A fama continua?
Talvez o Cruzeiro tenha sido o representante brasileiro que apresentou um melhor futebol. Embalado pelo goleador boliviano Marcelo Moreno, artilheiro do torneio com 8 gols, e cientes da conquista do título estadual, os mineiros tinham tudo entrar como favoritos. Tinham. Além de Moreno, a Raposa conta com os avanços de Jadílson e Apodi, a presença surpresa de Ramires e a habilidade de Guilherme. O jeito é torcer para que Adílson Baptista consiga corrigir as falhas defensivas que o time apresenta.
Enquanto isso, o Boca Juniors espera confirmar sua fama de “carrasco brasileño”. A boa fase no torneio nacional faz o atual campeão crer ainda mais no bi. O esquema de Carlos Ischia é envolvente e prioriza o toque de bola e os lançamentos
Boca Juniors 55% Cruzeiro 45%
RIVER PLATE X SAN LORENZO
Clássico tem favorito?
Fazia tempo que o River Plate não atravessava uma fase tão boa. O líder do Clausura argentino não passou sustos e de quebra, foi o que mais marcou gols: 14. O estilo implantado por Diego Simeone faz com que Los Millionarios pressionem o adversário e tomem conta da partida. Todo cuidado com o trio gringo formado por “Loco” Abreu (vice-artilheiro do torneio, com 6 gols), Falcão Garcia e Alejandro Sánchez é pouco. O problema é a juventude e a inexperiência de sua frágil zaga.
Por outro lado, a vida para o San Lorenzo não está tão fácil. Mesmo 3º no nacional, Ramón Diaz não consegue montar um padrão tático para o time. Além disso, reforços como Andrés D’Alessandro e Bernardo Romeo não rendem o esperado. Quem anda fazendo seus golzinhos é o veterano Nestor Silvera. Aliás, o time de Almagro só assusta nos cruzamentos dos inconstantes Héctor Gonzáles e Diego Placente. Pouco? Vale lembrar que ambos já se enfrentaram em 2008 e o jogo foi
River Plate 50% San Lorenzo 50%
FLAMENGO X AMÉRICA
Goleiros em alta
Rumores de que o time priorizará o campeonato estadual e a provável saída de Joel Santana durante o torneio prejudica os planos do Flamengo. Para piorar, o Fla, dono das segundas melhores campanha e defesa, não está tão atuando bem e não tem peças de reposição. Porém, um time que tem Bruno, Leonardo Moura, Juan e Kléberson merece atenção. Principalmente se Renato Augusto e Ibson aparecerem mais durante as partidas. Afinal, convenhamos, a equipe ainda não passou por grandes desafios...
Último colocado no campeonato mexicano, o América utiliza esta Copa como a última chance de redenção. É um time muito difícil de ser batido em casa por causa da altitude. Mesmo tendo a defesa mais vazada dentre os 16 classificados (10 gols), possui o ótimo goleiro Ochoa. O experiente paraguaio Salvador Cabañas (artilheiro da Libertadores – 2007) e os hábeis Juan Mosqueda e José Castro são perigosos. Mas a falta de fluidez que o time apresenta durante seus jogos é preocupante. Desliga-se da partida.
Flamengo 60% América 40%
SÃO PAULO X NACIONAL
Cruzamentos para que te quero
A fase do São Paulo, atual bicampeão brasileiro, não é das melhores. Apesar de ter mexido pouco na equipe, o Tricolor não consegue demonstrar a mesma desenvoltura de 2007. Dos reforços, apenas Adriano emplacou. O time de Muricy é totalmente dependente dos cruzamentos na área e das jogadas de bola parada cobradas por Jorge Wágner. Só ataca pelo meio quando Hernanes tem seus lampejos. A esperança é que o retorno de Alex Silva e a estréia de Jancarlos façam a zaga se acertar e o time emplacar.
O Nacional, por sua vez, vive uma ótima fase. Líder do campeonato uruguaio já está invicto há 7 jogos. Graças ao tamanho pequeno do seu estádio, costuma exercer dominar as ações quando joga
São Paulo 60% Nacional 40%
FLUMINENSE X ATLÉTICO NACIONAL
Jogo de favas contadas
Instabilidade. Não há melhor palavra para definir o Fluminense neste ano. Quando parece que o time engrena, alguma coisa acontece. Os números dos cariocas na 1ª fase enganam. Mesmo sendo a defesa menos vazada, com 3 gols, todos vêem que há espaços mal cobertos e certas falhas individuais. No papel, o leve time de Renato Gaúcho encanta com as boas descidas dos laterais Gabriel e Júnior César, a versatilidade de Arouca e os gols da dupla Washington - Cícero. Mas Thiago Neves alterna demais.
A má campanha do Atlético Nacional no fraco campeonato colombiano mostra como a equipe é limitada. Certamente só classificou-se por que estava num grupo muito fraco. O que pode mudar este cenário é a ascendência do atual bicampeão local. Os alas Juan Zuñiga e Harold Martinez são velozes e o avante paraguaio Carlos Villagra faz seus golzinhos. E só. A equipe até que tem habilidade e não toca a bola tão mal. Falta, porém, algum craque decisivo.
Fluminense 75% Atlético Nacional 25%
Nenhum comentário:
Postar um comentário