Na final do Campeonato Mundial de clubes da Fifa, o Barcelona não jogou o usual futebol vistoso de costume. Mas ainda assim, a equipe blaugrana fez valer sua maior técnica e seu volume de jogo para derrotar uma valente, porém defensiva, equipe do Estudiantes, que vendeu caro a derrota aos catalães. O gol de Boselli deu ares de dramaticidade à final, com um Barcelona que dependia demais das jogadas de seu meio-campo, já que Ibrahimovic errava bastante e Messi arriscava poucas jogadas. E é aí onde apareceu Xavi, um monstro em sua posição e seguramente um dos melhores atletas do mundo em atividade, sempre carregando a equipe à frente. O camisa 6 teve tarefa extra diante do Estudiantes, já que seu companheiro Iniesta, que muito o auxilia na composição de defesa e armação, não pôde jogar por conta de uma contusão.
O tardio gol de Pedro – outra grata revelação da cantera blaugrana – trouxe justiça ao jogo. E o gol de peito - ou de coração, como disseram os catalães - de Lionel Messi deu o título de campeão mundial, inédito na vasta galeria de troféus do Barça. Mesmo não tendo atuação destacada no confronto, Messi fez com seus compatriotas o que o então aclamado Ronaldinho não havia feito contra os brasileiros do Inter três anos antes, em Yokohama: se apresentou e decidiu a partida. É a cereja no bolo de 2009 para o argentino, que deve ser aclamado como o melhor do mundo pela Fifa nesta semana.
O título mundial – muito comemorado, por sinal – corroborou o fato de que esse Barcelona é mesmo a equipe a ser batida no planeta. Eficiente e plástica, é baseada na maioria por atletas formados em sua base, o que só abrilhanta o ótimo trabalho desenvolvido por outro filho do clube, o técnico Pep Guardiola. Na sua primeira experiência como treinador de futebol, Guardiola comandou a equipe na conquista de seis títulos no espaço de um ano: La Liga, Copa do Rei, Supercopa Espanhola, Champions League, Supercopa da Uefa e por fim, o Mundial da Fifa. Esse Barcelona campeão de tudo é apontado fortemente pela imprensa espanhola como o maior esquadrão do clube em toda a sua história de 110 anos, o que não é nenhum absurdo.
Em Dubai, Valdes, Dani Alves, Puyol, Pique, Abidal, Keita, Xavi, Busquets, Henry, Ibrahimovic e Messi, não se esquecendo de outras peças importantes como o incansável Iniesta, Yayá Touré, o agora interista Eto’o – um dos maiores artilheiros da história do Barça – Pedro, Bojan, Rafa Marquez e cia. fizeram história, comprovando que o futebol não precisa ser pautado estritamente no pragmatismo do resultado. É possível aliá-lo a beleza e a aplicação tática em campo. Esse é o maior legado desse fantástico Barcelona no acirrado futebol moderno, muitas vezes, pautados apenas por montes de brucutus, superatletas e de montes de chuveirinhos erguidos em direção à área.
O tardio gol de Pedro – outra grata revelação da cantera blaugrana – trouxe justiça ao jogo. E o gol de peito - ou de coração, como disseram os catalães - de Lionel Messi deu o título de campeão mundial, inédito na vasta galeria de troféus do Barça. Mesmo não tendo atuação destacada no confronto, Messi fez com seus compatriotas o que o então aclamado Ronaldinho não havia feito contra os brasileiros do Inter três anos antes, em Yokohama: se apresentou e decidiu a partida. É a cereja no bolo de 2009 para o argentino, que deve ser aclamado como o melhor do mundo pela Fifa nesta semana.
O título mundial – muito comemorado, por sinal – corroborou o fato de que esse Barcelona é mesmo a equipe a ser batida no planeta. Eficiente e plástica, é baseada na maioria por atletas formados em sua base, o que só abrilhanta o ótimo trabalho desenvolvido por outro filho do clube, o técnico Pep Guardiola. Na sua primeira experiência como treinador de futebol, Guardiola comandou a equipe na conquista de seis títulos no espaço de um ano: La Liga, Copa do Rei, Supercopa Espanhola, Champions League, Supercopa da Uefa e por fim, o Mundial da Fifa. Esse Barcelona campeão de tudo é apontado fortemente pela imprensa espanhola como o maior esquadrão do clube em toda a sua história de 110 anos, o que não é nenhum absurdo.
Em Dubai, Valdes, Dani Alves, Puyol, Pique, Abidal, Keita, Xavi, Busquets, Henry, Ibrahimovic e Messi, não se esquecendo de outras peças importantes como o incansável Iniesta, Yayá Touré, o agora interista Eto’o – um dos maiores artilheiros da história do Barça – Pedro, Bojan, Rafa Marquez e cia. fizeram história, comprovando que o futebol não precisa ser pautado estritamente no pragmatismo do resultado. É possível aliá-lo a beleza e a aplicação tática em campo. Esse é o maior legado desse fantástico Barcelona no acirrado futebol moderno, muitas vezes, pautados apenas por montes de brucutus, superatletas e de montes de chuveirinhos erguidos em direção à área.
3 comentários:
Sensacional o Barcelona de 2009. Fez o que todo torcedor sonha para o seu time: ganhou tudo e jogou bonito. Claro que não fez bons jogos sempre. Mas no final das contas, o melhor time do mundo terminou com a taça todas as vezes em 2009. E com justiça.
O mundo do futebol se prostre perante o Barcelona de 2009. É exemplo.
No primeiro tempo o Barcelona jogou um futebol do nível do Estudiantes, mas como os argentinos tinham mais vontade na partida, num bom ataque fizeram o gol. Mas era só questão do Barça apertar um pouco mais. Além da qualidade, a condição física dos jogadores do Barcelona era bem superior. Talvez porque os argentinos estejam no final da temporada e os espanhois chegando apenas na metade.
Com Messi e Ibra (para mim o melhor ataque do mundo), o Barça está sobrando. Assim como na temporada passada, 'va por todo'.
Mas se fosse contra o meu Boca Juniors a história seria outra.
Abraços.
Seria constrangedor se o Barcelona não ficasse com o título, por mais que o Estudiantes também tenha feito uma boa temporada em 2009. Foram brilhantes e este resultado só veio para coroar de vez jogadores que ficarão para a história do Barça.
Time incrível!
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