Derrota para o Colo-Colo na Libertadores mostra algumas disparidades do Palmeiras de Luxemburgo.
O Palmeiras do Paulistão é líder, três pontos à frente do Corinthians e com um jogo a menos. Dez pontos de vantagem sobre a quinta colocada Portuguesa faltando oito rodadas para o final deixam o Palmeiras muito perto da classificação às semifinais. Fatos que teoricamente deixariam o Palmeiras tranqüilo para disputar o difícil Grupo 1 da Libertadores, de longe o mais equilibrado. Mas a confiança que sobra na disputa do campeonato regional, falta na hora de jogar a competição continental – vedete de diretoria e torcida. Porque perder em casa para o Colo-Colo com um a menos é falta de tranquilidade e “malandragem” de Libertadores.
Mesmo sobrando no Paulista em relação aos rivais, o parâmetro do Paulistão anda baixo. Ainda que os quatro grandes alternem bons e maus momentos, nenhuma surpresa do interior parece atrapalhar o destino deles se enfrentarem no mata-mata. Equipes como o Santo André, Barueri, Ponte e Guaratinguetá estão sendo menos pedras no caminho do que se esperava no começo da temporada, tal como ocorreu ano passado, quando Guará e Ponte fizeram uma das semifinais. E o mal que acometeu o Palmeiras de Luxemburgo após a conquista do estadual em 2008 parece se repetir neste início de temporada: ado favoritismo exacerbado, com a equipe cercada de grandes expectativas que cegam as deficiências da equipe.
E como em 2008, o calcanhar de Aquiles palmeirense é a defesa. As aquisições de Danilo e Edmilson ainda não corrigiram as carências do setor e a falta de um ala direito é gritante desde que Élder Granja - em má fase apos o início de 2008 - deixou de render quando fazia parte do elenco. O colombiano Armero fez falta conta os Caciques, enquanto o polivalente Marcão é recém-contratado e nada fora do comum. Em jogos do próprio Paulistão, contra São Caetano e Portuguesa, pôde-se perceber o problema que Luxemburgo tinha nas mãos. E a exceção da atípica goleada contra um Santos – então em plena crise – sempre que o Palmeiras pegou um adversário mais compacto ou de mais valores individuais, sucumbiu. Como já havia ocorrido em Quito, contra a organizada LDU de Manso e nesta terça, contra o Colo-Colo de Barrios e Torres.
Ainda faltam quatro rodadas e a situação palmeirense não é tão catastrófica, mas o alerta está ligado. Luxemburgo terá de vencer na Ilha do Retiro para manter a chave embolada e decidir a sorte do time nos jogos em casa contra o próprio Sport e a LDU. O problema é a relação entre Luxemburgo e a torcida do Verdão, delicada desde a derrocada na reta final do brasileirão 2008 e que culminou na agressão sofrida por ele por alguns integrantes da torcida. A rusga estava em trégua devido a boa campanha no Paulistão, mas a derrota diante dos chilenos colocou o dedo na ferida. O comportamento da torcida é exagerado, de fato. O Palmeiras é um time em formação, com excelente capacidade ofensiva. Cleiton Xavier e Keirrison se entendem bem, Diego Souza é bom jogador e Armero é uma grata surpresa no flanco esquerdo.
No entanto, o futuro de Palmeiras e o próprio ciclo do técnico dentro do time depende de como ele administrará esses problemas. E mesmo acreditando numa classificação do Palmeiras, o técnico nunca foi muito bom em apagar incêndios desse tipo, devido a arrogância que por vezes o cega. Uma eventual derrota para o Corinthians domingo deixará as coisas piores, talvez insustentáveis dependendo das circunstâncias.
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Mesmo sobrando no Paulista em relação aos rivais, o parâmetro do Paulistão anda baixo. Ainda que os quatro grandes alternem bons e maus momentos, nenhuma surpresa do interior parece atrapalhar o destino deles se enfrentarem no mata-mata. Equipes como o Santo André, Barueri, Ponte e Guaratinguetá estão sendo menos pedras no caminho do que se esperava no começo da temporada, tal como ocorreu ano passado, quando Guará e Ponte fizeram uma das semifinais. E o mal que acometeu o Palmeiras de Luxemburgo após a conquista do estadual em 2008 parece se repetir neste início de temporada: ado favoritismo exacerbado, com a equipe cercada de grandes expectativas que cegam as deficiências da equipe.
E como em 2008, o calcanhar de Aquiles palmeirense é a defesa. As aquisições de Danilo e Edmilson ainda não corrigiram as carências do setor e a falta de um ala direito é gritante desde que Élder Granja - em má fase apos o início de 2008 - deixou de render quando fazia parte do elenco. O colombiano Armero fez falta conta os Caciques, enquanto o polivalente Marcão é recém-contratado e nada fora do comum. Em jogos do próprio Paulistão, contra São Caetano e Portuguesa, pôde-se perceber o problema que Luxemburgo tinha nas mãos. E a exceção da atípica goleada contra um Santos – então em plena crise – sempre que o Palmeiras pegou um adversário mais compacto ou de mais valores individuais, sucumbiu. Como já havia ocorrido em Quito, contra a organizada LDU de Manso e nesta terça, contra o Colo-Colo de Barrios e Torres.
Ainda faltam quatro rodadas e a situação palmeirense não é tão catastrófica, mas o alerta está ligado. Luxemburgo terá de vencer na Ilha do Retiro para manter a chave embolada e decidir a sorte do time nos jogos em casa contra o próprio Sport e a LDU. O problema é a relação entre Luxemburgo e a torcida do Verdão, delicada desde a derrocada na reta final do brasileirão 2008 e que culminou na agressão sofrida por ele por alguns integrantes da torcida. A rusga estava em trégua devido a boa campanha no Paulistão, mas a derrota diante dos chilenos colocou o dedo na ferida. O comportamento da torcida é exagerado, de fato. O Palmeiras é um time em formação, com excelente capacidade ofensiva. Cleiton Xavier e Keirrison se entendem bem, Diego Souza é bom jogador e Armero é uma grata surpresa no flanco esquerdo.
No entanto, o futuro de Palmeiras e o próprio ciclo do técnico dentro do time depende de como ele administrará esses problemas. E mesmo acreditando numa classificação do Palmeiras, o técnico nunca foi muito bom em apagar incêndios desse tipo, devido a arrogância que por vezes o cega. Uma eventual derrota para o Corinthians domingo deixará as coisas piores, talvez insustentáveis dependendo das circunstâncias.
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6 comentários:
É o palmeiras está entre o céu e o inferno. Para a torcida, mais perto do inferno. Acho até ingratidão com o Luxa o comportamento da torcida. Manda ele pro meu Mengão, que tb é dele.
Abços
Ficou difícil agora. Ainda mais se levarmos em conta os dois jogos contra o Sport e o retrospecto recente do Palmeiras contra os pernambucanos. O time do Luxemburgo vai ter que jogar o que ainda não jogou nessa Libertadores.
E concordo. Uma derrota contra o Corinthians pode fazer o Luxa balançar. (E pensar que o time lidera o Paulista com folga!)
Abraços!
diletra.blogspot.com
O Palmeiras, seja em competições nacionais ou internacionais, tem se mostrado previsível. Foi assim no Brasileiro e está sendo assim na Libertadores. Uma pena! Pela história que o clube tem, merecia, ao menos, se classificar para as Oitavas-de-Final. Mas, do jeito que a coisa está, não sei, não... Abração, André e turminha boa do Opinião FC! Abração do PP!
eu acho q a situação do palmeiras é catastrófica mesmo. tem q fazer 10 pontos em 12 e ainda torcer por um eventual desempate. acho q o luxa já bailou.
Ficou bem complicado para o Palmeiras que vai enfrentar um Sport extremamente motivado e lider do grupo. Parace que a missão do alviverde ficou difícil.
Abraços!
pra mim não se classifica..
\o/
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