Vila Belmiro, quinta-feira, 02 de abril, quinze para as quatro da tarde. Apesar de dia e horário parecerem esdrúxulos, estarão em campo nesse exato momento as duas equipes que farão a primeira decisão do Campeonato Paulista de 2009: Santos e Portuguesa.
Com tudo praticamente decidido na parte superior da tabela, dominada quase que durante todo o campeonato pelos clubes mais populares do Estado (Corinthians, São Paulo e Palmeiras), restou ao Peixe e à Lusa definir qual deles passará para a fase semifinal.
A maior dificuldade do Santos no decorrer da competição foi conseguir manter-se numa campanha regular. Ao mesmo tempo em que bateu o São Paulo e goleou o encardido Santo André por 3 a 0, os praianos perderam pontos teoricamente fáceis quando empataram em casa com o Mirassol e o Paulista ou quando sofreram uma derrota para o Marília (jogo que ocasionou, inclusive, a demissão do ex-treinador Márcio Fernandes).
Contratado em meados de fevereiro, o atual técnico Vágner Mancini mostra ter muito mais experiência e conhecimento tático que seu antecessor. Afinal, não só melhorou o poderio ofensivo alvinegro mudando o esquema para o 4-3-3 como também deu uma organizada na defesa, que levou apenas um gol nas últimas cinco partidas.
E não é somente na tática que a escalação do Santos aparece diferente. Diante da má fase de alguns medalhões, como Roni, Molina e Lúcio Flávio, jovens promessas como Neymar e Paulo Henrique tornaram-se titulares quase que absolutos. Até mesmo Kléber Pereira, autor de boa parcela dos gols da equipe em 2008, anda sumido em campo.
Após a queda para a Série B Nacional, poucos acreditariam que a outrora abalada Portuguesa chegaria no Paulista com condições de disputar a próxima fase. Na estreia, a derrota para o Guarani e a saída de Estevam Soares apenas reafirmariam essa teoria. Veio então, a segunda rodada. Mesmo com um novo insucesso (agora diante do São Paulo), a Lusa já deu sinais de melhora. E daí para frente, não perdeu mais.
Sob o comando do novo treinador Mário Sérgio o time do Canindé tornou-se regular e cresceu no campeonato. Apesar da campanha convincente, a diretoria lusitana não poupou o cargo de Mário Sérgio. A briga do treinador com um dos atletas mais talentosos do elenco (Fellype Gabriel), a eliminação precoce na Copa do Brasil diante do Icasa e suas constantes invenções táticas, culminaram em uma nova demissão na Lusa.
Com Paulo Bonamigo há menos segredos táticos. No seu 3-4-1-2, lateral joga de lateral e atacante, de atacante. Na função de “1” cabe ao reintegrado Fellype Gabriel armar a equipe. Já pelos flancos, há opções tanto pelo lado direito com César Prates ou Marco Antônio, quanto pelo esquerdo com Athirson e Edno (artilheiro dos lusitanos).
Times um tanto quanto combalidos, porém tradicionais se enfrentam num jogo em que qualquer outro resultado diferente dos três pontos quase elimina as chances de um deles prosseguir no torneio. Ah, se o horário não fosse tão ruim...
Com tudo praticamente decidido na parte superior da tabela, dominada quase que durante todo o campeonato pelos clubes mais populares do Estado (Corinthians, São Paulo e Palmeiras), restou ao Peixe e à Lusa definir qual deles passará para a fase semifinal.
A maior dificuldade do Santos no decorrer da competição foi conseguir manter-se numa campanha regular. Ao mesmo tempo em que bateu o São Paulo e goleou o encardido Santo André por 3 a 0, os praianos perderam pontos teoricamente fáceis quando empataram em casa com o Mirassol e o Paulista ou quando sofreram uma derrota para o Marília (jogo que ocasionou, inclusive, a demissão do ex-treinador Márcio Fernandes).
Contratado em meados de fevereiro, o atual técnico Vágner Mancini mostra ter muito mais experiência e conhecimento tático que seu antecessor. Afinal, não só melhorou o poderio ofensivo alvinegro mudando o esquema para o 4-3-3 como também deu uma organizada na defesa, que levou apenas um gol nas últimas cinco partidas.
E não é somente na tática que a escalação do Santos aparece diferente. Diante da má fase de alguns medalhões, como Roni, Molina e Lúcio Flávio, jovens promessas como Neymar e Paulo Henrique tornaram-se titulares quase que absolutos. Até mesmo Kléber Pereira, autor de boa parcela dos gols da equipe em 2008, anda sumido em campo.
Após a queda para a Série B Nacional, poucos acreditariam que a outrora abalada Portuguesa chegaria no Paulista com condições de disputar a próxima fase. Na estreia, a derrota para o Guarani e a saída de Estevam Soares apenas reafirmariam essa teoria. Veio então, a segunda rodada. Mesmo com um novo insucesso (agora diante do São Paulo), a Lusa já deu sinais de melhora. E daí para frente, não perdeu mais.
Sob o comando do novo treinador Mário Sérgio o time do Canindé tornou-se regular e cresceu no campeonato. Apesar da campanha convincente, a diretoria lusitana não poupou o cargo de Mário Sérgio. A briga do treinador com um dos atletas mais talentosos do elenco (Fellype Gabriel), a eliminação precoce na Copa do Brasil diante do Icasa e suas constantes invenções táticas, culminaram em uma nova demissão na Lusa.
Com Paulo Bonamigo há menos segredos táticos. No seu 3-4-1-2, lateral joga de lateral e atacante, de atacante. Na função de “1” cabe ao reintegrado Fellype Gabriel armar a equipe. Já pelos flancos, há opções tanto pelo lado direito com César Prates ou Marco Antônio, quanto pelo esquerdo com Athirson e Edno (artilheiro dos lusitanos).
Times um tanto quanto combalidos, porém tradicionais se enfrentam num jogo em que qualquer outro resultado diferente dos três pontos quase elimina as chances de um deles prosseguir no torneio. Ah, se o horário não fosse tão ruim...
3 comentários:
É Thiago, esse jogo promete ser um jogão!!!
Quando se trata de Santos e Lusa é difícil dar um palpite, mas aposto na vitória do Peixe.
Acredito que a Lusa vai tentar jogar pelo empate e não sairá feliz!!!
acho que a lusa tem grandes chances de ganhar. abraço, pp
Gostaria que a Portuguesa entrasse.
E o Guarani hein? Merece um post.
Valeu.
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