Afinal, de um lado tínhamos um clube raçudo, atual vice-campeão da Libertadores, que sempre foi famoso por sua eficácia em jogos mata-mata, enquanto que do outro lado havia um modesto campeão Goiano, mero coadjuvante de Vila Nova e Goiás em seu próprio Estado.
Ledo engano, já que o improvável aconteceu. E não é que o time bicampeão brasileiro e tetracampeão da Copa do Brasil sucumbiu a força (?) do remendado e refugado tricolor goiano?
Pois convenhamos, o Atlético é uma verdadeira colcha de retalhos. A defesa conta com o veterano Jairo, o rodado lateral Barão e o canhoto Julinho (sim, é aquele promissor lateral do Paulista que foi para o Corinthians e mal jogou na equipe).
Já o meio-campo da equipe relembra o Gama quando rebaixado à Série B: Pituca, Robston e Lindomar, todos estavam lá. Ao lado deles, o craque do time, o habilidoso, porém instável Anaílson. O ataque tem o esquecido Adriano Magrão (ex-Fluminense) e uma dupla vinda da Bahia formada por Sorato e Neto Potiguar. É mole?
Ok, ok. A equipe do Grêmio também não é lá “essas coisas”. Pior do que perder peças importantes como Diego Souza, Tuta, Tcheco, Gavillán e o técnico Mano Menezes, foi não saber repor estes desfalques com inteligência.
Atualmente, excetuando o promissor zagueiro Leo e o experiente Eduardo Costa, salvam-se mais alguns outros bons nomes, e só. Amostra de como a diretoria tricolor investiu muito mal em suas contratações.
“Trocou” laterais com o rival Inter e levou a pior, quando ficou com o fraco Hidalgo e perdeu o perigoso Bustos. Junto com o peruano vieram mais atletas de qualidade duvidosa como Tadeu (ex-Juventude), Perea (ex-Bordeaux) ou Júnior (ex-Flamengo). Isso, sem comentar a contratação do contestado Roger “chinelinho”.
Todo este episódio também serve para mostrar como alguns Estaduais têm equipes com qualidades sofríveis e que só servem para enganar os tolos dirigentes cm resultados banais e goleadas fáceis. Vale lembrar que até a derrota para o Atlético na partida de ida, os gaúchos ainda permaneciam invictos na temporada.
Em menos de um mês o time foi do céu ao inferno. Duas derrotas, duas eliminações precoces e início de crise no Olímpico. Quem sabe assim, a direção aprenda a lição e não cometa os mesmos erros que originaram este fracasso. Erros como a inexplicável demissão de Vagner Mancini, que foi preterido pelo ineficiente Celso Roth sem ao menos perder um jogo.
E que venha o São Paulo. Sim, o São Paulo. No longínquo 11 de maio.
4 comentários:
Realmente, baita incompetência da diretoria gremista.
O primeiro semestre foi pro ralo.
Abraço,
Felipe Leonardo
Não é preciso ser nenhum gênio do futebol pra perceber a sfalhas desse lamentável episódio. Se a ineficiencia foi do técnico ou dos jogadores, fica a duvida no ar... No segundo tempo o grêmio até que voltou pressionando mais, mas ainda sim continuou sofrendo contra-ataques perigosos, Lindomar e Adriano Magrão retalhos do tricolor goiano ou não tiveram lá seus 90 min de edredon ;)
p.s: tem presentinho pra vocês, lá no blog - dia 8/04/2008.
abraço e sucesso ;)
Trocando em miúdos, uma grande pipocada.
Mas do jeito que o Mancini foi vazado do Grêmio, não seria justo que o tricolor se desse bem...
Abraço!
A saída do Mancini foi inexplicável. Ah, o Barão começou no Inter. é fraquinho.
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