O Chile está na Copa do Mundo de 2010, após 12 anos de ausência, quando a geração comandada pela dupla de ataque Salas e Zamorano parou diante do Brasil, nas oitavas de final da Copa do Mundo da França, em 1998. Na África do Sul, está no grupo H, ao lado de Espanha, Honduras e Suíça e é a favorita para pegar a segunda vaga do grupo – que vai cruzar com o vencedor do grupo do Brasil.
Parte desse bom elenco de La Roja é composto por jogadores que brilharam no Mundial Sub-20 de 2007, disputado no Canadá - onde o Chile foi 3º colocado, sua melhor colocação em torneios internacionais da história. Jogadores como o volante Arturo Vidal, do Bayer Leverkusen e os defensores Alexis Sanchez e Maurício Isla, ambos da Udinese, são presenças mais constantes na equipe comandada por Marcelo Bielsa. Um dos destaques chilenos daquele Mundial, porém, não vai sentir o gosto de disputar sua primeira Copa - provavelmente o maior talento daquele elenco, em termos técnicos: o meia Mathias Vidangossy, 22 anos, atualmente sem clube. O talento dele era comparável ao de Valdívia, que fez muito sucesso no Palmeiras e atualmente se esconde entre os petrodólares do fraco futebol árabe.
Após a boa aparição em gramados canadenses, Vidangossy foi rapidamente vendido ao Villarreal, mas não pôde atuar na equipe comandada pelo então treinador chileno Manuel Pellegrini - atualmente no Real Madrid - pela falta de passaporte europeu. Repassado ao Almería, pouco jogou e acabou retornando ao futebol chileno, onde poderia recomeçar a carreira no Audax Italiano, que disputaria a Copa Libertadores de 2008. Também não conseguiu ser aproveitado e desde então, sua carreira caiu vertiginosamente. Foi dispensado dos também chilenos Everton e Deportivo Ñublense pelo mesmo motivo: indisciplina e faltas consecutivas nos treinamentos. "Vidangol" decidiu dar um tempo no futebol em setembro de 2009.
A nova chance de dar a volta por cima veio com uma proposta do Ceará na metade deste mês de fevereiro, recém promovido à Série A do Brasileirão. Chegou a ser veiculado pela imprensa o acerto entre o meia chileno e o Vovô, mas devido a uma série de exigências - entre elas um carro zero quilômetro importado, com motorista particular e passagens aéreas a cada dois meses para Santiago para ele e a família, de acordo com o portal Verdes Mares. Ou seja, na prática, não queria outra chance, ainda mais de aparecer jogando a 1º divisão de um dos campeonatos mais competitivos do mundo na atualidade.
Talento não é tudo. Quando não se é bem orientado, seja por família, empresário ou mesmo pelo clube, não há habilidade que resista. No caso do atacante Adriano - citando um caso semelhante - ele voltou ao Brasil e cheio de minos, foi um dos destaques do último Brasileirão. Resta saber se o Imperador está preparado para voltar à Europa e seguir em frente. No caso de Vidangossy, tudo é incerto. Realmente, uma pena, já que jogadores com as características como as dele estão em falta no mercado brasileiro, por exemplo.
Parte desse bom elenco de La Roja é composto por jogadores que brilharam no Mundial Sub-20 de 2007, disputado no Canadá - onde o Chile foi 3º colocado, sua melhor colocação em torneios internacionais da história. Jogadores como o volante Arturo Vidal, do Bayer Leverkusen e os defensores Alexis Sanchez e Maurício Isla, ambos da Udinese, são presenças mais constantes na equipe comandada por Marcelo Bielsa. Um dos destaques chilenos daquele Mundial, porém, não vai sentir o gosto de disputar sua primeira Copa - provavelmente o maior talento daquele elenco, em termos técnicos: o meia Mathias Vidangossy, 22 anos, atualmente sem clube. O talento dele era comparável ao de Valdívia, que fez muito sucesso no Palmeiras e atualmente se esconde entre os petrodólares do fraco futebol árabe.
Após a boa aparição em gramados canadenses, Vidangossy foi rapidamente vendido ao Villarreal, mas não pôde atuar na equipe comandada pelo então treinador chileno Manuel Pellegrini - atualmente no Real Madrid - pela falta de passaporte europeu. Repassado ao Almería, pouco jogou e acabou retornando ao futebol chileno, onde poderia recomeçar a carreira no Audax Italiano, que disputaria a Copa Libertadores de 2008. Também não conseguiu ser aproveitado e desde então, sua carreira caiu vertiginosamente. Foi dispensado dos também chilenos Everton e Deportivo Ñublense pelo mesmo motivo: indisciplina e faltas consecutivas nos treinamentos. "Vidangol" decidiu dar um tempo no futebol em setembro de 2009.
A nova chance de dar a volta por cima veio com uma proposta do Ceará na metade deste mês de fevereiro, recém promovido à Série A do Brasileirão. Chegou a ser veiculado pela imprensa o acerto entre o meia chileno e o Vovô, mas devido a uma série de exigências - entre elas um carro zero quilômetro importado, com motorista particular e passagens aéreas a cada dois meses para Santiago para ele e a família, de acordo com o portal Verdes Mares. Ou seja, na prática, não queria outra chance, ainda mais de aparecer jogando a 1º divisão de um dos campeonatos mais competitivos do mundo na atualidade.
Talento não é tudo. Quando não se é bem orientado, seja por família, empresário ou mesmo pelo clube, não há habilidade que resista. No caso do atacante Adriano - citando um caso semelhante - ele voltou ao Brasil e cheio de minos, foi um dos destaques do último Brasileirão. Resta saber se o Imperador está preparado para voltar à Europa e seguir em frente. No caso de Vidangossy, tudo é incerto. Realmente, uma pena, já que jogadores com as características como as dele estão em falta no mercado brasileiro, por exemplo.
Um comentário:
Sí, están surgiendo nuevos valores en Chile a partir de la impresionante revolución que ha producido la llegada de Marcelo Bielsa.
No sólo la selección y todo su alrededor revivió. Lo vemos en la multiplicación de webs deportivas chilenas y la observación internacional de sus jugadores.
Un saludo desde Buenos Aires.
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