonzalez, Agüero e Zárate possa render bons frutos.
Alguns podem até contestar essa última decepção que colocarei nesse post, mas na minha visão, não tem como deixar de citar a participação da Austrália em sua primeira Copa da Ásia. Após a sua recente filiação a Federação Asiática de Futebol (AFC), os “Socceroos” estavam no Grupo A, junto a seleções inexpressivas no cenário internacional como Omã, Iraque e Tailândia. Nenhuma missão impossível para os australianos, que fizeram boa Copa do Mundo na Alemanha, sendo eliminados pela Itália nas oitavas. Mas o empate frente e Omã e a surpreendente derrota para o Iraque deixaram a Austrália em situação difícil para obter a classificação, que veio após a vitória frente ao seu adversário de grupo, a Tailândia. O segundo lugar do grupo levou-os direto a pedreira, enfrentando o Japão logo de cara nas oitavas. Depois do empate no tempo normal, os “Socceroos” foram eliminados nos pênaltis, deixando escapar a chance de ganhar seu primeiro título de “expressão” fora da fraca Oceania. Não era de se esperar campanha tão irregular da Austrália, já que muitos dos seus jogadores atuam na Europa, como Mark Schwarzer e Mark Viduka (Middlesbrough), Tim Cahill (Everton), Harry Kewell (Liverpool) e Mark Bresciano (Palermo). Portanto, nada de falta de experiência. Será que jogando assim eles se classificam pra Copa de 2010?
A empolgação do Pan poderia compensar a inexperiência da Seleção Sub-17 no torneio de futebol. Comandados por Lulinha, o Brasil parecia que ia passear em campo e ao menos, garantir uma medalha. Mas o “mini-Maracanazzo” contra o Equador acabou com o sonho dos garotos comandados por Lucho Nizzo. Uma seleção sem inspiração e com diversos problemas defensivos fez com que o Equador passeasse em campo. E o Brasil não passou nem da primeira fase.
Na Copa América em que o Brasil se superou com quatro voluntariosos volantes no meio-campo, a Argentina jogava bem e era a grande favorita da final. Comandados por Riquelme, com um time mais experiente e mais entrosado que os rivais, a Argentina foi apática na final. E jogou por terra toda uma bela campanha, afinal, os hermanos precisavam desse campeoato para sair da fila de 14 anos sem títulos. E o gol contra de Ayala na final coroou o final de uma geração de bons jogadores que não conseguiu dar um título importante aos portenhos. De consolo, resta aos argentinos torcerem para que a boa safra campeã mundial sub-20 de Banega, Gonzalez, Agüero e Zárate possa render bons frutos.
Alguns podem até contestar essa última decepção que colocarei nesse post, mas na minha visão, não tem como deixar de citar a participação da Austrália em sua primeira Copa da Ásia. Após a sua recente filiação a Federação Asiática de Futebol (AFC), os “Socceroos” estavam no Grupo A, junto a seleções inexpressivas no cenário internacional como Omã, Iraque e Tailândia. Nenhuma missão impossível para os australianos, que fizeram boa Copa do Mundo na Alemanha, sendo eliminados pela Itália nas oitavas. Mas o empate frente e Omã e a surpreendente derrota para o Iraque deixaram a Austrália em situação difícil para obter a classificação, que veio após a vitória frente ao seu adversário de grupo, a Tailândia. O segundo lugar do grupo levou-os direto a pedreira, enfrentando o Japão logo de cara nas oitavas. Depois do empate no tempo normal, os “Socceroos” foram eliminados nos pênaltis, deixando escapar a chance de ganhar seu primeiro título de “expressão” fora da fraca Oceania. Não era de se esperar campanha tão irregular da Austrália, já que muitos dos seus jogadores atuam na Europa, como Mark Schwarzer e Mark Viduka (Middlesbrough), Tim Cahill (Everton), Harry Kewell (Liverpool) e Mark Bresciano (Palermo). Portanto, nada de falta de experiência. Será que jogando assim eles se classificam pra Copa de 2010?
5 comentários:
O meu clube FC Porto contratou o Leandro Lima e vocês me dizem que ele é limitado tecnicamente. Espero que não se venha a mostrar um fiasco, uma aposta completamente falhada. Até porque perdemos o Anderson para o Manchester United. Já agora, o Pepe que foi agora para o Real Madrid tinha lugar na canarinha de caras. É melhor que Juan e Alex juntos. Melhor não, muuuito melhor...
É só jogar sério.
Show de bola o BLOG. Trabalho conjunto sério e bem interessante. Será adicionado a lista dos parceiros.
ABS!
EH
André, sobre os quatro exemplos que vc deu, não concordo com os do Brasil. Acho que o futebol de bsse o Brasil não dá certo, é um querendo aparecer mais que o outro, não tem companheirismo e "altruísmo", ao contrário do que acontece com os argentinos, independente da idade.
Sobre a Argentina na Copa América, nem é preciso dizer nada, bando de pipoqueiros!!!! Igualmente com a Austrália....
Discordo do companheiro Kleiber...
É justamente essa falta de política nacional destinada às seleções menores que faz o Brasil penar tanto para construir grandes jogadores que não sintam o peso da amarelinha.
O pensamento individualista realmente existe no nosso país, mas é algo que poderemos sim, reconstruir.
Abraço.
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