Apesar de recentes casos de conduta anti-profissional no futebol brasileiro, parecia que esse tipo de jogador – além de péssimo profissional, pavio curto – havia sumido dos campos tupiniquins, tendo como seu último grande “representante” Edmundo. Conhecido pelo temperamento curto e pela grande habilidade, Edmundo poderia ter sido muito mais na carreira do que foi. Passagens destacadas por Vasco, Palmeiras, Flamengo e Corinthians tiveram manchas das confusões causadas pelo Animal, como a briga contra o sãopaulino André Luis em 1994, ou contra Zandoná – quando defendia o Flamengo contra o Vélez em 1995. Terceiro maior artilheiro do Brasileirão de todos os tempos (153 gols) e segundo maior artilheiro de uma única edição (29 gols em 1997), Edmundo conviveu entre as glórias e as polêmicas. Acabou encerrando sua carreira com queda do Vasco para a Série B em 2009, mesmo sobressaindo diante da mediocridade da maioria daquele elenco.
Depois do “auge” de Edmundo, apareceram jogadores como Luís Fabiano – o qual deu uma esfriada boa no seu gênio – e o pra lá de temperamental Fábio Costa. Ambos são do tipo que o torcedor sabia que a qualquer momento poderiam explodir. Porém, suas ações violentas eram menos "corriqueiras", por assim dizer. Mas o primeiro grande bad boy do futebol brasileiro foi Almir Pernambuquinho, ex-Vasco, Santo, Flamengo e Brasil. Ponta de habilidade diferenciada, esteve entre os pré-convocados para a Copa de 1958 e esteve no elenco do Santos bicampeão do Mundo, em 1962 e 63. Por outro lado, já havia brigado com meio mundo dentro e fora de campo. Entre as confusões mais célebres do atacante estão o episódio contra os uruguaios, no Sul-americano de 1959 e contra o time inteiro do Bangu, na final do Carioca de 1966. O "Divino Delinquente" - como se referia Nélson Rodrigues a Almir - acabou falecendo em decorrência de uma briga num bar carioca, em 1973.
Eis que Kléber – até então, saído como um jogador “pacato” do São Paulo – voltou da Ucrânia para jogar com a camisa do Palmeiras. Um dos principais atletas do elenco em 2008, virou ídolo da torcida pela demonstração de raça e gols. Mas ao mesmo tempo, se especializou em arrumar confusões e ser expulso por agressões e suspenso por excesso de cartões amarelos. Durante sua passagem no Palestra Itália, acumulou 12 cartões amarelos e três vermelhos em 30 jogos disputados apenas no Brasileirão 2008. Médias dignas de um zagueiro botinudo.
Em 2009, o Gladiador chegou ao Cruzeiro como parte da transação do bom atacante Guilherme ao Dínamo de Kiev e já mostrou seu cartão de visitas: quatro jogos com a camisa celeste, cinco gols e duas expulsões. E já recebeu punição dp presidente Zezé Perrella, após discussão através da imprensa com o diretor de futebol Eduardo Maluf, que questionava o novo ato de indisciplina dele. Trata-se de um dos grandes atacantes em atividade no futebol brasileiro, mas precisa urgentemente da ajuda de um psicólogo para apaziguar o lado agressivo, por vezes violento do atacante cruzeirense. em campo. Do contrário, pode ter uma carreira prejudicada ou manchada por conta de suas ações intempestivas dentro de campo.
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Eis que Kléber – até então, saído como um jogador “pacato” do São Paulo – voltou da Ucrânia para jogar com a camisa do Palmeiras. Um dos principais atletas do elenco em 2008, virou ídolo da torcida pela demonstração de raça e gols. Mas ao mesmo tempo, se especializou em arrumar confusões e ser expulso por agressões e suspenso por excesso de cartões amarelos. Durante sua passagem no Palestra Itália, acumulou 12 cartões amarelos e três vermelhos em 30 jogos disputados apenas no Brasileirão 2008. Médias dignas de um zagueiro botinudo.
Em 2009, o Gladiador chegou ao Cruzeiro como parte da transação do bom atacante Guilherme ao Dínamo de Kiev e já mostrou seu cartão de visitas: quatro jogos com a camisa celeste, cinco gols e duas expulsões. E já recebeu punição dp presidente Zezé Perrella, após discussão através da imprensa com o diretor de futebol Eduardo Maluf, que questionava o novo ato de indisciplina dele. Trata-se de um dos grandes atacantes em atividade no futebol brasileiro, mas precisa urgentemente da ajuda de um psicólogo para apaziguar o lado agressivo, por vezes violento do atacante cruzeirense. em campo. Do contrário, pode ter uma carreira prejudicada ou manchada por conta de suas ações intempestivas dentro de campo.
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4 comentários:
Permita-me a correção, André, até por questão de justiça 'badbolística' Hehe! Mas o primeiro grande bad boy do futebol brasileiro que se tem notícia não foi o Pernambuquinho, mas, sim, o Heleno de Freitas, grande nome do Botafogo na década de 40.
O cara era um brigão nato. Brigava - corriqueiramente, diga-se de passagem - com os próprios companheiros de time, com a torcida, com dirigentes... Houve um episódio em que a torcida, sabendo do temperamento do Heleno, o provocou de tal forma das arquibancadas que, ao marcar um gol, ele desceu o calção e apontou a 'ferramenta' para os torcedores.
O Edmundo, inclusive, foi muito comparado ao Heleno, principalmente no começo da carreira. Dizem que até o estilo de jogo dos dois era parecido.
Quanto ao Kléber, não acho que ele chegue ao patamar do Edmundo - tanto no futebol quanto no temperamento arredio. De qualquer forma, tem que cuidar melhor da sua imagem. Já tá ficando marcando por torcidas e pelos árbitros como jogador maldoso e encrenqueiro.
Abraço!
Esse é o jeito Kleber de ser, briguento, capaz de fazer 2 gols em uma partida e ser expulso em menos de 30 min. Ele é um grande jogador mas seu deperamento pode trazer grandes problemas em sua carreira, que não se lembra de Djalminha outro grande jogador mas de temperamento forte.
Abraços
O Kléber, já no final de contrato com o Palmeiras e agora no Cruzeiro, parece estar mais calmo. Tem feito muitos gols e pouca besteira. E isso é ótimo, principalmente pra ele. Abs, PP
Kléber é diferente de Edmundo. E ainda é jovem, pode mudar esta cabeça complicada que tem. Na verdade, basta ter um pouco mais de tranquilidade e ele se tornará um dos grandes jogadores do futebol brasileiro.
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