"Talvez não estivesse pagando por isso, a gente paga o preço por ser autêntico, de personalidade, que fala o que pensa e o que sente, então, a gente tem que pagar o preço". Essa declaração do atacante Kleber ao UOL, resume o que o camisa 30 do Cruzeiro pensa do episódio desencadeado por ele, ao visitar seus amigos de Mancha Alviverde e disputar uma pelada com os torcedores. O fato em si, é corriqueiro e realmente não teria nada de mais para causar o alarde que causou. Dependendo do contexto onde a situação é inserida, que foi um dos mais infelizes possível. E Kleber, conforme já afirmei aqui neste espaço, sofre de mania de perseguição.
Primeiro que, atuando em um jogo com amigos em período de pós-contusão, sendo que ele iria voltar ao time, não foi uma atitude inteligente. Seja com quem quer que fosse, era apenas questão de bom senso. Coincidentemente, eram torcedores do Palmeiras, àquela altura, próximos adversários celestes na briga para se aproximar da zona da Libertadores. Num esporte tão passional, como o futebol é encarado no Brasil, suas atitudes deveriam ser mais pensadas do que em uma situação corriqueira. Não que ele devesse ficar trancado em casa e jurado fidelidade eterna ao Cruzeiro e essas baboseiras. Porém, o momento não era propício para que ele tivesse tal atitude. Por isso, Kléber deveria tirar tal lição desse episódio.
Passada toda essa situação, acho que o atacante fez ainda pior, ao ser vaiado pela torcida do Cruzeiro quando foi substituído. Como um garoto mimado, ameaçou deixar o clube que lhe dá estrutura, paga em dia e age de forma profissional para com ele pelo fato da torcida "não lhe querer mais". Tudo porque não soube lidar com as vaias sob uma situação que ele mesmo criou, num tipo de manifestação que sempre caracterizou a democracia no estádio, assim como o aplauso. Para alguém se manifestar com a saída de um clube, só sob hostilização e ameaça a integridade física do jogador, que até onde se sabe, ainda não aconteceu.
Dentro de campo, apesar dos exageros com entradas e em algumas jogadas de corpo, Kleber é um goleador nato e possui técnica diferenciada. E se doa pela equipe que defende, como já vimos no próprio Cruzeiro e no Palmeiras, o que o fez ser idolatrado em ambos. No entanto, ele deveria repensar seriamente suas atitudes e ver que o mundo não deve girar em torno do seu umbigo. Também ninguém deseja que ele seja uma marionete e não diga o que pense ou sinta. Mas acho primordial que ele comece a alcançar um equilíbrio, principalmente emocional, se não quiser ver podadas algumas oportunidades de ouro em sua carreira profissional. Ou ninguém acha que Kleber, em alto nível, não brigaria por uma vaga na Seleção de um (ainda) instável Adriano?
Primeiro que, atuando em um jogo com amigos em período de pós-contusão, sendo que ele iria voltar ao time, não foi uma atitude inteligente. Seja com quem quer que fosse, era apenas questão de bom senso. Coincidentemente, eram torcedores do Palmeiras, àquela altura, próximos adversários celestes na briga para se aproximar da zona da Libertadores. Num esporte tão passional, como o futebol é encarado no Brasil, suas atitudes deveriam ser mais pensadas do que em uma situação corriqueira. Não que ele devesse ficar trancado em casa e jurado fidelidade eterna ao Cruzeiro e essas baboseiras. Porém, o momento não era propício para que ele tivesse tal atitude. Por isso, Kléber deveria tirar tal lição desse episódio.
Passada toda essa situação, acho que o atacante fez ainda pior, ao ser vaiado pela torcida do Cruzeiro quando foi substituído. Como um garoto mimado, ameaçou deixar o clube que lhe dá estrutura, paga em dia e age de forma profissional para com ele pelo fato da torcida "não lhe querer mais". Tudo porque não soube lidar com as vaias sob uma situação que ele mesmo criou, num tipo de manifestação que sempre caracterizou a democracia no estádio, assim como o aplauso. Para alguém se manifestar com a saída de um clube, só sob hostilização e ameaça a integridade física do jogador, que até onde se sabe, ainda não aconteceu.
Dentro de campo, apesar dos exageros com entradas e em algumas jogadas de corpo, Kleber é um goleador nato e possui técnica diferenciada. E se doa pela equipe que defende, como já vimos no próprio Cruzeiro e no Palmeiras, o que o fez ser idolatrado em ambos. No entanto, ele deveria repensar seriamente suas atitudes e ver que o mundo não deve girar em torno do seu umbigo. Também ninguém deseja que ele seja uma marionete e não diga o que pense ou sinta. Mas acho primordial que ele comece a alcançar um equilíbrio, principalmente emocional, se não quiser ver podadas algumas oportunidades de ouro em sua carreira profissional. Ou ninguém acha que Kleber, em alto nível, não brigaria por uma vaga na Seleção de um (ainda) instável Adriano?
2 comentários:
A atitude do Kleber foi totalmente infeliz. Nunca vi um jogador ir a uma festa da torcida organizada de seu ex-clube as vesperas de um jogo contra esse mesmo clube. Ele simplesmente não foi profissional e mereceu as vaias. Falta equilibrio e cabeça para esse ótimo atacante. Desse jeito não se vai a lugar nenhum
Abraço!
Leandro Montianele
Não dá nem para dizer que Kléber foi ingênuo ao comparecer à tal festa da organizada do Palmeiras e ainda participar de uma pelada; ele errou feio mesmo, e só foi piorando depois disso.
Isso abre outra questão: quando é que Kléber vai amadurecer? Seu comportamento em campo nesse ano (melhor do que no ano passado, principalmente depois das expulsões na Libertadores) e um aparente amadurecimento (sua entrevista na revista Trivela me deixou surpreso, porque ele parecia consciente dos erros do passado, disposto a melhorar e mostrava até seu lado conselheiro, falando dos problemas de se jogar na Europa tão cedo) mostravam que ele estava no caminho certo. Depois desse caso, quase voltou a estaca zero. E como você disse, está fechando as portas para si mesmo na Seleção - em junho/julho, muitos cogitavam a ida do atacante para a seleção canarinho.
Ateh!
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