Competência, credibilidade e transparência. Como na faixa atrás de Dinamite, é essa a esperança do futuro do Vasco da Gama.
Oito anos depois de se consagrar campeão brasileiro pela última vez, o Vasco da Gama sofre com o pior revés em 110 anos de história: a queda para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro. Em um ano de grandes mudanças estruturais e administrativas no clube da Colina, a entrada de Roberto Dinamite na presidência em julho - destituindo Eurico Miranda após 20 anos - foi o grande ápice e motivo de enorme esperança de mudanças, que poderiam fazer o Vasco novamente ser um clube forte e vitorioso, como quando este mesmo Dinamite pisava como jogador no gramado de São Januário.
Mas não foi isso que aconteceu nos primeiros seis meses no comando. É muito cedo para fazer qualquer avaliação do trabalho de Dinamite, que pegou um clube em frangalhos, totalmente desestruturado e com o caixa sem um centavo, herança da Era Eurico. Pesava também contra ele a enorme oposição deixada pelo ex-presidente vascaíno, que em muitos momentos parecia isolar Dinamite e torcer contra o clube pelo qual, teoricamente, deveriam apoiar.
Os problemas administrativos, as péssimas contratações (Odvan e Beto, só para citar duas) e o fantasma de Eurico rondando as cercanias de São Januário, formaram uma grande avalanche, que culminou com a vexatória 18ª colocação neste último campeonato, levando a equipe, uma das poucas que participou de todas as edições do Campeonato Brasileiro, à Segundona.
A entrada de Roberto Dinamite no clube, o que antes inclusive era proibida por Eurico Miranda, fez nascer uma chama de esperança no clube e inclusive no futebol brasileiro, que aos poucos vai se livrando dos parasitas que ainda utilizam os clubes de futebol como meio de se enriquecerem, fazendo das equipes currais para suas jogatinas financeiras.
Não precisamos relacionar os inúmeros escândalos que mancharam a imagem do Vasco da Gama durante as quase duas décadas de comando de Eurico; tanto que a eleição de Dinamite foi um duro golpe naquele que acreditava ser o dono do clube carioca, de mais de 10 milhões de torcedores.
Se alguém relacionar a queda do Vasco da Gama com a presidência de Roberto Dinamite estará sendo extremamente injusto. O Vasco está fadado a cair há muito tempo, os escândalos financeiros rondando o seu futebol são realidade e os anos de péssima administração demoraram para amadurecer, tendo acontecido o seu ápice este ano, justamente quando a única esperança de dias melhores chegou.
Esta situação pela qual o Vasco da Gama passa me lembra a equipe do Corinthians de 2007. Uma equipe também fraca, com muitos jogadores de qualidade bem questionável, que, da mesma maneira, passava por uma nova estruturação política - saindo Alberto Dualib e entrando Andrés Sanches e também acabou sucumbindo à Serie B, mas que com muita dignidade e força, mas principalmente pés no chão e planejamento, retornou à Serie A.
E é assim que o Vasco da Gama deve fazer: esquecer os fantasmas do passado e lutar com dignidade e raça para voltar ao lugar de onde nunca deveria sair.
Mas não foi isso que aconteceu nos primeiros seis meses no comando. É muito cedo para fazer qualquer avaliação do trabalho de Dinamite, que pegou um clube em frangalhos, totalmente desestruturado e com o caixa sem um centavo, herança da Era Eurico. Pesava também contra ele a enorme oposição deixada pelo ex-presidente vascaíno, que em muitos momentos parecia isolar Dinamite e torcer contra o clube pelo qual, teoricamente, deveriam apoiar.
Os problemas administrativos, as péssimas contratações (Odvan e Beto, só para citar duas) e o fantasma de Eurico rondando as cercanias de São Januário, formaram uma grande avalanche, que culminou com a vexatória 18ª colocação neste último campeonato, levando a equipe, uma das poucas que participou de todas as edições do Campeonato Brasileiro, à Segundona.
A entrada de Roberto Dinamite no clube, o que antes inclusive era proibida por Eurico Miranda, fez nascer uma chama de esperança no clube e inclusive no futebol brasileiro, que aos poucos vai se livrando dos parasitas que ainda utilizam os clubes de futebol como meio de se enriquecerem, fazendo das equipes currais para suas jogatinas financeiras.
Não precisamos relacionar os inúmeros escândalos que mancharam a imagem do Vasco da Gama durante as quase duas décadas de comando de Eurico; tanto que a eleição de Dinamite foi um duro golpe naquele que acreditava ser o dono do clube carioca, de mais de 10 milhões de torcedores.
Se alguém relacionar a queda do Vasco da Gama com a presidência de Roberto Dinamite estará sendo extremamente injusto. O Vasco está fadado a cair há muito tempo, os escândalos financeiros rondando o seu futebol são realidade e os anos de péssima administração demoraram para amadurecer, tendo acontecido o seu ápice este ano, justamente quando a única esperança de dias melhores chegou.
Esta situação pela qual o Vasco da Gama passa me lembra a equipe do Corinthians de 2007. Uma equipe também fraca, com muitos jogadores de qualidade bem questionável, que, da mesma maneira, passava por uma nova estruturação política - saindo Alberto Dualib e entrando Andrés Sanches e também acabou sucumbindo à Serie B, mas que com muita dignidade e força, mas principalmente pés no chão e planejamento, retornou à Serie A.
E é assim que o Vasco da Gama deve fazer: esquecer os fantasmas do passado e lutar com dignidade e raça para voltar ao lugar de onde nunca deveria sair.
8 comentários:
Se acertar com Dorival Junior o Vasco terá marcado o primeiro gol da temporada 09.
Realmente não acho que o Vasco caiu por causa do Roberto, só que se o Eurico continuasse acho que o time não seria rebaixado, pois o "homem" é forte demais.
A semelhança de Vasco e Corinthians existem. Só que o Timão tinha como crescer, já o Vasco, parece que não consegue sair dessa crise.
O Dinamite parece um cara decente. A aposta no Dorival parece acertada e assim que ele chegar, precisa reestruturar o elenco com peças jovens, mescladas a outras baratas e experientes, como fez o Mano à frente do Corinthians.
Força, Vascão!
Saludos!
http://gambetas.blogspot.com
O Dorival Júnior é um bom treinador, só que não tenho certeza se eles está apto para assumir um rojão desse tamanho. Não podemos nos esquecer que, antes da série b, o Vasco ainda vai ter o carioca e Copa do Brasil. Torneios que podem complicar a vida do treinador...
Nosso futebol alcançou uma maturidade que há dez anos ninguém imaginaria. O Vasco vai encarar a Série B com dignidade. Fosse Eurico, a mesa poderia até não ser virada, mas ele ia mexer muito nela... Ainda bem que não está mais entre nós.
O problema do Vasco é que o time nao tem a mesma estrutura e o mesmo potencial financeiro que o Corinthians tinha no final do ano passado. Creio que a equipe carioca vai penar muito mais para voltar ao primeiro escalão.
Quanto ao Dinamite, foi uma grande benção para o futebol nacional a sua chegada ao poder, tirando Eurico do comando. Mas é preciso mais que isso para levantar o Vasco. Não basta ser ídolo, tem que ser um grande administrador a partir de agora, e para isso é preciso estar cercado de gente que conhece o futebol.
Só para somar aos comentários: dois dias após a queda para a Série B, o Vasco acertou hoje um contrato de patrocínio com a Eletrobrás, que pagará ao clube da Colina R$14 milhões de reais anuais. Só para se ter uma relação, o São Paulo hexacampeão, recebeu em 2008 R$16 milhões da LG.
Dinheiro já tem, vamos conferir se será bem administrado.
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