O Brasileirão 2008 segue indefinido. Título em aberto, vagas na Libertadores e rebaixamento serão definidos apenas na última rodada no campeonato de maior disputa da era dos pontos corridos. Algumas reviravoltas o marcaram: no início, um Flamengo parecia que ia deslanchar, mas ficou uma longa série de jogos sem vencer e a irregularidade comprometeu o hexa rubro-negro e até mesmo a Libertadores, que parecia tão certa. O Grêmio, de péssimo primeiro semestre, começou a manter regularidade impressionante, chegando a abrir 11 pontos de vantagem sobre o São Paulo após a vitória de 1-0 no Olímpico, em agosto. Vantagem essa pulverizada pelo próprio São Paulo a partir desta mesma derrota para o Grêmio, numa série de 17 jogos sem derrota – 11 vitórias e seis empates. E quando o São Paulo tinha tudo para ratificar o título em casa, o empate para o Fluminense deixou o campeonato ainda mais improvável em sua derradeira rodada.
Claro que a vantagem é toda sãopaulina, pois um empate basta aos comandados de Muricy Ramalho. A seu favor, o São Paulo carrega a marca de ser o time com menos derrotas na era do Brasileirão de pontos corridos, com apenas 16 derrotas. Menos da metade do outro postulante ao título, o Grêmio, que vem a seguir com 33. A série invicta e o bom retrospecto dão toda vantagem ao São Paulo, mas do outro lado está um Goiás que sempre endureceu quando atuou contra os times que brigam pelo título e pela Libertadores: Nos jogos contra São Paulo, Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo, ampla vantagem esmeraldina: nove jogos, cinco vitórias, dois empates e duas derrotas. Além do bom retrospecto, a promessa gremista é de uma belíssima mala branca aos goianos em caso de vitória. Além disso, um dos principais jogadores do elenco esmeraldino, Paulo Baier, prometeu a vitória ao pai, gremista. Incentivos existem e o Goiás não parece ser do tipo "corpo-mole", como ficou provado na última rodada, ao buscar um imprrovável empate com o Flamengo após desvantagem de 3-0.
Por isso, o hexa que parecia tão fácil outrora, caminha agora sob uma linha tênue. Com a vantagem do São Paulo em poder empatar, como atuará o time de Muricy, jogando "fora de casa"? Atacará ou esperará o Goiás em seu campo para contra-atacar? Como reagiria o Tricolor em caso de gol esmeraldino? Há muitas variáveis envolvidas na partida. E para apimentar o campo das improbabilidades, eis algumas que assolaram o futebol brasileiro neste ano:
Flamengo X América/MEX, oitavas da Libertadores – A vantagem de 4-2 obtida no México permitia que a equipe carioca perdesse por até 2-0 jogando no Maracanã lotado. A certeza virou tragédia. Com um Cabañas inspirado e um Flamengo de salto alto, a eliminação foi inevitável e dolorosa, no jogo-despedida de Joel Santana do Flamengo.
Sport X Corinthians, final da Copa do Brasil – Após boa arrancada, o Corinthians chegou como favorito nos confrontos frente aos rubro-negros, também de ótima campanha. Após a boa vantagem de 3-0, nem mesmo o gol de Roger segurou a euforia corinthiana, que podia perder por um gol de vantagem na Ilha do Retiro. Se marcasse gol na Ilha, a tarefa do Leão ficaria ainda mais árdua. Mas uma atuação decepcionante da equipe – especialmente de Felipe – fez com que um apático Corinthians deixasse o título escapar diante de um eficiente Sport na vitória por 2-0.
Fluminense X LDU, final da Libertadores – Após perder o primeiro jogo por 4-2, o Flu tinha a missão de marcar dois gols de diferença, para poder ao menos chegar aos pênaltis. Aos cinco minutos, Bolaños deixou a missão tricolor ainda mais árdua. Uma atuação quase perfeita de Thiago Neves fez com que o Fluminense chegasse ao 3-1. Quase, porque após os três gols de redenção, o camisa 10 desperdiçou um dos pênaltis na decisão, fazendo com que a LDU chegasse ao topo da América.
Um dos maiores trunfos do São Paulo é Muricy. Um técnico que consegue – quase sempre com eficiência – manter seus jogadores concentrados e longe do oba-oba da mídia e da torcida. Mas um gol, um dia ruim, pode pôr tudo a perder para um título que parecia tão improvável e depois, tão palpável. Ainda mais se considerarmos que o Grêmio tem ótimas chances de vencer a sua partida, frente ao Atlético/MG.
Claro que a vantagem é toda sãopaulina, pois um empate basta aos comandados de Muricy Ramalho. A seu favor, o São Paulo carrega a marca de ser o time com menos derrotas na era do Brasileirão de pontos corridos, com apenas 16 derrotas. Menos da metade do outro postulante ao título, o Grêmio, que vem a seguir com 33. A série invicta e o bom retrospecto dão toda vantagem ao São Paulo, mas do outro lado está um Goiás que sempre endureceu quando atuou contra os times que brigam pelo título e pela Libertadores: Nos jogos contra São Paulo, Grêmio, Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo, ampla vantagem esmeraldina: nove jogos, cinco vitórias, dois empates e duas derrotas. Além do bom retrospecto, a promessa gremista é de uma belíssima mala branca aos goianos em caso de vitória. Além disso, um dos principais jogadores do elenco esmeraldino, Paulo Baier, prometeu a vitória ao pai, gremista. Incentivos existem e o Goiás não parece ser do tipo "corpo-mole", como ficou provado na última rodada, ao buscar um imprrovável empate com o Flamengo após desvantagem de 3-0.
Por isso, o hexa que parecia tão fácil outrora, caminha agora sob uma linha tênue. Com a vantagem do São Paulo em poder empatar, como atuará o time de Muricy, jogando "fora de casa"? Atacará ou esperará o Goiás em seu campo para contra-atacar? Como reagiria o Tricolor em caso de gol esmeraldino? Há muitas variáveis envolvidas na partida. E para apimentar o campo das improbabilidades, eis algumas que assolaram o futebol brasileiro neste ano:
Flamengo X América/MEX, oitavas da Libertadores – A vantagem de 4-2 obtida no México permitia que a equipe carioca perdesse por até 2-0 jogando no Maracanã lotado. A certeza virou tragédia. Com um Cabañas inspirado e um Flamengo de salto alto, a eliminação foi inevitável e dolorosa, no jogo-despedida de Joel Santana do Flamengo.
Sport X Corinthians, final da Copa do Brasil – Após boa arrancada, o Corinthians chegou como favorito nos confrontos frente aos rubro-negros, também de ótima campanha. Após a boa vantagem de 3-0, nem mesmo o gol de Roger segurou a euforia corinthiana, que podia perder por um gol de vantagem na Ilha do Retiro. Se marcasse gol na Ilha, a tarefa do Leão ficaria ainda mais árdua. Mas uma atuação decepcionante da equipe – especialmente de Felipe – fez com que um apático Corinthians deixasse o título escapar diante de um eficiente Sport na vitória por 2-0.
Fluminense X LDU, final da Libertadores – Após perder o primeiro jogo por 4-2, o Flu tinha a missão de marcar dois gols de diferença, para poder ao menos chegar aos pênaltis. Aos cinco minutos, Bolaños deixou a missão tricolor ainda mais árdua. Uma atuação quase perfeita de Thiago Neves fez com que o Fluminense chegasse ao 3-1. Quase, porque após os três gols de redenção, o camisa 10 desperdiçou um dos pênaltis na decisão, fazendo com que a LDU chegasse ao topo da América.
Um dos maiores trunfos do São Paulo é Muricy. Um técnico que consegue – quase sempre com eficiência – manter seus jogadores concentrados e longe do oba-oba da mídia e da torcida. Mas um gol, um dia ruim, pode pôr tudo a perder para um título que parecia tão improvável e depois, tão palpável. Ainda mais se considerarmos que o Grêmio tem ótimas chances de vencer a sua partida, frente ao Atlético/MG.
Um comentário:
Muricy é um trunfo mesmo, pois faz de tudo pra evitar o já ganhou, mas a missão do são paulo é complicada.
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