Campeão do Apertura 2008, o Boca passou por maus lençois antes da arrancada para o título, que parecia distante.
A segunda metade de 2008 tinha tudo para ser esquecida pelo Boca Juniors. Apesar do título da Recopa sobre o Arsenal de Sarandí, muitos problemas rondaram a Bombonera: Peças importantes da equipe – Palacio e o artilheiro Palermo – se machucaram gravemente; problemas internos no elenco, que estourararam no episódio das críticas através imprensa do zagueiro Cáceres as regalias do astro Riquelme; Caranta, goleiro inseguro, que depois teve problemas extra-campo, deixando a defesa das balizas a cargo do garoto Javier García; a morte do presidente Pedro Pompílio em meio ao Apertura 2008, que abalou o elenco por conta do cartola ser muito próximo dos jogadores. Mesmo assim, o Boca mostrou na “final” contra o Tigre, o porque da alcunha “Rey de Copas”.
A equipe Xeneize teve um péssimo início, chegando a ficar cinco jogos sem vencer e a oito pontos do líder. No entanto, o grande divisor de águas não poderia ser outro: a vitória no Superclasico frente ao River Plate, em pleno Monumental de Nuñez por 1-0. Encerrada a série negativa, o Boca disputou ponto a ponto o Apertura mais equilibrado dos últimos anos, decidido apenas no triangular final, já que San Lorenzo, Tigre e Boca chegaram empatados após o fim do torneio em 39 pontos.
Os 3-1 frente ao San Lorenzo praticamente garantiu o título ao Boca, que podia perder por até um gol de diferença na partida derradeira do triangular, frente ao Tigre. Sem contar com Riquelme, suspenso, com Palacio expulso no segundo tempo, um gol sofrido e com o goleiro Garcia contundido, o Boca fez com maestria o que sempre soube: jogou com o coração. Mesmo com um Tigre aguerido e pressionando, o time conseguiu se impor e segurar o ímpeto dos Matadores, que fizeram grande campeonato, apesar de ser a equipe mais limitada tecnicamente dentre os finalistas. Mérito para o promissor Diego Cagna, mais uma boa promessa de jovens treinadores atletas da albiceleste na década de 90, assim como Simeone. Destaque para as excelentes jornadas de Morel Rodríguez, Ibarra e Battaglia, eleito pela torcida a principal peça para vencer um Apertura que parecia distante.
Os legados dessa conquista são o surgimento de novos valores, como os meias Cristian Chávez, Jesús Dátolo e Lucas Viatri, peças importantes nessa conquista ao lado dos experientes Riquelme, Battaglia e Morel Rodríguez. Além da volta por cima do técnico Carlos Ischia, pupilo de Carlos Bianchi. No final, o treinador conseguiu contornar os diversos focos de crise, colocando os Xeneizes novamente na briga pelo título.
Após um ano aquém das expectativas – a perda do Clausura para o maior rival e a eliminação da Libertadores pelo Fluminense, além de todos os outros entraves dentro e fora de campo – a torcida boquense terá um Natal de alívio e redenção, com o Boca campeão e o River amargando a pior temporada de sua história na Argentina, na lanterna do campeonato. No fim, a mística do Boca fez a diferença.
A equipe Xeneize teve um péssimo início, chegando a ficar cinco jogos sem vencer e a oito pontos do líder. No entanto, o grande divisor de águas não poderia ser outro: a vitória no Superclasico frente ao River Plate, em pleno Monumental de Nuñez por 1-0. Encerrada a série negativa, o Boca disputou ponto a ponto o Apertura mais equilibrado dos últimos anos, decidido apenas no triangular final, já que San Lorenzo, Tigre e Boca chegaram empatados após o fim do torneio em 39 pontos.
Os 3-1 frente ao San Lorenzo praticamente garantiu o título ao Boca, que podia perder por até um gol de diferença na partida derradeira do triangular, frente ao Tigre. Sem contar com Riquelme, suspenso, com Palacio expulso no segundo tempo, um gol sofrido e com o goleiro Garcia contundido, o Boca fez com maestria o que sempre soube: jogou com o coração. Mesmo com um Tigre aguerido e pressionando, o time conseguiu se impor e segurar o ímpeto dos Matadores, que fizeram grande campeonato, apesar de ser a equipe mais limitada tecnicamente dentre os finalistas. Mérito para o promissor Diego Cagna, mais uma boa promessa de jovens treinadores atletas da albiceleste na década de 90, assim como Simeone. Destaque para as excelentes jornadas de Morel Rodríguez, Ibarra e Battaglia, eleito pela torcida a principal peça para vencer um Apertura que parecia distante.
Os legados dessa conquista são o surgimento de novos valores, como os meias Cristian Chávez, Jesús Dátolo e Lucas Viatri, peças importantes nessa conquista ao lado dos experientes Riquelme, Battaglia e Morel Rodríguez. Além da volta por cima do técnico Carlos Ischia, pupilo de Carlos Bianchi. No final, o treinador conseguiu contornar os diversos focos de crise, colocando os Xeneizes novamente na briga pelo título.
Após um ano aquém das expectativas – a perda do Clausura para o maior rival e a eliminação da Libertadores pelo Fluminense, além de todos os outros entraves dentro e fora de campo – a torcida boquense terá um Natal de alívio e redenção, com o Boca campeão e o River amargando a pior temporada de sua história na Argentina, na lanterna do campeonato. No fim, a mística do Boca fez a diferença.
Um comentário:
Exquisita comparação, mas acho que vale:
O chefe do governo da Cidade de Buenos Aires, Mauricio Macri foi presidente de Boca.
Um das personagens mais importantes de San Lorenzo é o apresentador e produtor de televisão Marcelo Tinelli.
O Chefe de Gabinete da Cristina Kirchner é Sergio Massa, ex- prefeito de Tigre...
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